Por que Vanderlan não se torna o grande político que poderia ser
09 julho 2016 às 09h55

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O cenário eleitoral de Goiânia está propício para que Vanderlan Cardoso (PSB) se destaque dos demais candidatos. É conhecido da população, tem baixa rejeição e fama de bom gestor, devido à sua atuação em Senador Canedo. Porém, politicamente, Vanderlan deixa a desejar. Com a saída de Iris Rezende (PMDB) e o baixo rendimento dos candidatos da base do governo estadual, Vanderlan tinha tudo para ser o nome do governo Marconi na disputa e contar com o auxílio de todos os partidos que fazem parte da base. E ele tem conversado com o governador. Mas há outra solução: ele poderia se unir ao PMDB e ao DEM para contar com o apoio de Iris e Ronaldo Caiado.
Tem conversado com eles também. A questão: por conversar com todos, ninguém confia em Vanderlan. A base não o quer por não achá-lo leal; e Iris não o quer pelo mesmo motivo. Um presidente de partido chegou a apelidá-lo de “Vanderlan ‘converso com todos’ Cardoso, aquele que não tem posição”. Uma verdade. Veja, de um peemedebista: “Vanderlan precisa ter tom de oposição. Ele é neutro”; e de um tucano: “Tem que dizer que é governo e não tentar acordos com Iris”. Em outras palavras, ao querer estar com todos, Vanderlan se priva de ser um grande político, pois um grande político precisa ter posições claras.