Os profissionais frisam que, sem apoio político, a secretária não vai conseguir melhorar a saúde

Secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué | Foto: Assessoria Câmara Municipal / Alberto Maia

O senador Ronaldo Caiado, se quiser, vai indicar o próximo secretário da Saúde da Prefeitura de Goiânia. O presidente do DEM não se manifestou a respeito. Mas três nomes cotados para substituir Fátima Mrué (que os vereadores chamam de Fátima Tá na Rué) — Zacharias Calil, Paulo Daher e Silvio Fernandes — são ligados ao político.

O jornal ouviu cinco médicos e todos concluíram que Fátima Mrué perdeu legitimidade e que não conseguirá administrar a secretaria. Eles dizem que a médica falhou no planejamento. Poderia escolher um dos maiores cais e resolver seu problema de maneira eficaz e rápida. Ela teria errado ao confrontar os médicos, por ser contenciosa e não diplomática.

Sem apoio político não se vai longe. Mrué já brigou com meio mundo. Não à atoa já é chamada de “Dilma Rousseff do Cerrado”. O secretário é nomeado, portanto seu cargo é provisório. Já os vereadores têm um mandato de quatro anos. Ela perdeu “governabilidade” — dizem médicos, alguns deles ligados ao PMDB.

O que mais falta a Fátima Mrué, na visão dos médicos, é liderança.

A secretaria está pagando apenas 30 reais por um exame de dopler. É considerado como pouco pelos médicos.