Irista de carteirinha diz que o irismo “está dando a corda para Bruno Peixoto se enforcar”

07 fevereiro 2015 às 13h01
COMPARTILHAR
Na semana passada, o Jornal Opção ouviu dois iristas, um da velha e outro da jovem guarda. Os dois disseram que, no fundo, Iris Rezende pretende disputar a Prefeitura de Goiânia. Por enquanto, vai dizer que “não quer” e que “está velho demais”. Porém, no próximo ano, se as pesquisas o mostrarem relativamente consolidado em primeiro lugar, esquecerá o que está dizendo agora e aceitará a “convocação” dos aliados e disputará a eleição. Na verdade, se convocará, mas dirá que foi convocado e, até, pressionado pelos companheiros.
Os iristas sugerem que, na política, há “fila” e que, na fila do PMDB, há uma ordem: Iris Rezende em primeiro lugar, como hors concours, e, em segundo, Agenor Mariano, pelo fato de ser vice-prefeito de Goiânia e manter uma ligação umbilical com o peemedebista-chefe. Se é assim, por que o deputado estadual Bruno Peixoto está leve, livre e solto como possível candidato? “Iris está deixando que Bruno se enforque com a própria corda, ao se lançar candidato de maneira extemporânea”, frisa o peemedebista da velha guarda. O da jovem guarda acrescenta: “Se Bruno se viabilizar, inclusive financeiramente, aí, sim, há alguma possibilidade de apoiá-lo. Mas Iris é mesmo o nome”.
O peemedebista histórico acrescenta: “Bruno, jovem e inteligente, precisa observar, e com muita atenção, o que aconteceu com Maguito Vilela [em 1998], Henrique Meirelles, Vanderlan Cardoso e, recentemente, Júnior Friboi. Acrescente-se que os quatro tinham muito mais cacife do que o jovem Bruno”.