Por Yago Rodrigues

Que tal descobrir as canções mais escutadas pela equipe do Jornal Opção nesta semana? É só dar play! Alok, Bruno Martini feat. Zeeba - Hear Me Now Black Sabbath - Black Sabbath Carlos Vives, Shakira feat. Maluma - La Bicicleta Chickenfoot - Up Next Descendents - Myage Los hermanos - Retrato pra laiá Maria Bethânia e Chico Buarque - Sem Fantasia Tina Turner - I Don't Wanna Lose You

Performativo, o espetáculo encadeia os processos de perdão vividos por um corpo feminino por meio da linguagem do Teatro Contemporâneo [gallery type="slideshow" size="full" ids="81437,81438,81439"] No domingo e segunda-feira, 4 e 5 de dezembro, a peça “Não posso Esqucer”, do Teatro Contemporâneo, fica em cartaz no prédio de Oficinas da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Numa mistura da linguagem teatral e da performance, o espetáculo diz de um corpo feminino que se ergue sobre uma bacia, desequilibra, cai e levanta. O vestido negro e os cabelos desalinhados acompanham a expressão na face de mulher, esta uma culpa exposta. Com diversas referências, entre elas o poema “Ventania”, de Cecília Meireles, e a instalação “Desert Park”, de Dominique Gonzalez-Foerster, que está permanentemente exposta no Centro de Arte Contemporânea Inhotim, a peça dirigida por Kleber Damaso é encenada pela professora Maria Ângela de Ambrosis. Serviço Não posso esqucer Dias: 4 e 5 de dezembro Local: Oficinas da EMAC/UFG Horário: 20 horas

Que tal descobrir as músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção durante a semana? É só dar play! Beyoncé – All Night Black Sabbath – War Pigs Brazilian Girls – Good Time Guns N’ Roses – Civil War Pomplamoose – Come Together Ricky Martin feat. Maluma – Vente Pa' Ca Sepultura – Dictatorshit Zeca Pagodinho – Maneiras

[caption id="attachment_80744" align="alignleft" width="300"] Fotos: Divulgação[/caption]
Também noite de autógrafos e roda de conversa, o evento de lançamento do livro tem como palco o Evoé Café com Livros
A obra "Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis" combina teoria e prática para a análise do método do Teatro do Oprimido, criação do brasileiro Augusto Boal. O livro propõe uma discussão, consistente e acessível, sobre os conceitos que fundamentam o método em articulação com os avanços e desafios de sua prática. A abordagem didática facilita a compreensão tanto da estrutura dramática e pedagógica do método quanto da especificidade de sua estética. A diversidade de exemplos contextualiza a teoria e joga luz sobre questões éticas, filosóficas e políticas que envolvem a aplicação do método - características que qualificam esta publicação para o ensino formal e/ou informal do método do Teatro do Oprimido.
“Comecei a escrever esse livro para tornar o conteúdo teórico que alicerça o Teatro do Oprimido mais acessível para as pessoas interessadas em desenvolver uma atuação prática. A necessidade de responder a questões práticas e dar base teórica às mesmas, garantiu consistência à escrita. O objetivo foi evitar que a práxis das pessoas que eu formava ficasse esvaziada de conteúdo, queria que entendessem o 'porquê' daquilo que faziam”, diz a autora Bárbara Santos.
Goiânia é uma das cidades onde ela realiza o lançamento. Já esteve no Rio de Janeiro, em Ubataba, Vinhedo e Campinas e ainda em Fortaleza. De 3 a 7 de dezembro, apresenta seu livro em conferências e seminários na The University of North Carolina at Chapel Hill, na Carolina do Norte (EUA), e também em New York. No dia 10, apresenta o livro no encontro Trajetórias Feministas, em São Paulo. Lançamento internacionais estão sendo organizados em Lisboa, Porto e Berlim. Para 2017, está previsto o lançamento em espanhol, no Chile, na Argentina e na Espanha.
Bárbara já está trabalhando em seu novo livro “Do Teatro do Oprimido ao Teatro das Oprimidas”, que trata dos novos rumos do método depois da morte de seu criador, Boal. Além de um panorama atualizado sobre a difusão do método mundo afora, a autora descreve e analisa as pesquisas que têm desenvolvido com a Estética do Oprimido, as quais deram origem ao Teatro das Oprimidas.
A autora
Nascida em 1963, Bárbara Santos é socióloga formada pela UFF e atuou como professora na rede municipal de educação do Rio de Janeiro durante 15 anos. Bárbara trabalhou por duas décadas com Augusto Boal como coordenadora do Centro de Teatro do Oprimido (CTO), na concepção e desenvolvimento do Teatro-Legislativo e da Estética do Oprimido; tem 26 anos de experiência ininterrupta com o método, no Brasil e em 38 países dos cinco continentes. Bárbara é diretora artística de KURINGA, espaço para o Teatro do Oprimido em Berlim, do grupo Madalena-Berlin e de Together International Theatre Company – cooperação entre organizações de sete países europeus.
É ainda idealizadora e coordenadora do Programa KURINGA de Qualificação em Teatro do Oprimido, que teve avaliação externa da Universidade de Bolonha. Integra o International Theatre Institute of Unesco (a ITI Alemanha), desde 2014. No Rio de Janeiro, é diretora artística do Coletivo Madalena-Anastácia, que é composto por mulheres negras, e colaboradora artística do grupo Cor do Brasil, composto por artistas afrodescendentes. Difusora do Teatro das Oprimidas, inovadora experiência estética sobre opressões enfrentadas por pessoas socializadas como mulheres, é diretora artística da Rede Ma(g)dalena Internacional, formada por grupos feministas da Europa, África e America Latina.
Serviço
Lançamento do livro "Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis", de Bárbara Santos
Data: 23 de novembro
Horário: 19h30
Local: Évoé Café com Livros

