Luzes de alerta estão piscando com intensidade nos escritores políticos de Iris Rezende (PMDB), Júnior Friboi (PMDB), Vanderlan Cardoso (PSB) e Antônio Gomide (PT). Há um comentário generalizado de que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), está “descolando” no momento mais perigoso — a quatro meses das eleições. Este é o momento da “afirmação” dos candidatos.

Mais: o tucano-chefe estaria se firmando como o “gestor que faz”, que une prática e teoria e que não perde tempo com discursos.

Os mais assustados com o “descolamento” de Marconi Perillo são peemedebistas. Eles admitem que a crise gerada pela indefinição do nome do candidato a governador — Iris Rezende e Júnior Friboi dialogam, se tratam bem, mas não chegam a um acordo — está favorecendo o tucano e prejudicando o PMDB. A expectativa de poder está, neste momento, inteiramente com Marconi. Peemedebistas mais articulados sugerem que as oposições estão fazendo oposição a si mesmas, não a Marconi — que está, na opinião deles, “livre, leve e soldo”. Chegam a admitir que o espaço político está “ocupado” pelo governador, como se as oposições fossem uma ausência quase absoluta.