Fernando Haddad, com o PT em crise, é considerado pesado demais para ser carregado
Se admitir que pode não ter condições de disputar a eleição para presidente da República em 2018, Lula da Silva estará sepultado politicamente. Como todos os petistas, o chefão vai dizer, em todos os lugares, que vai disputar.
Nos bastidores do PT, a conversa é outra. Lula, para grupos seletos, tem sugerido que, se for preso ou mesmo apenas condenado em segunda instância, dificilmente terá condições de ser candidato a presidente. Mesmo se puder, vai enfrentar uma campanha pesada, tipo: “Você votará num candidato que foi condenado à prisão?” Por isso, o partido e Lula tendem a apresentar um Plano H, de Fernando Haddad (PT), e um Plano C, de Ciro Gomes (PDT).
Fernando Haddad é um lula-boy, mas não tem presença nacional e, mesmo em São Paulo — foi prefeito da capital —, não é bem-visto como gestor. Do ponto de vista estritamente eleitoral, teria de ser carregado. Com Lula da Silva desgastado, não é nada fácil carregar um candidato pesado como o petista — que se tornaria um fardo.
Por isso, há quem no PT, até o próprio Lula, postule que seria mais consistente apoiar Ciro Gomes para presidente. Porque o postulante do PDT tem luz própria, e é conhecido no país. O PT, se o apoiar, entraria como uma força importante, mas não necessariamente a mais relevante. O pedetista é um nome que agrada parte da sociedade brasileira, por ser posicionado e por ter experiência administrativa — já foi governador do Ceará e ministro do governo de Itamar Franco.
Ciro Gomes não está só, uma boa equipe está a formular o PROJETO BRASIL NAÇÃO, em especial Mangabeira Unger e Bresser Pereira.
O Ciro Gomes tem a ficha limpa e mais de 35 anos de experiência. Possui boa inteligência para administrar. O seu discurso pode unir a classes C e B facilmente.
O PT terá candidato próprio. É ingenuidade pensar que não. Se o PT apresentou Dilma duas vezes, com certeza apresentará algum companheiro para defender o lulopetismo. Resta saber quem.
Será uma eleição do cada um por si. Todos estão ávidos para crescer em um cenário pós-Lula, pós-tucanato, pós-PMDB-no-poder. Todos querem ser a nova esquerda e todos querem ser a nova direita, mesmo que se digam de centro para tornar suas candidaturas palatáveis ao eleitor.
Eu aposto em uma eleição com mais de 20 candidatos e um segundo turno entre Marina e mais alguém. Se Marina teve 20% dos votos nas duas últimas eleições, é difícil acreditar que terá menos de 20% em um cenário pós-Lava-Jato. Ela estará no segundo turno. Resta saber se será contra Bolsonaro. Imagino que sim. E quando a imprensa pintar um deles com as mesmas cores do radicalismo com que pintaram Lula em 89… game over!
O Bolso-Nazi não vai ter nem 10% dos votos. Não tem tanto adolescente no país com infãncia de pai ausente que busca nesse projeto tupiniquim patético de nazista o retorno de papai.
Já a Marina, nunca teve 20% dos votos. Ela nao é conhecida, nunca administrou nada, perdeu no próprio estado e é casada com um madeireiro, apesar de carregar a bandeira da econologia.
Os votos que ela teve eram de pessoas que estavam fugindo dos outros candidatos. O Tiririca teria mais votos que ela.
Na hora que essa mulher representar uma ameaça real, vai ser fritada em 3 dias.
Iludido.
Lula deveria desistir pelo bem do país e dele mesmo, só quem perderia seria o PT.
CIRO GOMES JÁ.