Por Ton Paulo

Encontramos 1188 resultados
Marden Júnior lidera disputa em Trindade, aponta Instituto Podium

O candidato apoiado pelo prefeito Jânio Darrot aparece na pesquisa com 28,2% das intenções de voto

Nova pesquisa Serpes mostra empate técnico entre Maguito e Vanderlan

No entanto, conforme a amostragem, Maguito assumiu a dianteira numericamente na pesquisa estimulada e aparece com 27% das intenções de voto

Brasil atinge a menor média de mortes por covid-19 em mais de 6 meses

Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e mostram que esse é o menor patamar de óbitos desde 28 de abril

Como o Estado de Goiás pode ser impactado pela vitória de Biden nos EUA

Democrata Joe Biden venceu a eleição presidencial após quase quatro dias de apuração nos Estados Unidos. Agora, o mundo está atento para o que vem a seguir

Historiador de Goiás conta como a negação do Holocausto deu origem aos movimentos antivacina e terraplanista

Para Makchwell Coimbra, a raiz epistemológica dos negacionistas de fatos históricos e científicos é a mesma [caption id="attachment_294162" align="alignnone" width="620"] Makchwell Coimbra é autor do livro A Negação da Shoah e a História | Foto: Arquivo pessoal[/caption] Uma pesquisa inédita da ONG Avaaz e Ibope, divulgada em setembro deste ano, mostrou que um em cada quatro brasileiros resiste à ideia de se imunizar contra a Covid-19 quando a vacina obtiver o registro. Dos mil entrevistados, 25% manifestou incerteza ou rejeição categórica à vacina contra a doença provocada pelo coronavírus. Apesar do resultado da pesquisa chocar muita gente, uma vez que o processo de vacinação é visto pela comunidade científica como o meio mais eficaz de prevenção às doenças, a negação desse método é um fenômeno que permanece mais vivo do que nunca. A explicação está nas raízes desse negacionismo.  Assim como o terraplanismo, teoria que nega o heliocentrismo e diz que a terra tem formato plano, e não esférico, e o negacionismo climático, que rejeita a ideia do aquecimento global, o movimento antivacina está ligado a um fenômeno social e cultural que teria influenciado todos os outros da mesma linha: a negação do Holocausto. É o que explica o professor e doutor em História pela Universidade Federal de Uberlândia, Makchwell Coimbra. Para o professor, que também é autor do livro A Negação da Shoah e a História, que trata da questão da negação do extermínio em massa dos judeus na Alemanha nazista, o Holocausto é o resultado de um processo civilizatório que acabou dando “as bases epistemológicas e filosóficas para as outras negações”. De acordo com Makchwell, o Holocausto “derruba nossa forma de ver o mundo” e, a partir daí, se revisam todas as ciências , fenômeno que, conforme o professor, foi observado após a queda de Hitler. [caption id="attachment_294163" align="alignnone" width="580"] Cena do documentário A Terra é Plana, da Netflix, que mostra o cotidiano de um grupo terraplanista | Foto: Divulgação[/caption] “Depois da 2ª Guerra, todas as áreas do conhecimento foram revisionadas. As ciências biológicas, por exemplo. Os cientistas hitleristas gostavam muito de ciência. Eles eram embasados sob uma ótica científica da época. Só que nós sabemos que o eugenismo de Hitler era uma coisa assassina. Então as ciências biológicas tiveram que se revisionar, a história se revisionou, a Filosofia, o Direito, a própria Teologia”, explica o professor. Conforme Makchwell, “os argumentos dos terraplanistas e dos negacionistas da vacina se parecem muito com os argumentos do negacionismo do Holocausto”. “Por exemplo ‘eu não vou tomar vacina porque eu me curei e eu sou a prova viva’. Não existe prova viva, existe amostragem. É o mesmo argumento de alguém que fala que ninguém saiu das câmaras de gás”, compara.

