Por Euler de França Belém
Alberto Dines [Publicado originalmente em 14/3/2015] Para mostrar-se isento, imparcial, impecável e imaginando que fazia história, a edição de sábado (14/3) de O Globo resolveu escancarar suas culpas e revelar os nomes dos empresários de mídia, herdeiros, cônjuges e jornalistas que mantinham contas secretas na Suíça. Entre os sete profissionais vivos estão os quatro filhos deste observador agrupados como “Família Dines”. Embora classificados como “jornalistas independentes”, adultos e efetivamente independentes, aparecem identificados pelo nome do pai que apenas se prontificou a prestar esclarecimentos ao repórter já que três deles vivem no exterior há cerca de 30 anos, não têm conta bancária nem declaram rendimentos no Brasil. O mesmo e perverso sistema que consiste em identificar as proles pelo nome dos pais não foi usado ao mencionar a conta secreta da falecida Lily de Carvalho, viúva do também falecido Roberto Marinho, cujos três filhos comandam o mais poderoso grupo de mídia da América Latina. Seguindo a infame lógica que levou o jornal a colocar este observador no meio de supostos infratores, também os filhos de Roberto Marinho – o primogênito Roberto Irineu Marinho, o filho do meio João Roberto Marinho e o caçula José Roberto Marinho (ou um deles em nome dos demais) – deveriam ter sido nomeados e feito declarações para explicar os negócios da madrasta. O certo seria dar voz a João Roberto Marinho (que fala em nome da empresa e dos acionistas majoritários além de comandar o segmento da mídia impressa) para dar as explicações que o Globo generosamente preferiu encampar no próprio texto da matéria para não macular a imagem do grande chefe. João Roberto Marinho é uma figura decente, este observador assim se considera igualmente. João Roberto Marinho foi poupado pelos subordinados; já este observador foi incluído numa relação precária, suspeita, e que, além disso, diz respeito apenas a correntistas e/ou beneficiários.
História suja
[relacionadas artigos=" 31253, 31255 "] Onde está a equidade, a isonomia? Ficou no aquário da redação alimentando a hipocrisia e a onipotência dos que se sentem senhores do mundo e da verdade. Ao jornalista profissional, crítico da mídia, persona non grata para os barões da imprensa e seus apaniguados, o rigor deste insólito código que se serve de um sobrenome para avacalhar todos os que também o usam. Nas contas deste observador há no Brasil outros oito membros da honrada família Dines que nada têm a ver com o caso HSBC. Ao falar de Roberto Marinho ou Octavio Frias de Oliveira, suas respectivas proles – por cavalheirismo – foram poupadas. Este observador vive do seu salário de jornalista há 63 anos. Numa idade em que outros vivem dos direitos autorais, poupança ou investimentos, este profissional vive dos rendimentos de um PJ (pessoa jurídica) sem direito a férias, plano de saúde e outras regalias dos celetistas. Há 17 anos consecutivos é obrigado a passar dois dias por semana no Rio e nos demais trabalhando dez ou doze horas diárias para obter o suficiente para viver com algum conforto. Se os meus filhos fossem “laranjas” como alguns idiotas das redes sociais tuitaram, as obras de sua casa no Rio – único bem que possuo –, paradas há mais de um ano, já estariam terminadas e o estresse das viagens, eliminado. Meus filhos são adultos, com mais de 50 anos, solteiros, independentes. Nunca perguntei quanto herdaram, quanto guardavam, nem onde. Não tenho conta na Suíça, não tenho poupança, CBDs, ações, investimentos nem no Brasil nem em lugar algum. Meus filhos têm mais de 50 anos, vivem no exterior há cerca de 30 anos (exceto o caçula, no Rio, beneficiário dos irmãos). Os valores foram herdados da mãe, com quem fui casado em regime de total separação de bens, e de quem me separei em 1975. Eles estão pagando por causa das trapalhadas dos parentes maternos (a família Bloch) e o pai, que deles se orgulha, envolvido numa história suja armada por empresas jornalísticas que, para limpar o seu nome, não se importam em macular a vida, carreira, escrúpulos e sacrifícios de outros. Pretendo continuar a viver da minha profissão, renda ela o que render, porque para mim jornalismo não é apenas sobrevivência. É opção de vida limpa, digna, honesta.Em Tempo
