Por Hélio Rocha

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A história de Fidel Castro como paraninfo de uma turma da Faculdade de Direito da UFG

Em 1960, no início da Revolução, Fidel Castro havia sido tornado uma estrela da política internacional. Ele e Che Guevara eram astros

Miguel Torga, o Brasil e o amigo português que morou em Corumbá de Goiás

O jovem Adolfo Rocha, Miguel Torga, veio para o Brasil mas um tio devolveu-o a Portugal, pagando seus estudos. Ele tornou médico-otorrino e escritor

Pai do escritor Sérgio Sant’Anna, vítima da Covid-19, é goiano da Cidade de Goiás

Sebastião Sant’Anna e Silva passou a infância em Catalão e foi o braço direito do ministro Roberto Campos no governo de Castello Branco

Via de regra e o dia em que Carlos Castello Branco puxou as orelhas de Paulo Francis

Depois da dura reprimenda, e de entender do que se tratava, o jornalista nunca mais escreveu “via de regra”

Corrupção, velho e atual discurso do jurista e político Rui Barbosa

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude”

O que disse o político e banqueiro Magalhães Pinto sobre suposto romance com Vera Fischer

O senador Benedito Ferreira e alguns colegas decidiram advertir o político de Minas Gerais. Ao vê-los, o banqueiro disse: "Ah, vocês estão é com inveja"

A inexcedível Elis Regina transformou música de Aldir Blanc em Hino da Anistia

“Percebi uma coisa: a ditadura, o governo vai perceber que por trás dessa música não tem quem segure o momento da anistia", disse Henfil, irmão de Betinho No noticiário da televisão sobre a morte do compositor, escritor e psiquiatra Aldir Blanc apareceu cena de Elis Regina cantando “O bêbado e a equilibrista”. Mais uma comprovação de que nenhuma cantora se iguala a ela. Aldir Blanc escreveu em 2012: “‘O bêbado e a equilibrista’ foi aprendida com João Bosco uma hora antes de um programa de TV entrar no ar e cantada só com o violão do Bosco, pela urgência que Elis teve de comunicar ao Brasil de Marias e Clarices o sentimento que a música despertou nela”. A música, na voz de Elis, se tornou o “Hino da Anistia”. https://www.youtube.com/watch?v=1g_p4Xcn5CE Quando escutou a música pela primeira vez, o cartunista Henfil, irmão de Betinho, disse: “Quando acabou a música, percebi que a anistia ia sair. Estávamos no começo da campanha, que juntava quinhentas pessoas na rua. Eu percebi uma coisa: a ditadura, o governo vai perceber que por trás dessa música não tem quem segure o momento da anistia. Escrevi para o meu irmão Betinho para ele se preparar. ‘Agora nós temos um hino, e quem tem um hino faz uma revolução.’ No dia em que meu irmão chegou, ainda havia um clima de saber se ele ia ser preso ou não. Todas as pessoas levaram um gravador com a fita da música. A TV Globo botou a música no ar. Betinho chegou, e no mesmo dia levei-o ao Anhembi para ver o show de Elis. Ela interrompeu o espetáculo para dizer que um dos motivos daquela música, graças a Deus, estava presente. Já tinha voltado o irmão do Henfil. Era como se Elis me dissesse: ‘Estamos quites’. E aí ela não me olhava de um jeito culpado”. [caption id="attachment_252440" align="aligncenter" width="287"] Elis Regina, João Bosco e Aldir Blanc | Foto: Reprodução[/caption] Elis Regina morreu no início de 1982, aos 36 anos, em São Paulo. Alcir Blanc morreu em 2020, aos 73 anos.

O bêbado e a equilibrista
Aldir Blanc Caía a tarde feito um viaduto E um bêbado trajando luto Me lembrou Carlitos A lua tal qual a dona do bordel Pedia a cada estrela fria Um brilho de aluguel   E nuvens lá no mata-borrão do céu Chupavam manchas torturadas Que sufoco! Louco! O bêbado com chapéu-coco Fazia irreverências mil Pra noite do Brasil Meu Brasil!   Que sonha com a volta do irmão do Henfil Com tanta gente que partiu Num rabo de foguete Chora A nossa Pátria mãe gentil Choram Marias e Clarisses No solo do Brasil   Mas sei que uma dor assim pungente Não há de ser inutilmente A esperança Dança na corda bamba de sombrinha E em cada passo dessa linha Pode se machucar   Azar! A esperança equilibrista Sabe que o show de todo artista Tem que continuar

O goiano que se tornou “amigo” do diretor de cinema Vittorio de Sica

O radialista Moraes César estava num cassino, em Mônaco, e, ao ver o cineasta, gritou: Grande Vittorio". De Sica cumprimentou cordialmente

O governo federal e a lesma das obras públicas

As obras públicas no Brasil, desde o fracasso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entraram em ritmo de lesma