O prefeito não está rompendo com Ronaldo Caiado. Aliados dizem que está sendo apenas “partidário”

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, recebeu a base parlamentar do PMDB na segunda-feira, 20. Estava de bom humor e sustentou que, até o fim do ano, sua gestão deslancha. Os deputados quiseram saber por que, até agora, sua administração parece paralisada. Um aliado sugeriu que, se a dívida de curto prazo é de 600 milhões de reais, a dívida geral passa de 1,5 bilhão. Mas o que interessava mesmo aos deputados era saber o posicionamento de Iris Rezende para 2018.

Na presença dos deputados estaduais Paulo Cezar Martins, Bruno Peixoto, José Nelto, Lívio Luciano e Wagner Siqueira e do deputado federal Daniel Vilela, presidente do PMDB, Iris Rezende sublinhou que é partidário e que, em 2018, vai apoiar o candidato do partido a governador. Não se importa se o nome vai ser Maguito Vilela ou Daniel Vilela.

O apoio a Maguito ou a Daniel Vilela não significa um rompimento de Iris Rezende com o senador Ronaldo Caiado, do DEM, por quem tem apreço. Se pudesse, o prefeito filiaria Caiado ao PMDB, pois é mesmo o candidato de seus sonhos a governador. Mas o senador assegura que não irá se filiar ao partido, sobretudo porque, mesmo se se filiar, não terá garantia de que será seu candidato a governador. Ele sabe que o PMDB é controlado pelo grupo dos Vilelas. Mais: hegemônico, o grupo vai lançar candidato a governador.