O que significa ‘jornalista independente’? Na relação das “contas secretas” no HSBC suíço divulgadas no sábado (14/3) pelo Globo e pelo blog de Fernando Rodrigues no UOL há 22 empresários de mídia e sete jornalistas: quatro deles classificados como “jornalistas independentes” e com o sobrenome Dines. Qual o critério que norteou esta classificação profissional se apenas dois deles têm diploma de jornalismo, mas deixaram o seu exercício há pelo menos 15 anos? A explicação é simples: se arrolados em outra relação, a lista dos profissionais sairia ainda mais mirrada e a dos empresários ganharia ainda mais relevância. Para equilibrar e mostrar que empresários e jornalistas são farinha do mesmo saco foi preciso forçar uma qualificação profissional enganosa só porque com o mesmo sobrenome há um conhecido jornalista na ativa. Vale tudo.João Domingos Araújo
Pessoas, durante um período razoável amadureci a ideia de deixar o jornalismo diário. Conversei seguidamente a respeito com minha companheira, Elza Pires, com meus filhos Maíra Cirineu e Saulo Cirineu Araújo. Deles recebi apoio total desde o primeiro momento em que manifestei a intenção de me afastar do jornalismo diário, uma das únicas coisas que me viram fazer durante toda nossa convivência.
Dos meus 58 anos de vida, 36 foram na reportagem. Destes, 22 no Estadão, sendo oito numa primeira etapa (1990 a 1998, dois anos em O Globo e um na Gazeta Mercantil) e 14 na segunda etapa, de 2001 até agora. Gosto do que fiz, gosto do que faço. Saio num momento bom, o que é muito bom. Saio sem atritos dentro do Estadão. Ao contrário, ficam o coleguismo, o respeito e muita admiração, como, por exemplo, por Tania Monteiro, com a qual trabalhei entre 1985 e 1988 na Folha de S. Paulo, nós dois tão jovens. Eu agora entreguei os pontos, ela não. Ainda trabalha como uma louca.
No período em que maturei a possibilidade de sair, tive longas conversas com Marcelo de Moraes sobre dúvidas que me passavam pela cabeça e coisas semelhantes. Quase sempre recebi dele uma bronca sincera, além das sugestões para que eu pensasse e repensasse o que pretendia fazer. Cheguei mesmo a imaginar que não conseguiria arrancar o "sim" do chefe (ô descasamento difícil). No final, minha persistência o cansou. Marcelo tem uma grande mão de comando. E uma grande equipe para comandar. Mescla repórteres experientes com jovens, jovens que são excepcionalmente bons e que trabalham tanto que muitas vezes não têm tempo para adoecer.
A vida de um repórter tem altos e baixos, todos devem ter consciência disso. E nem sempre é uma festa. Mas o que fica na lembrança é a da festa. Por isso, vou sentir muita saudade das portas do Renan, do Temer, do Alvorada, de qualquer uma. É nesses momentos de tempo infinito debaixo de sol e de chuva que muita gente se conhece. E eu, nesses oportunidades, e já com meus 58 anos, pude fazer contato com meninos e meninas mais novos que meus filhos - e se eu brincasse um pouco mais, daqui a pouco da idade do meu neto.
Acho que chegou a hora de deixar para eles, a garotada que chega, o espaço que terão de buscar, porque é essa nova geração que vai definir o futuro do jornalismo, se será como o conhecemos hoje ou alguma coisa muito mais sofisticada, se em preto e branco ou em 3D - e tomara que a coisa funcione, porque o 4G é uma merda. Sentirei saudades das portas, como disse, e talvez até dos plantões de fim de semana, com aqueles dias ensolarados e a gente dentro de uma redação trabalhando. Sentirei saudades sim dos plantões, mas terei a certeza de que não terei mais de produzir notícias quentes e inéditas. Ah, isso já me dá uma satisfação danada.