A dúvida sobre o genocídio judeu se espalha

Segundo conta Makchwell, logo após o fim do 3º Reich, não havia “clima para se negar o Holocausto”, uma vez que o assassinato de mais de 6 milhões de judeus no processo de eugenia nazista ainda reverberava pelo mundo. No entanto, uma centelha de questionamento começa a surgir com a publicação, em 1952, do livro A Mentira de Ulisses, do escritor francês Paul Rassinier. Conforme Makchwell, Rassinier, que chegou a passar por campos de concentração, contestou  a função desses locais, lançando, através de um pseudoargumento, a semente da dúvida. “Ele traz o argumento base para todos os outros negacionistas, que é o seguinte: como que alguém pode afirmar que houve câmaras de gás que matavam pessoas, sendo que nenhuma pessoa saiu dessas câmaras de gás para comprovar que isso é real?  Ele está dizendo que, se eu não posso conversar com alguém que esteve nos campos de concentração, eu não tenho como comprovar que os campos eram de extermínio”, diz Makchwell. Para o professor, o ponto levantado por Rassinier não se sustenta, uma vez que os fatos históricos utilizados por historiadores são embasados em documentos e registros das épocas analisadas. “O que ele está dizendo com a negação do Holocausto? Que a história é falsa, que a ciência é falsa. Ele está dizendo que o conhecimento humano que as áreas do conhecimento se embasam são falsas”, descreve o historiador. [caption id="attachment_294164" align="alignnone" width="620"] Judeus em um campo de extermínio | Foto: Reprodução[/caption] Mesmo assim, a dúvida quanto à veracidade do terror dos campos de extermínio, que até então não existia, começou a crescer. Makchwell relata que pouco mais de uma década mais tarde, um ensaísta e professor francês, chamado Robert Faurisson, resgata a obra de Rassinier, que já estava esquecida nos recônditos europeus, e a populariza em colunas publicadas no famoso jornal Le Monde. A ideia de que o Holocausto pode ter sido, na verdade, uma invenção, normalmente usado por grupos de extrema-direita, de acordo com Makchwell, passa a ser usado, inclusive, por membros da esquerda europeia. “Alguns grupos de esquerda, como a editora La Vieille Taupe, A Velha Toupeira, pegam os artigos e começa a vender, para atacar o estado de Israel”, explica.

O uso da mentira e personificação do “outro”

Makchwell destaca que, para que um sistema político autoritário possa ser implantado, é preciso que se aponte um inimigo a ser combatido – seja ele real ou imaginário. No caso da ideologia nazista, o “inimigo dos alemães” foi descrito por, literalmente, uma peça de teatro. O professor relata que um suposto documento intitulado Os Protocolos dos Sábios de Sião, surgido em finais do século XIX, serviu de base para Hitler e os nazistas em sua caçada antissemita. O documento traz a descrição de um complô formado por judeus, comunistas e maçons para a dominação mundial “através da destruição do mundo ocidental”. Contudo, de acordo com Makchwell, esse mesmo texto usado como fundamentação do Reich nazista não passava de uma falácia. “Esse texto é, na verdade, uma peça teatral. E o que nazistas como Hitler, Himmler, Goebbels fazem? Colocam isso no centro da cultura alemã, e as pessoas acreditam nesse livro”, expõe. [caption id="attachment_294165" align="alignright" width="300"] Capa do livro Os Protocolos dos Sábios de Sião | Foto: Reprodução[/caption] Para o historiador, a ascensão do ódio pelo judeu foi fundamental para a consolidação do regime nazista, uma vez que, segundo Makchwell, o autoristarismo precisa “do outro” para se manter, que seria, na verdade, o inimigo comum do povo, real ou imaginário. O professor conta que, no Brasil, essa mesma artimanha da construção “do outro” foi necessária para, por exemplo, a concretização do Golpe Militar de 1964. “Na Europa, quem era ‘o outro’ do período [nazista]? O judeu. O outro da França hoje é quem? O muçulmano. No Brasil, criamos ‘o outro’ brasileiro. Que foi quem? Primeiramente foi o negro, o ex-escravo que não teve local na construção social brasileira. Mas depois, na instauração da Ditadura Militar, havia a necessidade do ‘outro’ também, real ou imaginário. E o que foi isso? Um ‘golpe comunista’”, descreve Makchwell.

