Por Euler de França Belém

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Marília Pêra, Maitê Proença, Cláudia Raia, Edson Celulari e filhos de Jorge Amado tinham conta na Suíça

O escritor Paulo Coelho confirma que tem contas no HSBC, mas os demais citados, como Jô Soares, negaram que trabalharam com o banco na Suíça

SwissLeaks revela que Jô Soares tinha 4 contas na Suíça. Apresentador diz que tem conta em Nova York

Jô Soares, apresentador de um programa de entrevista da TV Globo, tinha quatro contas numeradas no HSBC da Suíça, segundo vazamento — do SwissLeaks — divulgado no Brasil pelo jornal “O Globo” e pelo blog do jornalista Fernando Rodrigues, do UOL. As contas, segundo os documentos vazados pelo ex-técnico de informático do HSBC Hervé Falciani, foram criadas entre abril de 1988 e janeiro de 2003. Jô Soares fechou as contas entre 2006 e 2007. O vazamento do SwissLeaks mostra que as contas de Jô Soares estão ligadas “as duas pessoas jurídicas: A Lequatre Foundation, de Liechtenstein, e a Orindale Trading, nas Ilhas Virgens Britânicas. Os dados são “precisos”, mas Jô Soares contesta as informações. Ouvido pelo “Globo”, o apresentador se disse “espantado”. Ele admitiu que foi correntista do HSBC em Nova York, não na Suíça, garantiu “que todas as transações foram devidamente declaradas às autoridades fiscais e assegura que não mantém relações com a Lequatre Foundation e a Orindale Trading.

Iris Rezende opera, com relativa discrição, para se livrar do desgaste do prefeito Paulo Garcia

[caption id="attachment_31372" align="alignnone" width="620"]Iris Rezende: no seu estilo sutil, mas afirmativo, o peemedebista-chefe está se livrando aos poucos da presença incômoda do PT em Goiânia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende: no seu estilo sutil, mas afirmativo, o peemedebista-chefe está se livrando aos poucos da presença incômoda do PT em Goiânia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Não se pode dizer que o ex-governador Iris Rezende, que fará 82 anos em dezembro, não é um político sutil. A partir de seu escritório, com conversas ao pé do ouvido — como Ulysses Gui­marães e Tancredo Neves, avalia que conversa por telefone é comício (os grampos estão na ordem do dia) —, o peemedebista-chefe vai articulando os movimentos do peemedebismo. Sua força deriva, ao menos em parte, do fato de ser um político presente, encontrável — o que não ocorre com Júnior Friboi e mes­mo com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Na semana passada, alguns movimentos — que não parecem mas são “de” Iris Rezende — puderem ser captados. Primeiro, numa conversa com dois peemedebistas, no seu estilo de sondar sem parecer que está sondando, Iris Rezende perguntou se o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), teria condições de bancar a deputada estadual Adriana Accorsi como candidata à sua sucessão. Um dos interlocutores disse que “sim” e quis saber qual era a preocupação do líder político. No seu estilo enviesado, como a sugerir que não tem muito interesse na questão, tão-somente insinuou que uma candidatura de Adriana Accorsi seria importante para o candidato do PMDB — seja o chefão ou outro. Motivo: a deputada, e não ele, teria de fazer a defesa do paulo-garcismo. Noutras palavras, o peemedebista-chefe está sugerindo que não assumirá a defesa da gestão do prefeito. Segundo, uma filha de Iris Rezende, a advogada Ana Paula, foi flagrada na manifestação de domingo, 15, contra a corrupção e o governo da presidente Dilma Rousseff. Por qual motivo o decano peemedebista liberou a filha para participar de uma manifestação antipetista? Porque não tem simpatia pela petista-chefe e, paulatinamente, está se dissociando do PT. PMDB e PT estão fazendo “terapia de casal” — mais por insistência do petismo, pois o parceiro, o peemedebismo, está noutra relação, com o DEM de Ronaldo Caiado, e, portanto, à beira do divórcio, que não se sabe se litigioso ou não. A aproximação com Caiado é um recado que o PT insiste em não entender — parecendo acreditar que se trata de, digamos, “um casinho”. Não é. É namoro para vivar noivado em 2016 e casamento em 2018. Terceiro, e mais emblemático, Iris Rezende aconselhou as figuras mais conhecidas do PT, notadamente os deputados estaduais, a se manterem longe da visita da presidente Dilma Rousseff ao prefeito Paulo Garcia, no Paço Municipal. Nada contra Paulo Garcia — que o peemedebista “aprecia” como amigo — mas tudo contra Dilma Rousseff. O deputado José Nelto, localizado em São Paulo, disse ao Jornal Opção: “O PMDB de Goiás não tem nenhuma gratidão à presidente Dilma. Somos favoráveis a que ajude o Estado, mas ela está se notabilizando por viabilizar o governo de Marconi Perillo”. José Nelto frisa que, na disputa de 2014, Dilma Rousseff em nenhum momento colaborou com a campanha de Iris Rezende. “Ela não ajudou a nossa aliança; pelo contrário, permitiu a candidatura de Antônio Gomide, do PT, o que nos prejudicou por exemplo em Anápolis. Agora que sua imagem está no ‘chão’, Dilma vem a Goiás. A bancada e o partido decidiram não prestigiá-la, assim como ela não nos prestigia. Maguito Vilela esteve no encontro como prefeito.” Mesmo dizendo que tem apreço pelo prefeito Paulo Garcia, José Nelto frisa que o PMDB está cada vez mais distante do petista. Que nota o sr. daria para a gestão do prefeito? “Paulo Garcia precisa cuidar melhor da cidade, limpá-la adequadamente. Eu dou ao prefeito a mesma nota que a cidade está lhe dando.” O deputado do PMDB não diz qual é nota, mas sugere que é baixa.

