O arcaísmo de João do Léo contraria a modernidade de Pirenópolis
18 novembro 2017 às 10h48
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O prefeito é o líder inconteste da vanguarda do atraso, segundo vários empresários, como os do ramo hoteleiro
Há um consenso de que o prefeito João do Léo, do DEM, está piorando a bela cidade de Pirenópolis. Turistas criticam a sujeira e a falta de criatividade de sua gestão, que seria “modorrenta”. Empresários do ramo hoteleiro reclamam com frequência da inação do gestor.
“João do Léo é provinciano e Pirenópolis, uma cidade histórica e cosmopolita, cobra um prefeito antenado com as coisas do mundo. Uma cidade inteiramente digital, por exemplo, é uma ideia notável, mas o prefeito não se interessa pelo assunto; é provável, até, que não tenha nem mesmo e-mail”, afirma um ex-prefeito.
Vários empresários têm reclamado da sujeira, o que piora a relação com turistas, muitos deles acostumados com cidades limpas e modernas (frise-se que o município recebe turistas de várias cidades brasileiras, como Brasília, e até do exterior).
Outro problema: a falta constante de energia na cidade. Uma empresária, dona de uma loja que vende chocolate, tem reclamando com frequência. João do Léo dirá, por certo, que energia é um problema da empresa que vende energia. Parece ter razão, mas não tem. Um prefeito mais ativo cobraria mais eficiência da empresa.
Os moradores da cidade não estão se sentindo representados pelo prefeito. Falta sintonia entre João do Léo e os cidadãos modernos de Pirenópolis — tanto os moradores quanto os turistas.