Eleitores sugerem que há quatro nomes fortes para a disputa da Prefeitura de Goiânia
10 maio 2020 às 00h00
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Iris Rezende ainda é visto como o postulante hors concours. Mas Maguito, Vanderlan, Zacharias Calil e Adriana aparecem bem
Dois políticos examinaram uma pesquisa qualitativa, feita há pouco mais de um mês, e concluem que há quatro políticos que estão sendo mais observados e avaliados pelos eleitores de Goiânia: o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, do MDB; o senador Vanderlan Cardoso, do PSD, o deputado federal Zacharias Calil, do DEM, e o ex-governador Maguito Vilela, do MDB. O “recall” de cada um é surpreendente. (Os demais postulantes são menos conhecidos, portanto não foram avaliados negativamente. E há um detalhe extra: os eleitores falam na “necessidade” de renovação na política da capital.)
Poucos lembram que Maguito Vilela foi governador de Goiás, entre 1995 e 1998 — há 22 anos (ou seja, uma geração). Ele é lembrado como ex-prefeito de Aparecida de Goiânia. Sua avaliação é positiva por causa de sua gestão na cidade vizinha.
Vanderlan Cardoso, embora tenha sido prefeito de Senador Canedo há vários anos, não é lembrado como senador. É sempre citado como o prefeito que “consertou” e “reinventou” o município do entorno da capital como “uma cidade de fato”. Os eleitores não têm ideia do que está fazendo no Senado.
Iris Rezende é avaliado por sua história. Ele é visto como um gestor eficiente, que enfrenta as crises serenamente, sem alarde. É apontado como tocador de obras e um gestor que, se não é muito criativo, faz o que precisa ser feito.
Zacharias Calil é mais lembrado como “o médico que separa siamesas” do que como deputado federal. Não é visto como político, embora seja deputado há mais de um ano. É um político que não tem a imagem de político tradicional, o que é positivo, eleitoralmente.
Por enquanto, os favoritos para a disputa são Iris Rezende e Vanderlan Cardoso. Quando o segundo é retirado do páreo, nenhum outro pré-candidato aparece bem, mas quem salta para o segundo posto, em geral, é Adriana Accorsi, do PT, seguida de Zacharias Calil. Na verdade, além da petista e do democrata, quase todos — Elias Vaz, Francisco Júnior, Major Araújo e Virmondes Cruvinel — sobem um pouco com a “retirada” do senador.