A situação do prefeito de Go­iânia, Paulo Garcia (PT), não é das melhores. O governo federal promete apoio, mas os recursos — vários milhões de reais — não chegam. O projeto Macambira-Anicuns parece a “cabeça de burro” enterrada da gestão do petista-chefe. A obra recomeça, mas não sai do lugar. Há quem acredite que a síndrome de Pedro Wilson acometeu o gestor e sua equipe.

Para piorar a situação da prefeitura, além do ICMS em queda — a equipe paulo-garcista não faz um trabalho técnico competente para elevar o índice —, o prefeito enfrenta oposição da Câmara Municipal e da sociedade organizada e não consegue aprovar o aumento da planta de valores, consequentemente não pode elevar o IPTU da capital. A votação da planta está travada na câmara. Mesmo reduzindo o aumento de mais de 50% para 39,8%, Paulo Garcia não consegue aprová-lo. Porque falta-lhe o apoio até dos aliados. O que fazer. Há indícios de que, como o aumento não será aprovado, o prefeito pode retirar a proposta e fazer apenas a correção inflacionária.