Por Marcos Nunes Carreiro

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Favorito em Planaltina mora no Lago Sul, em Brasília

Não é segredo de que os prefeitos estão com dificuldades. Nesse sentido, quem pretende se reeleger na eleição deste ano, ou fazer o sucessor, está com problemas. É esse o quadro visto no Entorno do Distrito Federal. Nas 11 principais cidades do Entorno, há uma legião de indecisos e um crescente desejo por mudança, sobretudo por alguém que se distancie da figura de um político tradicional. Em Planaltina, o candidato apontado como favorito é Davi Lima (Pros) e não o atual prefeito Eles Reis (PTC). Entretanto, pesa contra Davi o fato de ele morar no Lago Sul, em Brasília, e não em Planaltina.

Os três nomes fortes de Cristalina

Em Cristalina, após o rompimento do atual e desgastado prefeito Luiz Attié (PSD) com seu vice, o tucano João Fachinello, o PSDB corre só. Fachinello seria o candidato, mas não cresceu e acabou preterido. Lá, há três pré-candidaturas fortes: Daniel do Sindicato (PSB), que é apontado como o favorito, disputa contra o empresário Wanderlei Benatti (PMDB) e Maks Louzada (PSD), que é o candidato apoiado pelo prefeito Attié. Fred Bastos (DEM) também é pré-candidato a prefeito em Cristalina, mas deve desistir e compor com outro candidato, possivelmente o peemedebista Benatti. Aliás, Benatti surgiu como candidato devido ao apoio do deputado federal Daniel Vilela (PMDB) e busca o apoio de vários outros partidos. Pode surpreender.

Em Valparaíso, Ângela e Plácido atrapalham Pábio

Em Valparaíso, há três nomes para a disputa à prefeitura — e com chances de vitória: Pábio Mossoró (PSDB), Ângela Pessoa (PSC) e Plácido Cunha (PMDB), que é apontado como forte.

Sônia Chaves, a favoritíssima de Novo Gama

Em Novo Gama, Sônia Chaves (PSDB) ainda caminha nas ruas como favorita na disputa. Favorita não, favoritíssima. Isso porque Everaldo do Detran (PP), o atual prefeito, sofre com o desgaste de sua gestão e, por isso, perde espaço eleitoral.

Pacheco Jr. não enfrenta resistência, mas também não ganha apoio em Inhumas

Em Inhumas, o pré-candidato a prefeito Pacheco Jr. (Rede) tem buscado, incessan­temente, firmar parcerias com empresários da região. Até o momento, todos o têm recebido e ouvido, mas ainda não demonstraram apoio. A questão é a seguinte: os empresários aguardam o anúncio oficial da candidatura de Abelardo Vaz (PP), apontado como “o favorito do povo” para a disputa do Executivo municipal. Pesa contra Pacheco Jr. o fato de Suair Teles (PSDC), seu vice, ter saído do PSDB e rompido com a base do governador Marconi Perillo. Suair queria ser candidato a prefeito, mas não conseguiu apoio.

Convenção do PSDB definirá candidato no dia 30 de julho

A convenção do PSDB está marcada para o dia 30 de julho, no Tatersal de Elite da Pecuária de Goiânia. O evento deverá confirmar a candidatura do deputado federal Giuseppe Vecci à Prefeitura de Goiânia, assim como as alianças que forem firmadas até lá. Até o momento, o PP é o único que declarou apoio.

Ao se comparar com Caiado, Waldir parece não entender de popularidade

Delegado Waldir (PR) tem se comparado a Ronaldo Caiado, senador pelo DEM. A comparação é vista mais como um afago, uma vez que Caiado é aliado do PMDB, partido com o qual Waldir quer firmar aliança. Porém, Caiado não goza de tanta popularidade em Goiânia e já dizem que ele pode mais atrapalhar que ajudar, pois não representa nada novo politicamente.

