Campanha ressuscitará “fantasmas” de Goiás
12 julho 2014 às 10h34
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A venda dos armazéns da antiga Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Goiás (Casego) deve aparecer durante a campanha. E contra Iris Rezende (PMDB). A intenção é tornar claro que as bandeiras da ética, da moral e da decência política não poderão ser usadas pelos peemedebistas. Contudo, tais bandeiras podem ser usadas por Ronaldo Caiado (DEM). O democrata é visto como um político decente. A questão é: como levantará essas bandeiras — que tem defendido ao longo dos anos — ao lado de Iris?
Uma coisa é certa: a ressurreição da Casego, da Caixego, BEG e companhia serão pontuais na campanha. Mas certamente não deverá ser ouvida nos discursos do governador Marconi Perillo (PSDB), o maior adversário de Iris nesta campanha. O governador não deverá partir para o ataque direto contra as chapas de oposição. Ao contrário, segundo garantem os governistas.
Marconi deverá concentrar esforços para mostrar as obras que fez e apresentar propostas. Entretanto, nada impede que seus aliados “batam”. Aliás, isso deverá, de fato, ser feito, mesmo que de forma discreta. Sobretudo em Goiânia, cidade onde a rejeição ao nome de Marconi é maior e onde Iris tem maior aceitação.