“Há sete anos que não se entrega uma única casa para famílias pobres em Goianésia. Não há novas escolas, creches e postos de saúde”, afirma o possível candidato do MDB a prefeito do município, Pedro Gonçalves.

A dinastia dos “Fiãozinhos” — Renato de Castro (União Brasil) e Leonardo Menezes (deve trocar o União Brasil pelo PSD) — está no poder há sete anos e quatro meses.

Leozão Menezes: prefeito de Goianésia | Foto: Reprodução

Porém, no meio do caminho, os primos romperam a aliança política, o que motivou uma mudança até no nome político do prefeito que, de Leozão do Renatão, voltou a ser Leonardo Menezes (ou Léo). Teria sido uma exigência tanto de Fião de Castro quanto de seu filho, Renato de Castro.

Nas redes sociais e grupos de WhatsApp, os grupos de Renato de Casto e de Leozão Menezes se atacam com frequência. Uns dizem que o prefeito “traiu” o deputado. Outros respondem que o deputado “traiu” o prefeito.

Renato de Castro: deputado estadual | Foto: Reprodução

“Ora, para o povo de Goianésia, que precisa de empregos, postos de saúde, escolas, casas e creches, não importa se Renato traiu Leozão ou se este traiu aquele. A briga dos dois parece coisa de meninos mimados. Os moradores da cidade querem saber quem tem condições de gerir melhor a prefeitura — é isto o que realmente importa”, sublinha Pedro Gonçalves, que disputou a prefeitura em 2020, e perdeu por menos de 900 votos.

Se candidato, e tudo indica que disputará, Pedro Gonçalves disse ao Jornal Opção no sábado, 15, que apresentará um projeto para modernizar Goianésia e levar o município a outro patamar.

“O município já teve prefeitos, como Gilberto Naves, Otavinho Lage e Jalles Fontoura, que, dada a visão de estadista, contribuíram para um salto qualitativo. Hoje, houve um recuo. Por isso os dois ‘meninos’, Leozão e Renatão, brigam e por um protagonismo meramente politiqueiro. Porque estão em guerra, não para saber qual é o melhor, e sim qual é o pior”, sublinha Pedro Gonçalves. “Goianésia estagnou. Espero que as pessoas tenham nítida consciência disso.” (E.F.B.)