O prefeito Renato de Castro diz que a festa deve ser realizada na Avenida Goiás. O local será definido na segunda-feira

Reunião com promotores do Ministério Público Estadual que decidiu pela realização do Carnaval de Goianésia, mas a prefeitura não pode usar dinheiro público para bancá-lo | Foto: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Goianésia

O prefeito de Goianésia, Renato de Castro (PMDB), fechou um acordo com o Ministério Público e o município terá carnaval este ano. Os promotores Márcia Cristina, Antônio de Pádua e Luciano Miranda aceitaram a “legalidade” da festa popular e a tese da prefeitura de que dinheiro público não será utilizado para realizá-la.

Segundo o acordo entre o MP e a prefeitura, mencionado em nota enviada pela Assessoria de Imprensa de Renato de Castro, “todos os custos do carnaval serão pagos com o dinheiro arrecadado junto a iniciativa privada”. O local do carnaval será definido em audiência pública na segunda-feira, 20, na Câmara Municipal de Goianésia. Antes desta definição, o local mencionado é a Avenida Goiás.

Renato de Castro disse aos promotores, de acordo com a Assessoria de Imprensa: “A Avenida Goiás conta com um sistema de segurança muito maior que qualquer outro espaço em Goianésia, além de ser uma oportunidade de resgatar a tradição do município”.  O prefeito garante que o endereço para a festa é uma escolha dos foliões. “Sabemos que existe um grande anseio da comunidade para que o carnaval retome seu lugar de origem. Esperamos confiantes que na próxima segunda-feira tenhamos essa confirmação.”

A Assessoria de Imprensa garante que a promotora Márcia Cristina frisou que o Ministério Público não era e não é contrário à realização do carnaval de rua. Ela teria sublinhado que tão-somente o MP fez a defesa do Erário. “Nós sabemos da importância do evento para o comércio local, agora o que não pode é investir dinheiro que hoje a prefeitura não tem sobrando”, disse a representante do MP.

Renato de Castro confirmou que repassará o extrato financeiro do município ao MP. O prefeito cobra medidas judiciais contra aqueles que deixaram dívidas. É uma referência à gestão do ex-prefeito Jalles Fontoura, do PSDB.