Bolsonaro diz que o Exército e a Defesa Civil já estão em campo. Mas admite que, se necessário, a ajuda argentina será bem-vinda

As chuvas provocaram danos imensos na Bahia, com mortes e destruição do patrimônio público e privado. O Estado não tem como arcar sozinho com o custo da recuperação das cidades, casas, estradas e pontes. Ante uma ajuda de 80 milhões de reais (o governo liberou 200 milhões para cinco Estados), considerada insuficiente, o governador Rui Costa disse que, independentemente da posição do governo Bolsonaro, aceitará a ajuda oferecida pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández. O dinheiro do governo brasileiro é destinado à recuperação de rodovias.

Rui Costa: governador da Bahia| Foto: Reprodução

“Me dirijo a todos os países do mundo: a #Bahia aceitará diretamente, sem precisar passar pela diplomacia brasileira, qualquer tipo de ajuda neste momento. Os baianos e brasileiros que moram aqui no estado precisam de todo tipo de ajuda. Estamos trabalhando muito, incansavelmente, para reconstruir as cidades e as casas destruídas, mas a soma de esforços acelera este processo, portanto é muito bem-vinda qualquer ajuda neste momento”, disse Rui Costa.

A Argentina ofereceu ajuda para o governo brasileiro. O apoio de uma unidade especializada em reduzir danos provocados por grandes desastres, a Comissão dos Capacetes Brancos, chegou a ser oferecido. Mas o governo Bolsonaro recusou, alegando que o Exército e a Defesa Civil já trabalham na região.

Bolsonaro frisou que “a avaliação foi a de que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas pode ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições”.