Por Nathália Barros
O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, diz que não será vice de Antônio Gomide, pré-candidato a governador de Goiás pelo PT. “Gosto de Gomide, admiro sua disposição política e sua capacidade administrativa, mas faço parte de outro projeto político”, afirma Eduardo Machado. Sondado por Júnior Friboi, que quer bancá-lo para deputado federal, o líder do PHS prefere, por enquanto, apostar na candidatura à reeleição do governador Marconi Perillo e de Vilmar Rocha (PSD), seu amigo, a senador. Mas Eduardo Machado insiste que o PHS só define seu projeto em maio e que está aberto ao diálogo. Uma coisa é certa: o PHS quer ser mais bem tratado pela equipe do governador Marconi.
Está pintando um acordão em Aparecida de Goiânia. O deputado federal Sandro Mabel (PMDB) não vai disputar a reeleição e vai apoiar, em vários municípios, Daniel Vilela (PMDB) para deputado federal. Em troca, se tudo der certo, será o candidato a prefeito de Aparecida, em 2016, apoiado pelo prefeito Maguito Vilela (PMDB), pai de Daniel Vilela. Se eleito em 2016, Mabel vai trabalhar para bancar a candidatura de Maguito Vilela a senador em 2018. Quem dança? Ozair José, que pretende disputar a prefeitura pelo PT. Seu problema é que o eleitor de Aparecida o vê como o “José Macedo (ou o Ademir Menezes) do PT. Ozair, Macedo e Ademir fazem parte de um passado que o eleitor do município parece que não quer mais ver na prefeitura. *Leia mais: Duelo de titãs: o deputado federal João Campos deve enfrentar Sandro Mabel pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia
Aparecida tem o segundo maior eleitorado de Goiás, seu PIB está crescendo e deixou de ser considerado como uma espécie de cidade-dormitório de Goiânia. Resultado: desde a eleição e a reeleição do ex-governador Maguito Vilela (PMDB) para prefeito, em 2008 e 2012, pesos-pesados da política do Estado estão de olho no comando da prefeitura – e já para 2016. O PMDB tende a bancar a candidatura de Sandro Mabel. O deputado deve enfrentar um político que tem prestígio no município – o deputado federal João Campos. O tucano João Campos terá o apoio do governador Marconi Perillo para a disputa. Se Marconi for reeleito, será um apoio decisivo. O tucano pode obter sucesso no município por três motivos básicos. Primeiro, é um político de dimensão estadual, como o prefeito Maguito Vilela e o deputado federal Sandro Mabel. Segundo, é evangélico, e o eleitorado evangélico cresceu e está crescendo em Aparecida. Terceiro, como é delegado de polícia, um de seus temas preferidos é segurança pública. Hoje, (in)segurança pública é um dos problemas que mais preocupam os moradores do município. João Campos, como deputado federal, tem discutindo, com frequência, a questão da segurança pública na Câmara dos Deputados. *Leia mais: Maguito Vilela deve bancar Sandro Mabel para prefeito de Aparecida de Goiânia em 2016
De um candidato a deputado da base do governador Marconi Perillo: “O problema é que muita gente de sua base acredita que, no final, não será candidato à reeleição”. Com a informação na mão, o Jornal Opção ouviu 16 governistas. Todos disseram a mesma coisa: se Marconi Perillo não for candidato, sua base política não faz o próximo governador. Será fragorosamente derrotada. Os governistas sugerem que é preciso observar com atenção as movimentações de Marconi. “São as de um candidato a governador”, frisa um integrante do PSDB.
Um deputado federal é bem explícito: “Pode parecer estranho, mas vou dizer uma coisa heterodoxa — a base marconista ainda não está preparada para perder, porque o sentimento de vingança ainda paira no ar. Para limpar a área, o tucano-chefe precisa ganhar a próxima eleição”. O peemedebismo, sobretudo o irismo, tem “sede” em Marconi, garante o deputado governista.
Na quarta-feira, 16, às 3 horas da madrugada, um motorista bateu seu veículo num poste nas imediações do Housing Flamboyant e do condomínio Jardins. O poste caiu. Os funcionários do Housing ligaram para a Celg e receberam a informação de que os técnicos só trabalham no horário “comercial”. Depois de novas ligações, os funcionários da Celg informaram que técnicos estavam a caminho. Na verdade, os moradores dos bairros vizinhos só voltaram a ter energia elétrica em suas casas depois do meio-dia de quarta-feira. Repare: se o problema está acontecendo nos bairros dos ricos, imagine o que está acontecendo nos nas vilas dos pobres... Detalhe: na mesma rua, outro motorista, aparentemente bêbado, arrebentou um ponto de ônibus, em 1º de maio 2013, há quase um ano. Até agora, não colocaram outro ponto no lugar. As pessoas sofrem com a chuva intensa e com o sol inclemente. Até quando aqueles que destroem o patrimônio público vão continuar impunes e sem pagar, financeiramente, pelos prejuízos?