Nos últimos dois dias, recebi ligação telefônica de quase todos os colegas do Estadão. Até de um, Ricardo Brito, que estava na fila do embarque para Turim. Vou pagar a todos eles com uma galinhada com pequi uns dias mais à frente. Também recebi manifestações por parte de colegas de quase todos os outros jornais, revistas, online, etc.Me lembrei que no começo, há 36 anos, a gente trabalhava numa máquina de escrever. Redação nenhuma tinha tantas para tantos repórteres. Então, um azarava a máquina do outro até ela quebrar. Hoje todos têm seus laptops, seus smartphones e seus dedos ágeis para escrever a matéria ali, ao vivo, enquanto a autoridade fala.
Do período da máquina de escrever para cá travei uma séria batalha contra os chavões e lugares comuns. Quase sempre perdi. Mas não posso deixar de dizer para os que estão chegando: evitem qualquer tipo de chavão e lugar comum. Verão que o texto vai ficar muito melhor. De resto, obrigado a todos os que se manifestaram e também para os que não se manifestaram. Sai uma geração, entra outra. Eu, amigos, vou curtir a vida. Estava na hora. Bjs a todos.
João Domingos Araújo, ex-repórter do “Estadão”, trabalhou em Goiás. O texto foi extraído de seu Facebook.

Pesquisadores estão sempre em busca de ossadas de Miguel de Cervantes Saavedra. Agora, depois de estudos intensos, encontraram ossadas que, supostamente, são do escritor. O que isto efetivamente muda na biografia do autor de “Dom Quixote” e outras histórias? Nada, ou quase nada.
Em termos da obra, não se fará mudança alguma, exceto se descobrirem algum texto inédito de Cervantes, o que, se não é impossível, é muito difícil. Portanto, entre as ossadas e “Dom Quixote”, os leitores que apreciam boa literatura certamente ficarão com o romance.
Há de se perguntar: os pesquisadores estão se comportando, de certo modo, como o personagem Dom Quixote de la Mancha?
Eleito presidente da República, Tancredo Neves escolheu um ministério que contemplou as forças que o apoiaram na vitória no Colégio Eleitoral. Leonel Brizola, governador do Rio de Janeiro, menosprezado a equipe indicada pelo político mineiro, disse: “Com esse ministério...”. Tancredo Neves respondeu na mesma medida, demonstrando impaciência, numa entrevista coletiva: “E ele, com esse secretariado?” A biografia “Tancredo Neves — A Noite do Destino”, de José Augusto Ribeiro, informa: “Ao dar a resposta, Tancredo batera com força a mão esquerda contra a parte de baixo de seu próprio ventre. Já seria a dor dos dias que se seguiriam”.
Essa é a terceira sentença do caso. Dos 41 candidatos acusados, oito já foram condenados
Uma cadeira está provocando discórdia entre alunos das faculdades de Direito da Universidade Federal de Goiás e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Segundo estudantes de Direito da PUC, um grupo de estudantes de Direito da UFG “expropriou” — o termo utilizado por eles é um pouco mais pesado e, portanto, impublicável — uma cadeira que estava no Centro Acadêmico de Direito da PUC. A cadeira, supostamente do tempo do Império, teria sido disputada, na década de 1950 — segundo estudantes da PUC —, entre estudantes da UFG e da Universidade Católica de Goiás (não era PUC, na época), num júri simulado. O júri teria sido vencido pelos estudantes de Direito da UCG e, por isso, eles ficaram com a cadeira. Agora, avaliando que a Faculdade de Direito da UFG — ou o Centro Acadêmico — é a proprietária da cadeira, um grupo de estudantes decidiu levá-la, gerando uma crise entre estudantes, professores e, possivelmente, até entre reitores das duas universidades. Segundo estudantes da PUC, o caso deve ser levado, se a cadeira não for devolvida, à polícia e à Justiça. Estudantes da UFG avaliam que apenas “pegaram” aquilo que era da Faculdade de Direito da UFG. Estudantes da PUC frisam que a cadeira chegou a ser reformada pelo CA da Faculdade de Direito da PUC. A cadeira está provocando festa na Faculdade de Direito da UFG. Alunos e professores postaram fotografias nas redes sociais ao lado e até sentados na cadeira.
O senador Ronaldo Caiado (DEM) pode indicar o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e empresário do ramo de concessionários (sócio da Govesa), Hugo Goldfeld, para vice de Iris Rezende (PMDB) na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2016. Porém, quando instado a falar sobre o assunto por aliados e amigos, Hugo Goldfeld não confirma e frisa que já deu sua contribuição à coletividade. Ele estaria sugerindo a indicação de Romildo Costa, o Machadinho, como o nome adequado para representar o grupo que apoia o senador Ronaldo Caiado.
