Paulo Ortegal caminha para ser vice de Iris Rezende
05 janeiro 2020 às 00h01
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Mas o prefeito de Goiânia também não recusaria um vice indicado pelo governador Ronaldo Caiado
Nascido para a diplomacia, Paulo Ortegal, da linha de frente da equipe do prefeito Iris Rezende (MDB) no Paço Municipal, é discreto e silencioso. Numa palavra, um gentleman.
Gosta de política? Sim. Mas o que aprecia mesmo é ser um homem público – tão decente e distinto quanto competente – e de trabalhar ao lado do prefeito de Goiânia, Iris Rezende.
Mas, afinal, Paulo Ortegal quer ser vice de Iris Rezende na eleição de 4 de outubro deste ano? Da boca de Paulo Ortegal nenhum jornalista vai ouvir um “sim”, ao menos não neste momento. Porque simplesmente ele não pleiteia a vice e, aliás, nenhum mandato eletivo. Trata-se de um homem – de uma sensatez que impressiona – sem ambições políticas.
A ressalva é que Paulo Ortegal é um homem de missões, principalmente é um técnico que cumpre missões dadas por seu aliado e, de fato, amigo Iris Rezende. Portanto, se o prefeito disser: “Paulo, você será o meu vice”. Ortegal, com sua elegância de diplomata do circuito Elizabeth Arden, certamente responderá: “Sim, vamos lá”.
Por que Iris Rezende gostaria de ter um vice como Paulo Ortegal (e talvez Silvio Fernandes, do DEM, ou Wilder Morais, do Pros)? Porque, no caso de deixar a prefeitura para disputar algum mandato em 2022 – com sua saúde de ferro, pode-se esperar tudo do decano emedebista, cuja paixão é a política –, gostaria de deixar no cargo um gestor que segue seu método de trabalho. Pode-se sugerir que Paulo Ortegal é o “guardião” de tal método e o seguiria à risca, acrescentando, é claro, suas características.
É preciso frisar, porém, que, se Paulo Ortegal é, no momento, o preferido de Iris Rezende, não significa que está totalmente definido. Se o governador Ronaldo Caiado, do DEM, propuser uma composição com o emedebista, sugerindo um vice, dificilmente o prefeito recusará o nome. Os dois estão afinadíssimos.