O esporte número um do goianiense é falar mal da cidade. Recentemente, um editor do Jornal Opção ciceroneou um jornalista de uma revista de circulação nacional — está preparando um livro sobre guerrilhas no Brasil e, na capital goiana, entrevistou um coronel e um ex-sargento do Exército que participaram da Guerrilha do Araguaia. O repórter da revista disse que quatro coisas o impressionaram em Goiânia: o preço baixo da comida de qualidade (almoçou no Contemporane e jantou no Piquiras — ambos elogiados), a limpeza das ruas, a arborização da cidade e o cosmopolitismo das pessoas. “Impressiona a qualidade de vida do goianiense”, frisou. Acostumado à vida de São Paulo, o jornalista não deu a mínima importância aos engarrafamentos das ruas de Goiânia. “Fora um ou outro motorista que dirige mal, o trânsito flui bem cidade”, disse. Detalhe: o repórter nada tem de petista, nem simpatiza com o PT.
Vice-prefeito Agenor Mariano diz que o prefeito Paulo Garcia faz excelente trabalho de recuperação dos bairros O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), disse ao Jornal Opção que o prefeito Paulo Garcia está fazendo um “excelente trabalho de recuperação dos bairros”. O vice-prefeito sugere que a imprensa acompanhe mais de perto o que está sendo feito. “A população está aprovando”, afirma.
Sebastião Caroço Monteiro está louquíssimo para se aposentar do Tribunal de Contas dos Municípios (TC M). Está quase gritando: “Tirem-me daqui!” Caroço, companheiro de jogo de pôquer de José Eliton, gostaria de reservar a vaga para o vice-governador. Isto se ele não for para o Tribunal de Contas do Estado ou para o Tribunal de Justiça de Goiás.
Comenta-se que o marqueteiro Duda Mendonça está com dificuldade para orientar Júnior Friboi, supostamente sempre refratário às mudanças propostas. Mas claro que não vai desistir do milionário contrato. O ex-presidente Lula da Silva (PT), teria comentado Duda Mendonça, foi mais fácil de ser moldado. Porque havia perdido três eleições presidenciais seguidas e, em 2002, estava fragilizado. Publicamente, porém, o marqueteiro faz os maiores elogios a Friboi, considerando que tem potencial.
E se o governador Marconi Perillo não for candidato a governador, atendendo a voz das ruas, que clamam, eventualmente, por nomes novos? Um candidato da oposição encomendou uma pesquisa e fez a seguinte pergunta: “Se o governador Marconi Perillo não for candidato à reeleição, o sr. votaria em quem?” A pesquisa foi estimulada, explicitando que eram possíveis candidatos do governismo, e quatro nomes foram apontados: José Eliton, vice-governador, do PP; Giuseppe Vecci, economista, do PSDB; Thiago Peixoto, deputado federal, do PSD; e Henrique Tibúrcio, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, do PSDB. Thiago Peixoto apareceu como o substituto ideal do tucano-chefe para disputar o governo de Goiás, seguido, pela ordem, de José Eliton, Henrique Tibúrcio e Giuseppe Vecci. O deputado do PSD foi citado como tendo “luz própria”. Mas um detalhe deve ser de interesse da base governista: os quatro são pouquíssimos conhecidos dos goianos. O grau de desconhecimento chega a impressionar. Os eleitores que conhecem os quatro dizem que eles são éticos e que não sabem de nada que possa manchar a honra deles. A pesquisa registra, por fim, que são vistos como "novos".
Pesquisas indicam que, se as eleições fossem realizadas hoje, Iris Rezende (PMDB) teria extrema facilidade de se eleger senador por Goiás. Mas as mesmas pesquisas sugerem um dado curioso: embora apontem que Iris seria eleito, até com certa facilidade, sugerem também que apenas um político pode derrotá-lo Ronaldo Caiado (DEM). A interpretação dos números sugere que, embora comece em segundo lugar, Caiado tende a crescer e o peemedebista tende a desidratar-se.

Pesquisa do Ibope indica que a presidente da República permanece caindo e que os índices de Lula não são muito melhores, mas o eleitor não aposta em tucano e em socialista como alternativas

Para o escritor argentino a ideia defendida por Simone de Beauvoir, para quem “ninguém nasce mulher, torna-se”, não respeita as diferenças primordiais entre o feminino e o masculino, pois transforma homens e mulheres em opções culturais, e não físicas e psicológicas

“1984”, de George Orwell, oferece uma visão atormentadora dos rumos políticos do mundo e uma reflexão de vanguarda sobre a condição humana e a possibilidade de desumanização da contemporaneidade