A apresentação é a última do segundo ano de realização da mostra de dança contemporânea idealizada por Kleber Damaso [gallery type="slideshow" size="full" ids="80738,80734,80735,80736"] Depois de tantas cores, tantos jeitos de se fazer e ser dança, o segundo ano da mostra Manga de Vento chega à sua última apresentação, a performance surreal "Side Effects", do grupo belga Anton Lachky Company. O imaginário de uma mulher em devaneio se desenrola em regras, relacionamentos, conexões que só em si fazem sentido, mas que por ela tal imaginário é dado a quem vê, enquanto observador-participante. "Ela povoa seu mundo com personagens que são deslocados de sonho a sonho, como em um ato obsessivo, tal qual um efeito colateral de uma realidade genuinamente experienciada." Idealizada por Kleber Damaso, a mostra ganha os palcos do Teatro Sesc Centro, na noite da quarta-feira, 24 de novembro. Serviço Manga de Vento apresenta "Side Effects" Onde: Teatro Sesc Centro Horário: 20h Valor: R$ 15, a inteira

Sol, música e gastronomia regam a ideia de embrincar rua, espaço urbano e jardim [gallery type="slideshow" size="full" ids="80254,80258,80255,80257"] Sabe aquele dia de quentura que a única coisa que se tem vontade de fazer em Goiânia é ficar deitado no chão frio? Agora é a vez de se refrescar no Retetê, um beer garden que mistura deck, pista de dança, bar, parada gastronômica e rua não apenas como um lugar de passagem, mas para possibilitar encontros. Criado pelos produtores Caio Alê – da festa semanal Bapho! – e Lucas Manga e Carol Maia, proprietários do El Club, o projeto abarca as diferentes possibilidades do urbanismo tático nas vielas do Setor Marista e será lançado no sábado, 19, em caráter de soft open. O Retetê foi criado em 2015 como uma espécie de festa itinerante que acontecia sempre no fim da tarde, com discotecagens especiais e comida, como o Churrascão, por exemplo, que ocupou o Centro Cultural Martim Cererê. Para agora, o espaço brinca com a memória daqueles que conheceram a festa e que podem se divertir durante a tarde num ambiente que é ao mesmo tempo bar, jardim e balada. “O foco agora não é em evento específico. É no espaço. Ter a vontade de ter um lugar, um espaço físico com essa proposta. Trazer a ideia do que eu que vi em Nova York, uma vontade de curtir o sol em um lugar desses depois de meses de inverno. Por que não trazer essa vontade pra cá, já que a gente tem esse sol e clima de verão o tempo inteiro?”, indaga Lucas Manga. Há mais de oito anos que os sócios trabalham com produção de festas e baladas, com foco para uma alternativa para a noite de Goiânia. A vontade de abrir o local cresceu junto com a experiência dos três. A ideia agora é de criar uma espécie de catarse coletiva, o livre acesso entre a rua e as pessoas. O funcionamento do beer garden, por exemplo, vai se sistematizar em entradas gratuitas e num esquema novo de check in e check out, dando mais liberdade para o cliente. “Ele pode sair, curtir outro lugar e voltar, ou ficar do lado de dentro, de fora. É pra se sentir na casa de um brother, curtindo a festinha”, reitera Manga. CAWA Um dos focos do Retetê é a experiência do público com o espaço. Para isso, não será cobrado couvert