Mesmo sob pressão do PMDB e do PT, Leonardo Lins deve permanecer no comando da Celg

21 fevereiro 2015 às 11h42

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A cúpula da Eletrobrás mandou um recado duro: não quer políticos atrapalhando a recuperação da Celg. Acredita-se que a crise da companhia de eletricidade de Goiás decorre, em grande parte, de seu uso, ao longo do tempo, para se fazer política.
O presidente da Celg, Leonardo Lins, técnico indicado pela Eletrobrás, ante a polêmica estabelecida — PMDB e PT plantaram na imprensa que vão passar a controlá-la, com Carlos de Freitas, Sebastião “Juruna” Ferreira Leite ou Antônio Gomide —, decidiu permanecer em Goiânia. Até segunda ordem. “Uma coisa é certa: o comando só muda, se mudar, após a consolidação do controle da Celg pela Eletrobrás”, diz um dirigente da companhia.
O dirigente sugere que as mudanças no comando da Celg serão feitas a partir de Brasília. “O pacote completo sai de lá; aqui, será cumprido. Mas aposto que não colocarão nenhum político na direção da companhia.”