Por Marcelo Gouveia
“Vou fazer uma oposição com responsabilidade tendo em vista os interesses do Estado. “Espero que ele (Marcelo Miranda) realmente faça um governo voltado para o povo e não voltado para um grupo pequeno”. A declaração é do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Osires Damaso (DEM), que foi reeleito na coligação governista.
O processo de transição do governo deve começar nesta semana, quando o governador eleito Marcelo Miranda (PMDB) vai constituir uma comissão com esse objetivo. A expectativa do peemedebista é que o governo abra as portas para que a transição seja feita com a maior transparência possível, sem maquiagem de dados e informações, principalmente no campo financeiro — dívidas pendentes, situação fiscal e convênios. Miranda espera receber um levantamento fidedigno da situação de cada pasta para apresentar à Comissão. O secretário de Planejamento, Joaquim Junior, adianta que o governo já começa a se organizar para entregar tudo em boas condições. O que se sabe, de antemão, é que o governo estaria inadimplente com o nome no Cadastro de Inadimplentes do Governo Federal (Cadin) o que estaria inviabilizando a liberação de recursos para alguns convênios.
A correlação de forças na próxima legislatura vai ficar da seguinte forma: algumas legendas foram debilitadas em termos de representatividade na Casa, enquanto outras se fortaleceram. O SD do governador Sandoval Cardoso, por exemplo, sofreu um grande baque. Dos atuais sete parlamentares, a bancada do partido foi reduzida para quatro. Em compensação, o grupo siqueirista ficará com maioria na Assembleia. Não se sabe até quando. O PT elegeu Paulo Mourão e reelegeu José Roberto e Amália Santana. O PMDB do governador eleito Marcelo Miranda elegeu Nilton Franco, Rocha Miranda e Elenil da Penha; PSD, dois (Toinho Andrade e Valdemar Junior), aliados de Miranda; PR, Luana Ribeiro e José Bonifácio; o PTB só elegeu dois, o mais votado, Eduardo Siqueira Campos e Mauro Carlesse; o PP, que em nível nacional é aliado do PT e PMDB, no Tocantins fechou com o governo e elegeu Valderez Castelo Branco; o PSB, Ricardo Ayres; o PPS, que tinha dois parlamentares, reelegeu apenas Eduardo do Dertins; o PSDB, que tem um deputado, elegeu Olintho Neto; o Pros perdeu um dos representantes e elegeu apenas o deputado estadual Eli Borges; PSL elegeu o vereador Cleiton Cardoso e o PRTB, Junior Evangelista, partidos que terão representatividade na próxima legislatura, pela primeira vez.
[caption id="attachment_17627" align="alignleft" width="247"] Eduardo Siqueira: “Respeitaremos o Estado Democrático do Direito”[/caption]
Em nota encaminhada à imprensa, o deputado eleito Eduardo Siqueira (PTB) questionou os resultados de algumas pesquisas durante o período eleitoral. Para ele, a metodologia deve ser mudada e algo deve ser feito e apurado. No entanto, reconheceu implicitamente a eleição de Marcelo Miranda, dizendo que a democracia é soberana, assim como o Poder Judiciário e suas decisões. “Respeitaremos o Estado Democrático do Direito, pensando agora, em um novo momento da organização política do Tocantins”, propalou o ex-secretário do governo de Siqueira Campos.
Eduardo entende que é tempo de menos palavras e mais reflexões acerca deste novo momento. “Da minha parte, cumprirei com todos os compromissos assumidos durante a campanha: engajamento irrestrito com o municipalismo e prefeitos, vereadores e líderes”, sustentou. O governador eleito do Tocantins Marcelo Miranda (PMDB), que esteve em Brasília logo depois das eleições regionais, entabulando entendimentos com a presidente Dilma Rousseff (PT) e com o vice-presidente Michel Temer (PMDB). Na oportunidade, apontou o contraste entre as administrações petistas e tucanas. “A disputa colocará em confronto dois projetos de gestão federal, que já foram implementados”, observou Miranda ao sustentar que vai continuar em ritmo acelerado pela reeleição da petista, que obteve uma votação acima da média nacional, no Tocantins, com mais de 50%.
O município de Porto Nacional, de onde despontaram lideranças políticas históricas, nessas eleições saiu em alta. Conseguiu eleger sete deputados estaduais que iniciaram a vida política naquele colégio eleitoral. São eles: Paulo Mourão (PT), Wanderlei Barbosa (SD), Valdemar Junior (PSD), Toinho Andrade (PSD), Cleiton Cardoso (PSL), Nilton Franco (PMDB) e Ricardo Ayres (PSB).
A região do Bico do papagaio diminuiu sua representatividade na Assembleia nas eleições deste ano. Perdeu os deputados Manoel Queiroz (PPS), Raimundo Moreira (PSDB) e Iderval Silva (SD) e elegeu somente três Amelio Cayres (SD), José Bonifácio (PR), estes dois reeleitos, e Rocha Miranda (PMDB).
O governo estadual, por intermédio de Medida Provisória aumentou a alíquota de ICMS sobre o Óleo Diesel de 13,5% para 15%. Com isso, a Secretaria da Fazenda aventa a possibilidade de reajustes de preços do produto.
A deputada estadual Luana Ribeiro (PR), reeleita na coligação governista, foi a mulher mais bem votada. A parlamentar obteve 20.906 votos válidos, ocupando o quarto lugar geral. Herdou do pai (João Ribeiro) o jeito de fazer política.

O titular da Agetop disse que vai entrar na Justiça contra Iris por danos morais e acusou o peemedebista de “retrógrado, mau caráter e corrupto”

Conforme o ministro da Saúde, Arthur Chioro, 64 pessoas tiveram contato com o paciente

“Seguir lutando para mudar o Brasil. Dilma não nos representa. Nenhum voto em Aécio.” Assim tem início a nota do Psol

À exceção de Paulo Garcia, apoio petista à candidatura de Iris é mais por uma obrigação nacional do que pelo desejo de ver o decano peemedebista no Palácio das Esmeraldas

Petistas não criaram entraves quanto à participação de Ronaldo Caiado (DEM) na campanha irista

Manifestantes alegam que a feira recém-criada e realizada às terças e quartas-feiras prejudica o comércio da tradicional Feira Hippie, que acontece aos sábados
No último domingo (5/10), Marconi conquistou 45,86% da preferência do eleitorado, totalizando 1.451.330 votos