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O presidente do Solidariedade, Armando Vergílio, disse ao Jornal Opção na quinta-feira, 30, que conversou com o possível candidato a prefeito de Goiânia pelo PMDB, Iris Rezende. “Falamos de política, porém muito mais de amenidades. Nós dois sabemos que não está na hora definir alianças e ‘fechar’ acordos”, frisou.

“É preciso cautela. Porque a Reforma Política pode mudar radicalmente o quadro. Deve cair a coligação proporcional, o voto distrital pode ser implantado e deve ocorrer a fusão de pelo menos seis partidos. PSB e PPS confirmaram a fusão e PTB e DEM estão entrando em acordo”, anota Armando. “Nós estamos organizando o Solidariedade no Estado.”

Aos afoitos, Armando recomenda prudência.

Armando destaca que Lucas Vergílio, de 27 anos — o deputado federal mais jovem da história de Goiás —, é o principal operador da organização do Solidariedade nos municípios goianos. “Nós queremos lançar candidatos a prefeito em várias cidades, como Anápolis. Neste município, o partido deve bancar a candidatura do deputado estadual Carlos Antônio, um campeão de popularidade.”

Sobre as fusões partidárias, Armando nota que alguns políticos e mesmo jornalistas não estão percebendo o que significam do ponto de vista de adesões. “A fusão só abre ‘janela’ de saída, mas não de entrada. Por exemplo: a senadora Lúcia Vânia, se quiser filiar-se ao partido originário da fusão entre PPS e PSB, pode enfrentar problemas na Justiça Eleitoral. Porém, se seu sobrinho, o deputado federal Marcos Abrão, quiser sair do PPS, por discordar da fusão, não sofrerá nenhuma penalização.”

Sobre a consulta de Lúcia Vânia ao Tribunal Superior Eleitoral, Armando pondera: “A consulta só pode ser feita em tese, e não citando um caso específico, como o da senadora. Porque se deixar o PSDB, e sofrer uma ação por parte do partido, na tentativa de retomar-lhe o mandato, a Justiça terá de julgá-la. Se deu-lhe um parecer favorável, como poderá avaliar sua decisão de sair do partido?”.