A empreiteira teria dado mesada para um irmão do ex-presidente da República

Lula da Silva, ex-presidente da República, e Emilio Odebrecht, o poderoso chefão da Odebrecht: “Amigos”

A revista “Veja” desta semana traz uma reportagem especial sobre um delator da Odebrecht que faz revelações (ao Ministério Público Federal) sobre o ex-presidente Lula da Silva — sim, aquele que não lembra nem quanto recebe por mês. A reportagem de Thiago Bronzatto revela que o delator confessou que a empreiteira pagou mesmo a reforma do sítio de Atibaia (em São Paulo), que teoricamente seria do “Amigo” (Lula da Silva).

A Odebrecht admite que “patrocinou o filho mais novo de Lula e pagou mesada em dinheiro a um dos irmãos” do ex-presidente da República. A empreiteira tratava mesmo como “Amigo”. A relação era praticamente de avô para neto, ao mesmo segundo a versão do delator.

A empreiteira relata que comprou mesmo “um lote para abrir o Instituto Lula” e bancou palestras do ex-presidente. A Odebrecht atendia a pedidos pessoais do petista-chefe, segundo a reportagem da “Veja”.

O ex-presidente Lula tem dito, em suas respostas à imprensa, que não é dono do sítio de Atibaia e que mantinha relações republicanas com políticos e empresários.