O recado preciso parece ser: a estrutura da OAB-Goiás deve ser utilizada em apoio à candidatura do presidente Enil Henrique à reeleição
Há provas cabais de que o presidente da OAB-Goiás, Enil Henrique de Souza Filho [foto acima], está usando as estruturas da Ordem para pavimentar sua reeleição? Se não há provas cabais, há pelo menos indícios de que quem não apoia a candidatura de Enil Henrique começa a ser perseguido e afastado da OAB. Em ofício datado de sexta-feira, 14, Enil Henrique comunica a Júlio César do Valle Machado, uma das referências da advocacia qualitativa em Goiás: “Valho-me do presente para comunicar-lhe de minha decisão, irrevogável, de destitui-lo do cargo de presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem desta Seccional”. Curiosa e sintomaticamente, não há uma linha — ou melhor, uma palavra — explicando o motivo real (ou irreal) da destituição.
Por que a destituição se Júlio César [foto acima] faz um trabalho apontado por todos os seus companheiros como “competente” e “ético”? Simples: ele apoia a candidatura de Flávio Buonaduce para presidente da OAB.
Do ponto de vista do grupo de Enil Henrique, todo aquele que estiver em algum posto importante (ou não) na OAB não pode apoiar a candidatura de Lúcio Flávio Paiva e Flávio Buonaduce. Configura quase “crime” apoiar os dois Flávios. Para continuar na OAB é preciso declarar apoio a Enil Henrique? Pode ser o recado do ofício… dirigido não apenas a Júlio César, mas a todos os demais que não querem apoiar a reeleição do presidente da OAB.
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