PMDB de Goiás vai expulsar Júnior Friboi mas deve trocar Vilelas por Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_31370" align="alignnone" width="620"]Júnior Friboi e Ronaldo Caiado: o primeiro não apoiou Iris Rezende para governador e será expulso do PMDB; o segundo é apoiado pelo PMDB, embora seja filiado a outro partido. Ninguém será expurgado | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi e Ronaldo Caiado: o primeiro não apoiou Iris Rezende para governador e será expulso do PMDB; o segundo é apoiado pelo PMDB, embora seja filiado a outro partido. Ninguém será expurgado | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na semana passada, integrantes da Comissão de Ética do PMDB reuniram-se, na sede do Diretório Regional, para discutir a expulsão de Júnior Friboi. O empresário é acusado de, na eleição de 2014, ter apoiado o candidato do PSDB a governador, Marconi Perillo, e não o postulante do PMDB, Iris Rezende. Um observador atento da cena política estava no Di­retório e faz um relato das contradições do PMDB. Numa sala ao lado, antes de saberem do veto de Iris Rezende, militantes convidavam filiados para a recepção da presidente Dilma Rousseff, do PT. Noutra sala, membros da direção metropolitana discutiam o caminho mais adequado para uma aliança com o partido Democratas do senador Ro­naldo Caiado. Eles diziam, inclusive, que o presidente do DEM deveria ser o candidato do PMDB a governador de Goiás, em 2018. “Ora, se a reunião era para expulsar Friboi, porque este não apoiou o candidato do partido, não é contraditório que se discuta o apoio a Caiado, de outro partido, para governador, se há nomes internos, como o deputado federal Daniel Vilela e o prefeito Maguito Vilela?”, questiona o peemedebista. “Como o Comissão de Ética pode cobrar ‘firmeza’ de Friboi se seus filiados ‘almoçam’ com Dilma Rousseff, do PT, e ‘jantam’ como Caiado?” Um ex-deputado diz que o presidente do PMDB, Samuel Belchior, é contraditório. “Na sexta-feira, 13, cobrava diálogo com a direção do PT. No entanto, na segunda-feira, 16, postulava o fim da aliança com o partido de Paulo Garcia. Deve se acreditar no Samuel ou no Belchior — um personagem duplo ou dúbio?” No domingo, 15, as duas filhas de Iris Rezende participaram da manifestação “contra a corrupção” e “fora Dilma!”, na Praça Tamandaré. Pode dizer que o PMDB aderiu ao samba do crioulo doido? É possível. Entretanto, é este partido contraditório, cheio de fissuras, que planeja expulsar Júnior Friboi de seus quadros.

