Crise da gestão de Iris Rezende pode levar Goiânia a ter de 7 a 8 candidatos a prefeito em 2020
22 abril 2018 às 00h00
COMPARTILHAR
Os nomes mais cotados são Vanderlan Cardoso, José Vitti, Francisco Júnior, Waldir Soares e Adriana Accorsi
Na Câmara Municipal, os vereadores chamam o prefeito de Goiânia de Iris “Mauzende” — numa referência explícita ao caos administrativo da capital. Os parlamentares avaliam que o alcaide — o termo é uma ironia ao passadismo do emedebista — não terá condições de reorganizar o setor de saúde, depois do desmonte promovido pela secretária Fátima Mrué, e, até agora, não está conseguindo manter a cidade limpa. Os vereadores frisam que a capital é a cidade “mais encardida” da Grande Goiânia.
Ante a crise, a sucessão de Iris Rezende está nas ruas. Os partidos políticos planejam usar a eleição de outubro de 2018 como uma espécie de laboratório para a disputa de 2020.
O empresário Vanderlan Cardoso deve ser o candidato do PP. O ministro Alexandre Baldy, que planeja disputar o governo de Goiás em 2022, hipoteca apoio à sua candidatura.
Apesar do desgaste e da falta de estrutura, o PT vai bancar a deputada estadual Adriana Accorsi, ou o deputado estadual Luis Cesar Bueno.
Se melhorar a gestão, Iris Rezende disputa a reeleição; se não melhorar, lançará Agenor Mariano (o preferido) ou Andrey Azeredo (tem decepcionado na presidência da Câmara Municipal), ambos do MDB. Daniel Vilela, se não for eleito para o governo, é um dos nomes fortes do emedebismo. O prefeito não tem muito interesse em apoiá-lo, mas pode ter de engoli-lo.
O PSD decidiu: seu nome é Francisco Júnior. Em 2016, embora não tenha ficado entre os primeiros colocados, conquistou parte do eleitorado, que o avaliou como moderno e criativo.
O PSL vai com o delegado Waldir Soares. O deputado não foi bem 2016, mas está mais experiente e pode surpreender.
O PSDB deve lançar José Vitti, que, embora seja de Palmeiras de Goiás, está fincando pé na capital.