artístico em evento algum e toda a cozinha é assinada pela hamburgueria CAWA, do chef Caio Caetano, que busca inspirações na culinária tradicional e com referência dos livros de receita de sua avó. “Aos poucos ele foi formando sua identidade gastronômica artesanal e preocupada com a qualidade dos ingredientes, que os combina de uma forma nova para proporcionar sabores únicos”, conta Caio Alê. Sem mesas e cadeiras separadas, com uma abertura maior com a rua, Lucas avisa que o jardim tem um compromisso com a valorização da experiência. “Estamos falando de ocupação urbana. Queremos que as pessoas ocupem o lugar de forma despretenciosa, como se estivessem recebendo amigos em casa, sentadas em almofadas no nosso deck, ou conhecendo pessoas novas em uma de nossas mesas coletivas”, pontua o sócio. Serviço Abertura Retetê Data: sábado, 19 de novembro Horário: 16h Endereço: Viela 1.133, n. 118 - Setor Marista Entrada gratuita

Encabeçado pelo Sebrae e realizado junto a Assembleia de Goiás, AGM e FGM, o Encontro Estadual de Prefeitos visa discutir as políticas públicas locais voltadas para a categoria

A Playlist Opção reúne as músicas mais escutadas pela equipe durante a semana. Vamos descobrir quais são? É só dar play e aproveitar! Biquini Cavadão – Vento Ventania Courtney Barnett – Pedestrian at Best Little Mix – Shout Out To My Ex Candy Dulfer – Pick Up The Pieces Shakira feat. Maluma – Chantaje Led Zeppelin – Kashmir Muse – Madness Stevie Ray Vaughan & Double Trouble – Pride And Joy VARSITY - So Sad, So Sad YG feat. G-Eazy & Macklemore – FDT

Da Companhia Theatral Gradiva, o espetáculo reúne poesia dos autores, falando sobre a vida e suas idiossincrasias
[caption id="attachment_79679" align="alignleft" width="300"] Divulgação[/caption]
Na quarta e quinta-feira, 9 e 10 de novembro, a Companhia Theatral do Gradiva Centro Cultural, que administra o Núcleo Freudiano de Psicanálise em Goiânia, apresenta o espetáculo “O Significante Reencontro de 5 poetas”, nos palcos do Teatro Goiânia. Com produção de Doralice Laricucci e direção e composição textual de Renato Mendonça Lucas, a peça bebe das poesias de cinco poetas: Fernando Pessoa, Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Cláudia Machado.
É um texto em que vigora a poiesis desses autores, permitindo uma atemporalidade, que torna viável este significante reencontro, mesmo que cada um seja de desencontradas épocas e lugares. São questões sobre a eternidade, o limite, a diferença, a morte, o amor, o pai, a sensualidade, sobre a vida e suas idiossincrasias, em insistentes desencontros.
O Gradiva Centro Cultural administra o Núcleo Freudiano de Psicanálise em Goiânia, sob a direção da psicanalista Marcia Marina da Silva, que, além das atividades de construção teórica da Psicanálise, produz e apoia projetos culturais que envolvem temas relacionados ao campo da Psicanálise. A apresentação deste espetáculo tem o objetivo de evocar, por meio da Psicanálise e da Arte, assuntos importantes apontados no espetáculo.
Serviço
Espetáculo “O Significante Reencontro de 5 poetas” da Companhia Theatral do Gradiva Centro Cultural
Quando: 9 e 10 de novembro, às 20h
Local: Teatro Goiânia
Ingressos: Compre Ingressos