O UOL, por intermédio do repórter Fernando Rodrigues e Bruno Lupion, e “O Globo”, por meio dos repórteres Chico Otávio, Cristina Tardáguila e Ruben Berta, estão fazendo jornalismo de primeira linha com as informações dos vazamentos do chamado SwissLeaks. As informações do HSBC, indicando brasileiros que têm contas na Suíça neste banco, e financiaram campanhas eleitorais no Brasil não foram publicadas de maneira aleatória. Pelo contrário, o UOL e o “O Globo” ouviram as pessoas mencionadas e abriram espaço para suas manifestações. Algumas, como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e o empresário Fábio Roberto Chimenti Auriemo, forneceram informações que, de fato, sugerem que que não há irregularidades com suas contas. “Ter uma conta na Suíça ou em qualquer outro país não é ilegal, desde que seja uma operação declarada à Receita Federal e informada ao Banco Central”, sublinhou “O Globo”.
Ratinho (Carlos Roberto Massa), da Rede Massa de Rádio e TV, está na lista dos que têm conta no HSBC de Genebra, na Suíça. Fernando Rodrigues e “O Globo” relatam que o apresentador de televisão tem conta na Suíça e é um dos grandes doadores eleitorais — como pessoa física — da campanha de 2014. Ele repassou R$ 254.140 para seu filho Ratinho Júnior, eleito deputado estadual no Paraná pelo PSC.
A conta de Ratinho na Suíça tem ou tinha um saldo de 12,5 milhões de dólares. A família de Ratinho garante que “todos os bens e valores de Carlos Roberto Massa e Solange Martinez Massa foram devidamente declarados aos órgãos competentes”.
Curiosamente, até onde pude acompanhar, o UOL e “O Globo” não deram grande peso a uma informação, que li no Portal Imprensa: “Nos documentos, constam os nomes de proprietários do Grupo Globo, Grupo Folha, Rede Bandeirantes, Grupo Manchete, Grupo João Santos, Rede Transamérica, Grupo Edson Queiroz, Gazeta Mercantil, Rede CBS, rádios Curitiba e Ouro Verde FM”. O portal deve ter retirado a informação do UOL e de “O Globo” — os únicos que estão dando destaque, numa espécie de pool, às informações do SwissLeaks.
Num texto do início da década de 1920, João do Rio “explica” porque a presidente Dilma Rousseff demitiu o ministro da Educação, Cid Ramos, a pedido de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, esteve na terça-feira, 17, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, para apresentar aos senadores a necessidade do ajuste fiscal e assim convencê-los a votarem favoravelmente.
Barbosa disse que os ajustes visam reequilibrar as contas públicas. O senador Wilder Morais (DEM-GO) elogiou a boa intenção da presidente, mas apontou ao ministro que "o governo está apenas focado no aumento da arrecadação e querendo viabilizá-lo com mais sacrifícios da sociedade, já tão sacrificada com os tropeços constantes da gestão da presidente".
O senador acrescentou: "Em vez de enfiar a mão no bolso do povo, o governo deveria cortar na própria carne — reduzindo seus gastos, enxugando a máquina pública".
O democrata disse ao ministro sobre algumas obras federais paralisadas no País, citando, por exemplo, a duplicação da BR-153, no trecho entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO), a qual, segundo Wilder, "para Goiás, é o principal corredor de escoamento de produção”.
A imprensa anunciou e a procura começou, mas só agora a Record coloca nas livrarias “Todo Aquele Imenso Mar de Liberdade — A Dura Vida do Jornalista Carlos Castello Branco” (560 páginas, 60 reais), do jornalista e escritor Carlos Marchi. O livro já pode ser encomendado no site da Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br).
Poucos jornalistas compreenderam tão bem o jogo real do poder quanto Carlos Castello Branco. Sua coluna, no “Jornal do Brasil”, era sempre um alento e uma explicação precisa do que ocorria nos bastidores da política. Não era sensacionalista, escrevia de maneira simples e era sempre bem informado.