Revisionismo x Negacionismo

Ao contrário do que se pensa, revisionar a história, isto é, reanalisar os acontecimentos passados para corrigir informações do presente, é algo comum e necessário entre os especialistas, o que não deve ser confundido com negacionismo, que, de acordo com Makchwell, rejeita, sem base fática, informações amplamente aceitas. Segundo o professor, todo historiador é revisionista e cita um exemplo recente do quão essencial é a correção de informações históricas. “Há menos de um mês se descobriu documentos que comprovam que a maioria dos alemães sabia dos campos de concentração. Até então, todos nós [historiadores] pensávamos que não, que a maioria dos alemães não sabia. Foi uma coisa nova, e o que vai acontecer a partir disso: nós vamos revisionar a história”, conta. No entanto, Makchwell ressalta que, para haver revisão histórica, é preciso o método científico de comprovação, o que não é o caso da “revisão do Holocausto”, uma vez que os negacionistas, segundo o professor, ignoram registros e documentos históricos que corroboram todas as informações acerca do genocídio de judeus nos campos de extermínio. [caption id="attachment_294166" align="alignleft" width="300"] Para Makchell Coimbra, autoritarismo precisa "do outro" para viver | Foto: Arquivo pessoal[/caption] Mesmo em uma época em que uma parte da população insiste em negar acontecimentos  que contam com amplo registro histórico, como o Holocausto, a Ditadura Militar e até mesmo a vacinação, Makchwell avalia que existem pontos positivos, como, por exemplo, a democratização do conhecimento científico, e reconhece a falha dos especialistas e cientistas. “Nós estamos revisionando a história a partir dessas negações. De fato, a ciência tem um problema grave, que é não conseguir passar para o público externo da academia o que é e como é a forma de fazer ciência”, diz. “O que os historiadores e cientistas perceberam agora: que nós precisamos, também, passar para o público em geral que o que nós fazemos é conhecimento, e que precisamos traduzir o conhecimento de uma forma que faça parte da vida das pessoas”, conclui.

Justiça mantém liberação de uso do áudio em que Vanderlan defende senador Chico Rodrigues

O juiz do caso não aceitou o argumento de Vanderlan de que o uso do áudio pelos adversários busca ridicularizá-lo

Iris inaugura algumas das 70 obras de revitalização em praças de Goiânia

Ao lado de uma equipe da Comurg, o gestor visitou os setores Universitário, Sudoeste, Parque Anhanguera e Jardim Atlântico

Vanderlan tem 3 pontos à frente de Maguito, aponta nova pesquisa Serpes

Candidato do PSD diz o que a pontuação na pesquisa é resultado da campanha propositiva que vem fazendo

Candidata Janayna Wolpp, de Itaberaí, não praticou abuso de poder econômico, decide Justiça

Em pedido de providências apresentado à Justiça Eleitoral, a coligação de Rita de Cássia, do PSB, alegou que Janayna estaria abastecendo os veículos que participaram de sua carreata [caption id="attachment_293333" align="alignnone" width="620"] Foto: Arquivo pessoal[/caption] A Justiça Eleitoral indeferiu a acusação de abuso de poder econômico da coligação Chegou a Hora de Avançar, da candidata à Prefeitura de Itaberaí, Rita de Cássia (PSB), contra a candidata Janayna Wolpp (PSC). Para a juíza da 15ª Vara Eleitoral de Itaberaí, as fotos apresentadas pela coligação de Rita não provam "a realização de crime eleitoral". A polêmica teve início na carreata de campanha de Janayna realizada no último sábado, 31, em Itaberaí. Segundo a coligação da oposição, a candidata do PSC estaria oferecendo o abastecimento de combustível para aqueles que participassem do evento político. No pedido de providências apresentado pela coligação de Rita, como intimação do Ministério Público e Polícia Militar, foram anexados vídeos e fotos que mostram apoiadores de Janayna em um posto de gasolina. Veja abaixo: [videopress lOX7mzeF] No entanto, a Justiça Eleitoral, na pessoa da juíza Laura Ribeiro de Oliveira, entendeu que a simples apresentação das fotos não provava qualquer crime eleitoral por parte de Janayna. "Neste passo, levando-se em consideração os fatos e provas apresentados, não verifico, neste momento, a possibilidade de realização de crime eleitoral que justifique a intimação da Polícia Militar para proibir tal conduta", argumentou a magistrada ao indeferir o pedido da oposição. Por fim, a juíza determinou o encaminhamento de cópia da decisão para as polícias Militar e Civil e também para o Ministério Público Eleitoral.