Luiz Ruffato, autor de “Eles eram muitos cavalos”, dá oficina de escrita gratuita em Goiânia

Reconhecido escritor brasileiro é o último convidado da série de oficinas promovida pela União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás

Por que Vanderlan não se torna o grande político que poderia ser

[caption id="attachment_70292" align="alignright" width="620"]Vanderlan Cardoso tem potencial, mas, ao conversar com todos, acaba ficando sem o apoio de ninguém Vanderlan Cardoso tem potencial, mas, ao conversar com todos, acaba ficando sem o apoio de ninguém[/caption]   O cenário eleitoral de Goiânia está propício para que Vanderlan Cardoso (PSB) se destaque dos demais candidatos. É conhecido da população, tem baixa rejeição e fama de bom gestor, devido à sua atuação em Senador Canedo. Porém, politicamente, Vanderlan deixa a desejar. Com a saída de Iris Rezende (PMDB) e o baixo rendimento dos candidatos da base do governo estadual, Vanderlan tinha tudo para ser o nome do governo Marconi na disputa e contar com o auxílio de todos os partidos que fazem parte da base. E ele tem conversado com o governador. Mas há outra solução: ele poderia se unir ao PMDB e ao DEM para contar com o apoio de Iris e Ronaldo Caiado. Tem conversado com eles também. A questão: por conversar com todos, ninguém confia em Vanderlan. A base não o quer por não achá-lo leal; e Iris não o quer pelo mesmo motivo. Um presidente de partido chegou a apelidá-lo de “Vanderlan ‘converso com todos’ Cardoso, aquele que não tem posição”. Uma verdade. Veja, de um peemedebista: “Vanderlan precisa ter tom de oposição. Ele é neutro”; e de um tucano: “Tem que dizer que é governo e não tentar acordos com Iris”. Em outras palavras, ao querer estar com todos, Vanderlan se priva de ser um grande político, pois um grande político precisa ter posições claras.

Desistência política de Iris Rezende só é definitiva para Goiânia

[caption id="attachment_70290" align="alignright" width="320"]Desistência política de Iris Rezende só é definitiva para Goiânia Desistência política de Iris Rezende só é definitiva para Goiânia[/caption] Ninguém fica 60 anos na vida pública sem entender como calcular bem os seus passos, sobretudo quando esta pessoa é Iris Rezende (PMDB). Por isso, sua decisão de não disputar a Pre­feitura de Goiânia neste ano deve ser considerada como jogada política. Apesar de ter garantido que encerrou a carreira em 2014, Iris é um político nato, que disputou todas as eleições dos últimos 15 anos (à exceção de 2012, quando estava impedido). Mas, como não vence um pleito desde 2008, quando foi reeleito prefeito, aliados acreditavam que esta seria a chance perfeita para o peemedebista encerrar sua carreira política, vencendo a corrida ao Paço Municipal mais uma vez. Con­tudo, embora fosse apontado como favorito, Iris viu que não era imbatível e que, se perdesse para Waldir Soares (PR), ou outro candidato, o estrago seria irreparável. Aos 82 anos e alvo principal de todos os outros pré-candidatos, Iris sabe que seria um risco concorrer à prefeitura sem uma grande estrutura, que se perdeu quando o PMDB rompeu com o prefeito Paulo Garcia (PT) — o partido só tem dois vereadores na Câmara. Além disso, sem fontes de recursos, já que o financiamento privado está vetado, a chance de uma derrota no reduto irista de Goiás era real. Não obstante, o ex-governador tem se sentido “desprestigiado” por aliados. Nos bastidores, diz-se que Iris desistiu da disputa como uma espécie de vingança aos que considera “ingratos”, como Daniel Vilela. Contudo, iristas e danielistas dizem que o ex-governador está de olho, na verdade, em uma das vagas ao Senado, em 2018. A articulação estaria sendo feita com o senador Ronaldo Caiado (DEM). Insatis­feito com os rumos do “novo PMDB”, Iris pode compor uma chapa com Caiado governador e Vanderlan Cardo­so (caso não vença a eleição para prefeito de Goiânia) na outra vaga. Consta que já teria dito que pode até mudar de partido. A tese é de que a eleição ao Senado seria menos trabalhosa e, como serão duas vagas (sendo que uma está praticamente garantida ao governador Marconi Perillo), a disputa não seria tão árdua, além de ser uma maneira “gloriosa” para se encerrar uma carreira tão longa.