Ao defender Dilma Rousseff, Marconi Perillo pode ter viabilizado seu governo num ano de crise aguda

[caption id="attachment_31378" align="aligncenter" width="620"]Marconi Perillo e Dilma Rousseff: no lugar de jogar para a “plateia” do PSDB nacional, o tucano pensou no interesse dos goianos | Foto: Wagnas Cabral Marconi Perillo e Dilma Rousseff: no lugar de jogar para a “plateia” do PSDB nacional, o tucano pensou no interesse dos goianos | Foto: Wagnas Cabral[/caption] Um tucano com presença política nacional afirma que, ao fazer a defesa da presidente Dilma Rousseff (PT), no encontro de Goiânia, na semana passada, o governador de Goiás, Marconi Perillo, fez três movimentos — quem sabe de maneira estudada, e não de improviso, como pareceu a alguns jornalistas. Primeiro, num lance ousado, usurpou a festa do prefeito Paulo Garcia, que lançava o BRT. A festa, que era do petista-chefe, se tornou “de” Marconi Perillo — que ganhou destaque nacional, ao pregar a tolerância numa momento de grave crise econômica e política. A maioria das pessoas parece ter aprovado o comportamento do tucano-chefe. Segundo, ao se expor, não tendo receio de defender Dilma Rousseff, Marconi pode ter colaborado para viabilizar seu governo. O ano de 2015 está sendo ruim para o Brasil e, como Goiás não é uma ilha, a crise começa a atingi-lo. É provável que a petista libere mais recursos para o Estado, inclusive para a construção do VLT. Terceiro, na cúpula do PSDB nacional, e na imprensa mais crítica ao PT, a movimentação de Marconi não agradou. Porém, ao pensar mais em seu governo, quer dizer, nos interesses dos goianos — e não nos debates políticos nacionais —, Marconi agradou políticos e empresários locais. Até petistas goianos, inclusive os que nutrem um paixão edipiana por Iris Rezende, admitiram que Marconi Perillo, ao agradar Dilma Rousseff com seu discurso, deu uma tacada de mestre. O tucano “usou” as vaias, articuladas por um grupo de petistas ensaiados, contra os próprios apupadores e deu-se bem. Ao lado, um petista comentou: “Bem que o prefeito Paulo Garcia poderia ter a habilidade de Marconi”. A um tucano, que, embora próximo, guarda independência em relação a Marconi, perguntaram: “O governador foi sincero?” Sua resposta: “Foi. Marconi criou uma relação positiva, de respeito, com a presidente Dilma. Seu problema é com o ex-presidente Lula, porque este não lhe perdoa o fato de ter confirmado que o havia alertado sobre o mensalão. O fato é que, como Dilma, o governador é republicano. Lula é jacobino”.

“100% dos prefeitos do Entorno de Brasília não vão se reeleger em 2016”, diz deputado Célio Silveira

[caption id="attachment_31366" align="alignnone" width="620"]Célio Silveira: “Lêda Borges e Sônia Chaves são candidatas imbatíveis” | Foto: reprodução Célio Silveira: “Lêda Borges e Sônia Chaves são candidatas imbatíveis” | Foto: reprodução[/caption] O deputado federal Célio Silveira, do PSDB, diz que 100% dos prefeitos do Entorno de Brasília não devem se reeleger na disputa de 2016. “Há prefeitos até bem intencionados, mas não têm recursos suficientes para administrar. Estão engessados. Mas há prefeitos que não têm o mínimo preparo para administrar uma cidade e, por isso, atribuem à culpa de sua incompetência à crise nacional.” Marcelo Melo “deve ser eleito prefeito de Luziânia”. Célio Silveira afirma que o ex-deputado federal deve trocar o PMDB pelo PSDB ou pelo Pros. A rejeição do prefeito Cristóvão Tormin (PSD) “chega a 73%”, afirma o tucano. “A rejeição de Tormin só não é maior do que a da prefeita de Valparaíso, Lucimar Nascimento, que se aproxima de 90%.” Em Valparaíso, os eleitores “querem votar na ex-prefeita Lêda Borges” (PSDB). “A sociedade avalia que, para recuperar o município, precisa-se de uma gestora experiente e eficiente como Lêda. Sob pressão popular, pode disputar, mas tem dito que prefere ficar na Secretaria de Cidadania. A alternativa é o vereador Pablo Mossoró (PSDB). Ressalvo que, no município, quem dá o rumo eleitoral é Lêda.” Em Cristalina, há três nomes fortes, sugere Célio Silveira: “Edu Martins (PTB), Wanderley Benetti e Daniel do Sindicato”. “O prefeito de Cristalina, Luiz Carlos Attié (PSD), tem uma rejeição de 70%”, afirma Célio Silveira. O deputado admite que, em Formosa, o peemedebista Ernesto Roller é forte. “Porém, se Tião Caroço for candidato a prefeito, Roller não será eleito. Já em Nova Gama, com a gestão mal avaliada do prefeito Everaldo do Detran, a ex-deputada Sônia Chaves tem chance de ser eleger. Ela está muito bem.”