Da belga Com Cie Zoo, o espetáculo infantil “Dansé Étoffée sur Musique Déguisée” toca o abstrato com suas formas e cores e o corpo é só um dos pontos

Lançado pela editora P55, “O retrato ou Um pouco de Henry James não faz mal a ninguém” propõe interessante visão acerca dos dois corpos do rei Dom Carlos I de Portugal

Uma das grandes vozes da literatura brasileira, a autora carioca embarca para o Japão em “Rakushisha”, uma de suas tantas premiadas obras

Conheça as músicas mais escutadas nessa semana, pela equipe do Jornal Opção. É só dar play. AC/DC – Thunderstruck Beyoncé feat. Blue Ivy – Blue Keaton Henson – Alright Queen feat. Annie Lennox & David Bowie – Under Pressure Red Hot Chili Peppers – Go Robot Shakira feat. Rihanna – Can't Remember to Forget You Steven Tyler feat. Slash – Dream On Supergrass – Mansize Rooster

É hora de conhecer as músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção. É só dar play! Adriana Calcanhotto – Esquadros Clean Bandit feat. Sean Paul & Anne-Marie – Rockabye francisco, el hombre – tá com dólar, tá com Deus HAIM – The Wire Ozzy Osbourne – Let Me Hear You Scream The Black Keys – Gold On The Ceiling Thirteen Senses – Into The Fire