Erros de Juraci Martins podem prejudicar candidatura de Lissauer Vieira

[caption id="attachment_70288" align="alignright" width="620"]“Preço” por má gestão de recursos de áreas fundamentais no governo de Juraci Martins pode ser cobrado da candidatura de Lissauer Vieira “Preço” por má gestão de recursos de áreas fundamentais no governo de Juraci Martins pode ser cobrado da candidatura de Lissauer Vieira[/caption] O dinheiro gasto com publicidade é um dos vários pontos que têm sofrido sérias críticas por parte da população, nos últimos anos, em relação ao serviço público. Isso porque as gestões, não raro, reclamam de falta de recursos. Porém, “o dinheiro da publicidade é sagrado”. E quando se pensa em termos de gestão municipal, a questão se agrava, pois são os prefeitos os primeiros a reclamarem dos escassos recursos. E quando uma prefeitura resolve tirar o dinheiro de áreas essenciais, como educação e saúde, para investir em propaganda? Veja o caso de Rio Verde: apuração do Ministério Público constatou que a prefeitura de Juraci Martins (PPS) assinou, em março de 2015, contratos com uma empresa de publicidade no valor de quase R$ 3 milhões para divulgação de programas, ações e campanhas institucionais. O problema é que os recursos usados para pagar a empresa vinham de áreas nas quais não poderia haver desvio de finalidade do dinheiro: o Fundo Muni­cipal de Educação, R$723 mil e Fundo Municipal de Saúde, R$ 756 mil; os outros 1.503 milhão ficariam por conta do próprio município. Por isso, Por isso, a promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo propôs ação civil pública contra o município. A promotora informa que o desvio de função das verbas afrontam diretamente os princípios da legalidade e eficiência da administração pública, já que, ao fazê-lo, a prefeitura deixa de cumprir com suas obrigações nas áreas essenciais. “São inúmeras ações visando o fornecimento de remédios pelo município, faltando até aspirina nos postos de saúde, um dos mais baratos do grupo de analgésicos”. A ação já é antiga, mas isso a população tem voltado a comentar o assunto, o que poderá atingir a candidatura de Lissauer Vieira, recém-filiado ao PSB, à prefeitura da cidade. Lissauer tem sua candidatura apoiada em Juraci, seu maior incentivador. Isso porque, em 2012, o MP acionou a prefeitura para que ela fosse obrigada a prestar serviço de educação infantil em creches, tendo sido determinada liminarmente o fornecimento de 750 vagas para crianças que constavam em lista de espera elaborada pelo Conselho Tutelar. Na ocasião, o município justificou dificuldades orçamentárias e limitações financeiras. A pergunta que muitas pessoas têm feito em Rio Verde é: por que tirar dinheiro da educação e da saúde, duas áreas primordiais na vida de qualquer pessoa, e essencial para uma cidade grande como Rio Verde, para “investir” em publicidade e propaganda? A “conta” poderá ser cobrada nas urnas.

De um jeito ou de outro, Sandes Júnior fica em Brasília

[caption id="attachment_30079" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] Com a saída de Thiago Pei­xoto da Se­cretaria de Desen­volvimento Eco­nômico de Goiás para reassumir seu mandato como deputado federal, Sandes Júnior (PP), que é primeiro suplente, deixou o Con­gresso Nacional. Mas não por muito tempo. O governador Marconi Perillo (PSDB) vai definir, nesta segunda-feira, 10, o substituto de Thiago à frente da secretaria; e será um deputado. Mar­coni já teria, inclusive, conversado com Fábio Sousa (PSDB), que deve ser oficializado à frente da pasta. De qualquer forma, independente desta articulação, outra vaga será aberta neste mês. Heuler Cruvinel (PSD) deve tirar licença por interesse particular no próximo dia 17, quando os parlamentares entram em recesso. A licença de Heuler é devido à sua candidatura a prefeito de Rio Verde. Assim, se não voltar ao Con­gresso na vaga de Fábio, Sandes volta na de Heuler. Se as duas vagas forem abertas, além do pepista, Euripedes Junior (Pros) se torna deputado, visto que é o segundo suplente.