PSDB de Aparecida reorganiza comissão provisória e pode bancar Tatá Teixeira para prefeito

Com a queda do Pastor Jair, que havia transformado o PSDB de Aparecida de Goiânia em PSDB do JC (do João Campos), o partido ganhou nova comissão provisória, composta por Tatá Teixeira (presidente), Lorena Aires (secretária-geral, representando o deputado federal Alexandre Baldy), Alcione Jacometti (tesoureira, indicada por João Campos) e, como membros, De­legada Cibele Tristão (vereadora), Sebastião Viana, Manoel Nascimento (vereador) e Ailton Moreira (sugerido pelo deputado federal Waldir Soares). O Diretório Municipal deve ser escolhido entre os dias 5 e 10 de maio. O tucanato quer preparar uma chapa forte de candidatos a vereador e, ao mesmo tempo, lançar um candidato a prefeito. Tatá Teixeira é cotado.

Daniel Vilela tem o perfil do jovem que Iris Rezende busca para ser seu vice em Goiânia

[caption id="attachment_28880" align="alignleft" width="356"]Daniel Vilela durante entrevista ao Jornal Opção em 2014 | Foto: Fernando Leite Daniel Vilela durante entrevista ao Jornal Opção em 2014 | Foto: Fernando Leite[/caption] Iris Rezende estaria dizendo que quer para seu vice, na disputa da Prefeitura de Goiânia, uma pessoa bem mais jovem, com o objetivo de rejuvenescer a si próprio. O peemedebista-chefe não definiu o nome. Mas o perfil do “procurado” — jovem, com mandato legislativo e discurso afiado — é parecido com o do deputado federal Daniel Vilela.

Grupo de Ademir Menezes pode apoiar candidato de Maguito Vilela a prefeito de Aparecida de Goiânia

ademir O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), está se mostrando um político habilidoso e praticamente reduziu a pó as oposições do município. Agora, o último bastião oposicionista está se encantando com os cargos da prefeitura. O ex-prefeito e ex-deputado Ademir Menezes (PSD) está se aproximando de Maguito Vilela e pode apoiar seu candidato a prefeito na disputa de 2016, Euler Morais. Antônio Neto, ex-assessor de Ademir Menezes, já está dirigindo o Sine de Aparecida. Outros aliados de Ademir Menezes devem participar da gestão de Maguito Vilela. O grupo avalia a administração do peemedebista-chefe como positiva e criativa. O fato é que o ex-senador praticamente acabou com o grupo político do ex-prefeito. Agora, é aderir ou então “morrer” de vez, em termos políticos.

Presidente da Câmara quer investigar contrato de R$ 33 milhões de empresa com a Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_31360" align="alignnone" width="620"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O presidente da Câmara Mu­nicipal, o tucano Anselmo Pereira, pretende criar uma comissão para investigar obras com indício de superfaturamento na Prefeitura de Goiânia. O tucano se diz um adepto da “moralidade em tempo integral e em todos os aspectos”. O vereador Djalma Araújo (SD) concorda com Anselmo Pereira. “Nós precisamos investigar porque o contrato da empresa Trama com a Prefeitura de Goiânia saltou de 6 milhões para inexplicáveis 33 milhões de reais. Não estou sugerindo que há corrupção, mas é preciso investigar a possibilidade de superfaturamento.” Anselmo Pereira disse a uma vereadora que o médico e ex-secretário da Saúde de Goiás Cairo de Freitas é um dos dirigentes da Trama.

PPS quer se constituir numa poderosa força eleitoral a partir de 2016

O PPS do deputado federal Marcos Abrão vai lançar candidato a prefeito em vários municípios, notadamente nos maiores. A partir de 2016, o PPS quer se consagrar como uma força eleitoral no interior de Goiás. Em Goiânia, é provável que o partido lance candidato a prefeito. Pode ser o deputado Marcos Abrão. O partido também pode lançar o vice de Vanderlan Cardoso, o principal nome do PSB.

