Bastidores
É consenso que Eurípedes Júnior, superando problemas judiciais, assumirá mandato de deputado federal, no início de 2015. O presidente do Pros é uma das principais pontes entre o governador de Goiás, Marconi Perillo, e a presidente Dilma Rousseff. Eurípedes Júnior tem mais prestígio junto à presidente Dilma Rousseff que os deputados do PT e do PMDB de Goiás juntos. Motivo: controla uma forte bancada de deputados federais.
A presença de Olavo Noleto na chefia de gabinete está melhorando a interlocução do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), com vários grupos políticos, tanto da situação quanto das oposições, e com a sociedade. Com talento para a diplomacia, desenvolvido nos seus anos de Brasília, trabalhando ao lado do ex-presidente Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, Olavo Noleto sabe como aproximar aliados, rebeldes e adversários. Aos poucos, Paulo Garcia está percebendo que gestor não faz oposição a gestor. Por isso melhorou o diálogo com o governador Marconi Perillo (PSDB), que, por sinal, mantém uma conversa positiva com a presidente Dilma Rousseff. Olavo Noleto é um avião. Espera-se que, porém, Paulo Garcia não lhe corte as asas.
O deputado federal Heuler Cruvinel é o nome do PSD para assumir a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos. O parlamentar de Rio Verde quer o cargo e já comunicou isto à cúpula de seu partido. Para o lugar de Heuler Cruvinel na Câmara dos Deputados iria Sandes Júnior (PP). Noutras palavras, o PP perderia espaço no governo, mas ganharia um deputado federal. Se não for convocado, o PSD vai indicar o deputado estadual Francisco Júnior para uma secretaria. Para seu lugar na Assembleia Legislativa iria o suplente Júlio da Retífica.
Sem Túlio Isac para defendê-lo, o governador Marconi Perillo tende a bancar Talles Barreto para líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás, em 2015. O petebista Talles Barreto, visto como um político articulado e leal, está cada vez mais próximo do governador Marconi Perillo.
Palavra oficial do deputado federal Vilmar Rocha: “A Prefeitura de Goiânia não está no meu radar político”. De Vilmar Rocha: “O pato anda, nada e voa. Tudo isto ele faz mais ou menos. O peixe só nada, mas faz isto muito bem. Sou como os peixes: adoro fazer política, mas não quero mais disputar mandatos legislativos. Assim, em 2018, devo disputar o governo de Goiás ou, sobretudo, mandato de senador”.
Se o PSD lançar candidato a prefeito de Goiânia, sustenta Vilmar Rocha, os dois nomes mais cotados são Virmondes Cruvinel Filho, deputado estadual eleito, e Francisco Júnior, deputado estadual. É provável que Virmondes Cruvinel seja o vice de Jayme Rincon, do PSDB.
O deputado federal Sandes Júnior (PP) — que a presidente Dilma Rousseff costuma chamar de “meu Sandes” — está preparado para ser vice de Jayme Rincón na disputa pela Prefeitura de Goiânia.
De Sandes Júnior: “José Eliton deve assumir o governo de Goiás no início de abril de 2018 e, em seguida, deve disputar a reeleição”. O deputado federal Thiago Peixoto (PSD) é cotado para ser vice de José Eliton. Mas sabe-se que o PSDB vai tentar emplacar o deputado federal eleito Giuseppe Vecci na vice.

[caption id="attachment_22650" align="alignleft" width="300"] Governador Marconi Perillo e a jornalista Patrícia Moraes | Foto: Renan Accioly[/caption]
O suplemento Opção Cultural, do Jornal Opção, recebeu uma placa do Conselho Estadual de Cultura pelos serviços prestados à cultura, durante a entrega do Troféu Jaburu.
Na homenagem, realizada na terça-feira, 2, no Palácio das Esmeraldas, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse que o Jornal Opção é o único jornal de Goiás que tem um suplemento verdadeira e integralmente cultural. Os demais jornais têm cadernos de entretenimento, nos quais há um espaço mínimo para cultura.
A placa foi entregue pelo governador Marconi Perillo à jornalista Patrícia Moraes, diretora-editora executiva e editora de política do Jornal Opção.
Marconi Perillo frisou que, enquanto for governador de Goiás, não vai faltar recurso para o setor cultural. O Conselho Estadual de Cultura vai ficar vinculado à Casa Civil e à Governadoria.
De um deputado do PMDB: “Se conseguirmos eleger Helio de Sousa como presidente da Assembleia Legislativa de Goiás vamos impor uma derrota ao governador Marconi Perillo”. “Apoiar Helio de Sousa na Assembleia é um desafio a Marconi Perillo”, acrescenta o parlamentar. Ele admite que o líder do DEM tem se encontrado, com frequência, com deputados do PMDB e do PT.
O governo de Goiás planeja ter, com a reforma administrativa, a estrutura mais enxuta de todos os Estados do País. O governador Marconi Perillo quer uma máquina pública funcionando de maneira mais rápida. Mais: quer seus auxiliares trabalhando em conjunto pelo governo, não para interesses particulares ou de grupos. A junção de secretarias vai aproximar assuntos afins. Cultura e educação, por exemplo, não tem mesmo porque ficarem separadas.
A “Folha de S. Paulo” dá como certo que o goiano Cleovan Siqueira, apoiado pelo presidente do PSD nacional, Gilberto Kassab, vai conseguir organizar o Partido Liberal (PL) em 2015.
O saldo positivo da balança comercial de Goiás em novembro — US$ 111,4 milhões — indica que o Estado continua no rumo certo, ao contrário de outras unidades da federação. E, claro, do próprio País.
Pelo seu amplo entendimento do que é a comunicação moderna, cada vez mais feita na internet, o jornalista João Bosco Bittencourt está muito forte para ocupar cargos mais altos no governo de Marconi Perillo. João Bosco Bittencourt e Marconi Perillo se entendem por música. Sobretudo, o tucano-chefe aprecia a agilidade e a competência do jornalista para expor suas ideias e projetos na imprensa tradicional e no mundo da comunicação virtual.
Está cada vez mais claro que a Operação Monte Carlo, ao menos a tentativa de envolver alguns políticos, era um esquema criado por aliados do ex-presidente Lula com o objetivo de esmagar politicamente o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o ex-senador Demóstenes Torres e o DEM. Na semana passada, o Ministério Público de Goiás isentou o governador Marconi Perillo de qualquer envolvimento com a Operação Monte Carlo-Carlos Cachoeira. O tucano-chefe tem razão quando exige retratação daqueles que fizeram um carnaval no seu depoimento numa CPI.