Cis ou trans, mulheres ainda têm espaço reduzido na política goiana

Mesmo correspondendo a mais da metade da população, mulheres ainda são minoria na política [caption id="attachment_293100" align="alignnone" width="620"] Mulheres ainda representam parcela pequena no meio político | Foto: Reprodução/Internet[/caption] Em 1936, um ano após a assinatura do decreto que instituiu o Poder Legislativo Goianiense, os sete primeiros vereadores da história da capital foram eleitos: Licardino de Oliveira, José Rodrigues, João Augusto, Milton Klopstock, Hermenegildo de Oliveira, Germano Roriz e Octacílio França. Porém, em 1937, o golpe varguista fechou as portas da Câmara, que só voltou a funcionar 10 anos depois, em 1947. E foi somente depois dessa década de vacância que uma mulher pôde ser vista entrando na Casa de Leis de Goiânia como parlamentar. Julieta Fleury, Maria José Oliveira e Ana Pereira Braga se elegeram como as primeiras vereadoras mulheres de Goiânia. Essa última foi eleita pelo antigo União Democrática Nacional, o UDN, com apenas 24 anos de idade. Ana foi responsável pela redação das atas das primeiras sessões na Câmara e autora de projetos essenciais, à época, para Goiânia, entre eles a construção do primeiro necrotério, do albergue municipal e da edificação da Estação Rodoviária de Goiânia. As vereadoras eram poucas, entre os muitos homens, mas abriram o caminho para a presença das mulheres na política goianiense. No entanto, em 2020, mais de 70 anos depois, pouca coisa mudou: as mulheres continuam sendo minoria no Legislativo da capital. Atualmente, entre os 35 parlamentares em exercício na Câmara Municipal de Goiânia, apenas cinco são mulheres: Dra. Cristina (PL), Leia Klebia (PSC), Priscilla Tejota (PSD), Sabrina Garcez (PSD) e Tatiana Lemos (PCdoB). Para a vereadora Tatiana, muito se avançou no que se refere à presença de mulheres na política, mas ainda há muito o que se fazer. A parlamentar, que é filha da ex-deputada estadual Isaura Lemos, bastante conhecida entre os goianos, diz que apesar da luta constante das mulheres, não há a necessária ocupação de mulheres em cargos políticos e de decisão, e quando elas chegam lá, são tolhidas e reprimidas em seu direito de atuação. [caption id="attachment_293097" align="alignnone" width="577"] Tatiana Lemos, vereadora de Goiânia | Foto: Arquivo pessoal[/caption] “Na política, de fato, ainda não somos representadas como maioria da população que somos. Quando alcançamos esse espaço predominantemente masculino, ainda se espera de nós uma atuação mais contemplativa. Quando somos firmes, quando erguemos a voz na defesa do que acreditamos, somos vistas como inadequadas, como histéricas ou mal amadas”, avalia a vereadora. Tatiana diz acreditar que a sociedade passa por um período delicado na política e, para as mulheres, as coisas são ainda mais difíceis. Porém, para a vereadora, há uma ânsia do público feminino para ingressar nos cargos de gestão, vontade essa que é impulsionada pela luta das mulheres. “Quando uma mulher entra na política, ela muda a mulher. Quando muitas entrarem na política, mudaremos a política! Isso é o que vai acontecer. Talvez não agora, mas chegaremos lá”, pontua.

A mulher trans na política

Se para uma mulher cis (cuja identidade de gênero corresponde ao gênero de nascimento) já é penosa luta para ocupar um espaço na política, para uma mulher trans, essa luta parece ser ainda mais dura. Um levantamento feito em setembro deste ano pelo Jornal Opção, juntamente a um dos coordenadores da Frente pela Vida e pela Diversidade, Fabrício Rosa, e com o Instituto Goiano de Cidadania e Direitos Humanos (IGCDH), através do candidato a vereador Thiago Henrique, encontrou a presença de mais de 30 candidatos declaradamente LGBT em vários municípios goianos. O número pode ser ainda maior, mas ainda assim, é incomparavelmente menor ao de candidatos héteros e cis. Beatriz Alves de Oliveira, mais conhecida como Bia, é uma das mulheres trans que decidiram tentar fazer sua voz chegar no Legislativo. Bia, de 43 anos, é candidata a vereadora pelo PSD, no município de Professor Jamil. Ela é uma das três mulheres trans que residem no município de pouco menos de 4 mil habitantes, mas apenas ela decidiu tentar um ingresso no meio político, sendo a primeira da história da região. Ao Jornal Opção, Bia, que é cabeleireira, conta que só resolveu tentar um cargo na Câmara de Professor Jamil após insistência de amigos. “Como eu sou muito conhecida aqui, o pessoal ficou insistindo, pedindo para eu me candidatar, e eu topei”, conta. [caption id="attachment_293099" align="alignright" width="300"] Candidata à Câmara de Professor Jamil, Beatriz Alves | Foto: Arquivo pessoal[/caption] Bia revela que assumiu o desafio de concorrer nas eleições municipais durante uma época complicada de sua vida. A candidata perdeu o pai recentemente e precisou se submeter a uma cirurgia no olho, o que demandou um rígido repouso. Porém, além dos fatores pessoais, há ainda os fatores externos. Para a cabeleireira, o Brasil atravessa uma época preocupante em que é governado por uma figura que não representa a população LGBTQI no geral e, indo no sentido oposto, dá exemplos de intolerância para o povo. “Se tem uma pessoa assim num cargo importante, as pessoas querem fazer o que ele faz”, diz. A candidata assumiu a identidade de gênero feminina com 17 anos mas que nunca chegou a se submeter a uma cirurgia de redesignação sexual. Bia diz acreditar que ainda existe muito preconceito contra mulheres trans, mas que comparado às décadas anteriores, houve muita evolução. “O preconceito era muito maior. Eu passava na rua e as pessoas riam, faziam chacota, piada. Hoje em dia, não. Eu passo, vou em Goiânia, e acho até estranho porque passo despercebida. Antes não era assim”, compara.

