Por Redação
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O ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Luis Marcos dos Reis, está na mira da Polícia Federal (PF), que pediu a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático dele. As investigações em cursos querem descobrir a motivação das transações suspeitas que ultrapassam os R$ 100 mil entre o axiliar de Bolsonaro e uma empresa com contratos do governo federal com sede em Goiânia.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, já autorizou a quebra de sigilo entre os meses de outubro e dezembro de 2022. O que motivou o pedido foram as mensagens de Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro e chefe da Ajudância de Ordens da Presidência, que teve seu sigilo também quebrado.
No material, a polícia encontrou indícios de transaçãoes suspeitas entre Luis dos Reis e a empresa Cedro Libano Comércio de Madeira e Materiais de Construção, sediada em Goiânia. A análise nas contas de Luís Marcos, feita pela PF, mostra ele recebendo e enviado valores para a empresa e uma de suas sócias entre os anos de 2019 a 2022.
De acordo com a Polícia Federal (PF), o Portal da Transparência revela que durante o governo de Jair Bolsonaro, entre os anos de 2020 e 2022, a empresa investigada recebeu dinheiro do governo federal por meio de contratos com a Universidade Federal do Espírito Santo, Instituto Federal de Tocantins e Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).
O servidor público investigado - que é sargento do Exército - foi um dos presos na Operação Verine, no último dia 3, que investiga a inserção de dados falsos no sistema de vacinação do Ministério da Saúde. O ajudante de ordens de Bolsonaro também aparece envolvido nas transações que são investigadas pela PF sob suspeita de desvio de dinheiro da Presidência por meio de Mauro Cid e a pedido da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Luis Reis teria repassado valores a pessoas indicadas pela assessoria de Michelle. Uma das beneficiadas foi a tia da ex-primeira-dama, Maria Graces de Moraes Braga, que recebeu 12 depósitos em dinheiro vivo. Outros três depósitos foram feitos pelo investigado para Rosimary Cardoso Cordeiro, que emitiu um cartão de crédito utilizado pela mulher de Bolsonaro.
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por Gabriel Nascente*
Nós também temos algo a dizer sobre o amor;
NAZIM HIKMET
I
Acorda, mãe do céu…
e acode nós cá do mundo!
Anda insuportavelmente esquisito vivermos
neste planeta de esquizofrênicos (onde a
tecnologia consagrou-se deus- o Deus -
desta humanidade tresloucada, sem
coração. E que muge,
baba,
urra,
diante dos monitores.
A terra ficou doente. E párem, pelo amor de Deus,
de judiar da
terra. A terra é a mãe das águas.
E a água é a mãe da vida.
No lugar de Cristo, pregaram o senhor Computador,
todo magestoso, imponente e tietado
pelas turbas do delírio coletivo.
Por favor, mãe, não deixes que esta
caterva de blogueiros obstrua a
luz dos meus olhos.
As estrelas estão fugindo de mim.
E não há como sonhar que somos felizes.
A matança triunfou entre maridos e mulheres.
E a dignidade dos homens foi pro lixo.
E tudo isso é infernal e
apoteótico, eu sei.
Hoje é dia das Mães.
Festim de flores em
nossas almas.
II
Mãe, acode! Cadê
o teu verbo
de ternura e de látego?
Me mande, urgentemente, um
exército de querubins, para expulsarmos
este enxame de taturanas psicopatas,
que atordoam os nossos espíritos!
Essas metamorfoses das engrenagens magnéticas
assombram o ritmo cerebral de
nossas emoções.
E é por demais desconsertante para mim,
mãe, viver, sobreviver e conviver, com estes tempos
de podriqueiras dejetórias escorrendo pelos túneis
fantasmagóricos da infernet (onde estão instalados
todos os rendez- vous do mundo, sodômicamente).
Já entregarmos as nossas pobres cabeças a esta
cozinha de carniceiros tecnológicos.
Coitados desses crótalos imbecis parindo
robôs ( que engolirão eles mesmos).
Repito: eu não sou deste mundo.
A minha ferramenta de viver tem cheiro
de mãos descascando batatas, ou ceifando
talos de canos.
As máquinas choram
vinagres.
A treva incha.
A lua de maio amanhece em teus sedentos
desejos de prata.
E eu balbucio o teu nome , bem baixinho,
num ninho de passarinhos,
para não acordar as chuvas.
III
É o amanhecer da humanidade indo
pro matadouro (feito tropa de saguis
teleguiados pelas sirenes do Apocalipse).
Não, mãe, não. Não quero ver
a natureza esmagada pelo aço das
indústrias.
Se preciso for, eu farei brandir
até as tripas das minhas palavras,
para evitar o massacre sanguinário
dessas atrocidades.
IV
Ó juízo! Por que tu refugias
entre demônios? Por que?
Minha consciência não entra nisso.
Por isso, humildemente eu te peço, mãe,
não repares este meu vocabulário
à base de querosene. Assim tão ácido, lacrimoso.
O Sol de maio não tem culta.
O Sol é fraterno. Não cobra
impostos de seus usuários.
É dadivoso. É dadivoso.
Perdão. Eu me sinto aos trapos
para escrever coisas bonitas.
Nem tenho poderes para brecar
o mundo.
Eu sou a vida que veio
do ventre de tua luz.
E tu, o girassol
que se abre sobre as mãos do meu destino.
Não dou conta, mãe, de sofisticar
os adjetivos desta mensagem. Mas
o dia de hoje (14 de maio) é zenital,
em pujança de beijos e de mimos.. E numa
delas, aí estou eu mãe, umectado de amor,
e doidão de alegrias para dizer-te:
mãe, por que não eternizas
a ternura entre os homens?