Dentre as mudanças previstas na lei complementar, estão o aumento do teto do Super Simples, a criação de Empresa Simples de Crédito e, ainda, a inclusão dos produtores de bebida
[caption id="attachment_78571" align="alignnone" width="800"] O projeto foi aprovado em outubro pela Câmara dos Deputados e, se sancionado pelo presidente Michel Temer, entra em vigência em 2018 | Foto: Divulgação/Sebrae[/caption]
Yago Rodrigues Alvim
No início do mês, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar 125/15, também conhecido como “Crescer Sem Medo”. Com 380 votos favoráveis e nenhum contrário, segue agora para sanção presidencial. Realizada na manhã da quinta-feira, 27, no Palácio do Planalto, a solenidade contará com a presença de caravanas de empresários goianos, a fim de ressaltar a importância do projeto, que aumenta o limite máximo de receita bruta para pequenas empresas participarem do regime especial de tributação do Simples Nacional, dentre outros benefícios.
“Goiás tem uma bela história de engajamento em diversas mobilizações e, mais uma vez, estaremos presentes em prol da causa dos pequenos negócios”, diz o diretor-superintendente da seccional goiana do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás), Igor Montenegro. “Nossos Escritórios Regionais Centro e as Metropolitanas de Goiânia, de Aparecida e do DF estão organizando caravanas em suas respectivas regiões para levarmos o maior número possível de empresários goianos”, completa.
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Diretor do Sebrae-GO, Igor Montenegro: "O estado tem uma bela história de engajamento em diversas mobilizações e, mais uma vez, estaremos presentes em prol da causa dos pequenos negócios” | Foto: Divulgação/Sebrae[/caption]
Super Simples
Regime de tributação diferenciado para pequenos negócios, que integra o regime geral tributário, inclusive para fins de contabilidade pública, o Simples Nacional, também chamado de Super Simples, prevê, até então, uma receita bruta anual para pequenas empresas de até R$ 3,6 milhões. Caso aprovado, este teto passaria em 2018, ano de vigência prevista, para R$ 4,8 milhões. A lei também aumenta o limite do faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) de R$ 60 mil para R$ 81 mil.
Dentre seus pontos principais, listam-se ainda o Parcelamento Especial, com prazo de até 120 meses; a eliminação do sobressalto na mudança de faixas, pela redução do número de tabelas e faixas, e adoção da tributação progressiva; a regulamentação da figura do “Investidor-anjo”, que são pessoas que financiam, com recursos próprios, empreendimentos em estágio inicial próprios; e a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), com atuação em âmbito municipal, destinada a concessão de empréstimos e financiamento para pequenos negócios com recursos próprios.
Tais mudanças visam eliminar barreiras dentro do Simples; barreiras estas que desestimulam o crescimento do MPE, que muitas vezes se encontram diante uma elevação abrupta da tributação, já que ingressam no Lucro Presumido — o que chamam de “morte súbita”. A analista da unidade de atendimento coletivo do Sebrae Goiás, Larissa de Souza Ribeiro, explica que o novo texto amplia o poder de crescimento das pequenas empresas — não obstante, o projeto foi chamado de “Crescer Sem Medo” — atrai empreendedores que ainda estão na informalidade e, assim, torna o mercado mais competitivo.
Rito processual
O projeto de lei tramitou por quase dois anos no Congresso Nacional. Apresentado em dezembro de 2014 como Projeto de Lei Parlamentar 448, tornou-se PLP 25/07 por conta de apensação (acréscimo) da Frente Parlamentar Mista da Microempresa (MPE), tendo sido aprovado na Câmara em setembro de 2015. No Senado, já como PLC 125/15, foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos, em dezembro de 2015, e no Plenário, em junho de 2016.
Foram diversas as investidas da Frente Parlamentar Mista até alçar o projeto ao Plenário da Câmara, que envolta com a votação de matérias complicadas como a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), adiou sua votação para o dia 4 de outubro, logo após o 1º turno das eleições municipais. A sanção presidencial tem até 15 dias para sancioná-lo ou vetá-lo. As mudanças propostas valem para 2018.
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Em Goiás, uma sondagem da Secretaria de Desenvolvimento revelou a atividade de mais de 2 mil produtores de bebidas | Foto: Reprodução[/caption]
ESC e segmento de bebidas
Um dos pontos mais sublinhados pelo presidente do Sebrae foi a criação da ESC. A empresa possibilita às micro e pequenas empresas maior acesso ao financiamento e também permite ao cidadão emprestar recursos próprios para pequenos negócios da sua comunidade, sem a participação do mercado financeiro tradicional.
Outro ponto, uma novidade do projeto, é a inclusão dos pequenos negócios do segmento de bebidas (cervejas, vinhos e cachaças) no Simples Nacional. Microcervejarias, pequenas destilarias, vinícolas e produtoras de licores podem, assim, se beneficiar do regime.
Instituições nacionais do segmento, como o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) destacam que a reforma ajuda muito os pequenos negócios a saírem da informalidade, colocando mais produtos no mercado e gerando mais emprego, uma vez que 90% desses produtores são de pequeno e médio porte. A movimentação em Goiânia, como as já citadas caravanas, também parte desses empresários.
Reconhecida em território brasileiro, a atividade está ligada à cultura e economia goianas. “São muitos os produtores no estado. Procuramos, então, favorece-los. Temos projetos e apoiamos, por exemplo, a Associação Goiana dos Produtores de Cachaça de Alambique (AGOPCAL); e contamos com parceiros como o Ministério da Agricultura, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e a secretaria de Desenvolvimento do Estado de Goiás (SED)”, destaca Larissa.
Ainda segundo ela, uma sondagem realizada pela SED identificou mais de 2 mil produtores de cachaça, mas que nem 40 deles são formalizados. “Queremos levar informação e ajuda-los a se formalizar, uma vez que existe um mercado em que apenas o formalizado consegue adentrar. Queremos trabalhar na competência de gestão e de mercado e trazer esses parceiros para atuar junto a eles”, afirma. As expectativas, portanto, são as melhores; são de um horizonte promissor e de valorização do que, hoje, é a mais brasileira das bebidas, a cachaça.