‘Marias’ Malheiros: A goiana francesa que passou a vida na clandestinidade

Perseguida política que mais tempo viveu de forma clandestina construiu sua história na militância e ousadia

Cientista da UFG participa de encontro sobre tecnologia de instituto internacional

O professor de Ciências da Computação da Universidade Federal de Goiás falou sobre os avanços da tecnologia na telemedicina

Suspeito de matar advogados em Goiânia era matador de aluguel no Tocantins, diz PC

Crime ocorreu na última quarta-feira, 28, em Goiânia. Conforme a polícia, Pedro Henrique e Jaberson Gomes foram confirmados como sendo os autores do duplo homicídio [caption id="attachment_292941" align="alignnone" width="616"] Secretário Rodney Miranda na coletiva sobre o caso dos advogados | Foto: Ton Paulo/Jornal Opção[/caption] Em uma coletiva de imprensa realizada neste sábado, 31, a Polícia Civil confirmou a prisão de Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos, e disse não haver dúvidas de que os disparos que mataram os advogados Marcus Aprigio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, em Goiânia partiram dele. O suspeito é conhecido por ser um dos maiores matadores de aluguel do Estado do Tocantins. O crime ocorreu na última quarta-feira, 28, no Setor Aeroporto, em Goiânia. Conforme a polícia, Pedro Henrique e Jaberson Gomes, de 24 anos, foram 100% confirmados como sendo os autores do duplo homicídio. Na coletiva, que contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, e dos delegados Rilmo Braga e Rhaniel Almeida, a Polícia Civil informou que os dois suspeitos chegaram a Goiânia no dia 24 de outubro e, no dia 28, logo após o crime, rumaram para Anápolis e, de lá, para o Tocantins, onde foram localizados. Ainda conforme a polícia, Jaberson entrou em confronto com a Polícia Militar do Tocantins e acabou vindo a óbito, enquanto Pedro Henrique foi preso, com auxílio das polícias Civil e Militar do Tocantins.

A motivação

A Polícia Civil informou que a 1ª fase da investigação, que trata da identificação da autoria do crime, já foi concluída, uma vez que a corporação disse ter 100% de certeza da participação de Pedro Henrique e Jaberson. Agora, ainda de acordo com a corporação, a 2ª buscará conformar a real motivação do duplo homicídio. Na coletiva, o delegado Rilmo Braga afirmou que Pedro Henrique, que confessou o crime, afirma ter se tratado de latrocínio (roubo seguido de morte), versão que seria corroborada pelo fato de a dupla ter levado cerca de R$ 2 mil de Marcus Aprigio após matá-lo. No entanto, o delegado destacou que a Polícia Civil também trabalha com a vertente de crime encomendado, uma vez que Pedro Henrique, inclusive, foi apontado como um dos maiores matadores de aluguel do Tocantins, com 12 vítimas admitidas por ele. Essa fase da investigação segue em sigilo.    

Com quase 90 anos, Goiânia coleciona avanços mas ainda perece com inadequações

Hoje com mais de 1,5 milhão de habitantes, Goiânia avança em questões como meio ambiente e infraestrutura, mas ainda há um longo caminho pela frente