João Antônio deve ser vice de Abelardo Vaz em Inhumas

[caption id="attachment_70280" align="alignright" width="620"]Dr. João parece ser o favorito de Abelardo para a vice de sua chapa Dr. João parece ser o favorito de Abelardo para a vice de sua chapa[/caption] Se antes Aberlado Vaz (PP) não queria voltar à vida pública, agora tem trabalhado arduamente para ser novamente prefeito de Inhumas. Com o apoio do deputado federal Roberto Balestra (PP), o grupo de Abelardo tem feito reuniões todos os dias (às vezes, duas por dia) para conversar com empresários e políticos. Nesses encontros, Abelardo diz que é pré-candidato, mas que aguarda o momento certo para fazer o anúncio. Principal adversário do pre­feito Dioji Ikeda (PDT), Abe­lardo aparece, em pesquisas internas, com mais de 10% de vantagem em relação a Dioji e já coleciona “vices”. São eles: Dr. João Antônio (PSD), Edivaldo da Cosmed (PHS), Wellington Valim (PSL), Antonio Braga (PSDB), Rondinelli (PP), Celsinho (PP) e Fernando Gadia (PSL). Porém, o mais forte para disputar ao lado de Abelardo é Dr. João, que mostra estar “afinado” com o pepista. Além disso, os dois partidos, PP e PSD, já haviam definido que, caso Abelardo não fosse o candidato, Dr. João seria. Como o pepista parece ter decidido disputar, Dr. João é, naturalmente, o seu vice.

Ana Carla Abrão: “Quem votou contra a renegociação da dívida dos Estados não leu o projeto”

[caption id="attachment_66039" align="alignright" width="620"]Foto: Renan Accioly / Jornal Opção Foto: Renan Accioly / Jornal Opção[/caption] Projeto de renegociação das dívidas do Estados, rejeitada na semana passada por apenas quatro votos, volta para votação na Câmara nesta semana. E a secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, acredita que o projeto deve ser aprovado desta vez. “Os deputados que votaram contra, inclusive os de Goiás, não devem ter lido o projeto. Me proponho a explicá-lo a eles, pois o projeto é claramente benéfico para os Estados. Tanto que recebeu o apoio de todos os 27 governadores e do governo federal. Os parlamentares estão pensando em seus partidos e não no Estado”, afirma ela. Entre os deputados de Goiás que votaram contra estão Daniel Vilela (PMDB), Lucas Vergílio (SD) e Rubens Otoni (PT).

Waldir e Vanderlan deverão disputar o segundo turno

[caption id="attachment_68252" align="alignright" width="620"]Fotos: Arquivo Pessoal Fotos: Arquivo Pessoal[/caption] Com a saída de Iris Rezende (PMDB) da disputa de Goiânia, o cenário foi “zerado”. É como avaliam a grande parte dos políticos. Porém, um presidente de partido avalia que apenas dois candidatos têm condições de chegar ao segundo turno: Waldir “o delegado” Soares (PR) e Vanderlan “converso com todos” Cardoso (PSB). “Apenas os dois têm poder de articulação suficiente para levar seus nomes ao segundo turno, pois já são conhecidos e tem algum recurso financeiro para bancar a campanha. Os outros dependem de fatores externos e isso, numa campanha pequena como essa, não é bom sinal”, afirma. Quando questionado sobre quem vence no segundo turno, ele diz: “Só Deus sabe”.