Os críticos literários Marcelo Franco e Iúri Rincón Godinho costumam sugerir que o britânico Winston Churchill e o americano Franklin D. Roosevelt são os principais estadistas do século 20 (liberais, não dão a mínima para Lênin, Stálin e Mao Tsé-tung). No campo da política não há pares para a dupla. Porém, no campo intelectual e da diplomacia — não citando escritores como Marcel Proust, James Joyce, Robert Musil e Thomas Mann (que, claro, não eram diplomatas) —, há poucos pares para o americano George F. Kennan.
George Kennan viveu 101 anos — morreu em 2005 — e teve uma vida extremamente produtiva para si e para a humanidade. Ele foi historiador, diplomata, militante antiguerra (criticou acerbamente as guerras do Vietnã e do Iraque; tinha razão nos dois casos), diplomata dos mais hábeis, memorialista (suas memórias saíram no Brasil e são um monumento à inteligência e à civilidade) e estrategista do primeiro time. George Kennan é conhecido como o mais importante teórico da Guerra Fria. Era um dos ídolos do jornalista Paulo Francis. Uma espécie de Adams do século 20, mas sem Adams no sobrenome.
Aos 22 anos, George Kennan era vice-cônsul dos Estados Unidos na Suíça (país neutro, em caso de guerra, mas sempre envolvido nas maracutaias financeiras de quase todo o mundo). A história do século 20 deve muito às suas ideias e, mais do que isso, o grande intelectual, de formação enciclopédica, o explicou como poucos.
A Globo Livros está enviando para as livrarias um monumento à pesquisa histórica: “A Vida de George F. Kennan”, do pesquisador John Lewis Gaddis (um fino analista da Guerra Fria). Verdadeira bíblia sobre a vida de George Kennan, a biografia ganhou o Prêmio Pulitzer em 2012.
Único inconveniente: o preço — R$ 74,90. Vale tanto? Vale, pois George Kennan é um dos grandes intelectuais e, sim, estadistas do século 20 (chegou a discutir o século 21, mas teve pouco tempo para explicá-lo).
Ao contrário do que se comentou no Twitter na quarta-feira, 18, o deputado federal Fábio Sousa informa que não tem “o menor interesse em disputar a presidência do PSDB metropolitano”.
Fábio Sousa frisa que já declarou “apoio a Rafael Lousa, que é seu “amigo pessoal”.
O tucano aposta que Rafael Lousa “fará uma gestão que buscará fortalecer o partido no município, e saberá conduzir o partido no processo eleitoral de 2016 sem privilegiar ninguém, permitindo a todos os filiados os seus direitos garantidos”.

[caption id="attachment_30998" align="aligncenter" width="620"] Deputado estadual Mané de Oliveira / Foto: Carlos Costa[/caption]
O deputado estadual Manoel de Oliveira, do PSDB, disse ao Jornal Opção na quarta-feira, 18, que não é o responsável pela denúncia de que o padre Luiz Augusto Ferreira é funcionário “fantasma” da Assembleia Legislativa de Goiás. “Não sou de fazer denúncias deste tipo e acrescento que minha filha é ‘carola’ da igreja deste religioso. Ela inclusive me ligou e perguntou: ‘Por que o sr. está denunciando o padre Luiz Augusto?’”
Manoel de Oliveira frisa que seu “conflito” com o empresário Maurício Sampaio — acusado de ter mandado matar seu filho, o radialista Valério Luiz de Oliveira — não o levaria a fazer a denúncia. “Não tenho nada contra o padre”, afirma.
A TV Globo não fala mais de Patrícia Poeta, a ex-apresentadora do “Jornal Nacional”. Por que, exatamente, não se sabe. As publicações do grupo também não mencionam mais o programa que seria apresentado pela jornalista a partir do segundo semestre deste ano.
Patrícia Poeta, por ter se recusado a continuar apresentando o “JN”, está na freezer. Talvez não. É provável que esteja sendo empurrada para a geladeira.
A Globo estaria desperdiçando o talento de Patrícia Poeta por birra de que algum chefe? É possível. Outro problema: como mexer numa grade de programação tão rígida quanto a da Globo para inserir um programa novo, uma aposta no escuro?
Na fotografia, Patrícia Poeta aparece com o marido, Amauri Soares, diretor da Globo.