Alunos da PUC querem retomar, ainda que na Justiça, a cadeira que estudantes “furtaram” de Centro Acadêmico

O estudante de Direito da PUC-Goiás Lucas Paiva diz que “alunos e professores estão tomando providências” contra o suposto furto de uma cadeira que pertencia ao Centro Acadêmico da faculdade particular. “Um livro, não divulgado, cita a cadeira como um bem da PUC”, afirma Lucas. O estudante diz que a cadeira é um símbolo, tanto que havia sido reformada. Ganhar outra — o reitor Wolmir Amado deu sua própria cadeira ao CA — não é a mesma coisa, afirmam. “Os corpos docente e discente estão empenhados em pesquisas históricas, contatando ex-alunos e professores. Diversos professores nos procuraram, se sentindo incomodados com a situação e com a depreciação da instituição por meio de postagens de alunos e professores da UFG”, afirma Lucas. “O DCE e a Atlética Primata já se posicionaram a favor do Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua.” Lucas relata que o boletim de ocorrência registrado na polícia não menciona o nome das pessoas envolvidas no suposto furto da cadeira. “As imagens foram repassadas somente na terça-feira, de manhã, depois de feito o registro do BO”, afirma. “Alunos da UFG, contatados, reconheceram a pessoa que saiu com a cadeira. Depois, encontramos com o próprio aluno no Caxim [Centro Acadêmico]” e ele teria confirmado que é a pessoa que aparece na imagem. O aluno da UFG é R. N., “mas não parece ser ele que transporta a cadeira. Pelo que checamos, a pessoa que carrega a cadeira é ex-presidente da Mafiosa”  . O estudante de Direito Renato Silva diz que a PUC vai respaldar a batalha para a retomada da cadeira. “Sabe-se que duas pessoas são responsáveis pelo ‘furto’. Está registrado no boletim de ocorrência. Elas terão de comparecer à polícia e, depois, terão de responder a processo judicial. O pessoal do Centro Acadêmico e da PUC pretende levar o caso às últimas consequências. Além de levar a cadeira, depredaram as instalações do nosso Centro Acadêmico. Será que estudantes de Direito da Universidade Federal de Goiás estão sendo ‘educados’ para se comportarem como bárbaros?” Os estudantes da PUC ficaram chateados com o comportamento dos professores da Faculdade de Direito da UFG que sentaram-se na cadeira e deram apoio à ação dos alunos.

Jânio Darrot é favorito em Trindade por mérito e porque o eleitor não quer George Morais na prefeitura

O prefeito de Trindade, Jânio Darrot, recebeu a prefeitura com dívidas e quase inviável. Dois anos depois, por ser gestor e não ter interesse em práticas populistas, o tucano recuperou a prefeitura e está fazendo as obras reivindicadas pelos eleitores. Em 2016, tudo o que os eleitores não querem é a volta ao poder de George Morais (PDT), sob o disfarce da deputada Flávia Morais (PDT), sua mulher. Se Flávia for eleita, o que parece impossível, o prefeito de fato seria George Morais. George Morais é tão onipresente na carreira política de Flávia Morais que até os funcionários da deputada são indicados por ele.

Vereador deixa PP em Inhumas mas Balestra avalia que ruas vão “bancar” candidatura de Abelardo Vaz

abelardo O PP nacional dinamitou os PPs locais. Por isso o vereador Pacheco Júnior, que planeja ser candidato a prefeito de Inhumas na base do deputado Roberto Balestra, deixou o partido. Outro nome do grupo de Balestra é Celsinho da Garagem, que optou por permanecer no PP. Porém, apesar da disposição de Pacheco e Celsinho, o nome que tem sido mais trabalhado por Balestra é o do ex-prefeito Abelardo Vaz. Balestra garante que “são” Abelardo tem sido “aclamado” nas ruas de Inhumas.

Os quatro secretários apontados como preferidos do governador Marconi Perillo

[caption id="attachment_31379" align="aligncenter" width="620"]Os queridos: Ana Carla Abrão (Sefaz), Zé Eliton (SED), Thiago Peixoto (SegPlan), Vilmar Rocha (Secima) | Fotos: Leoiran, Governo de Goiás, Fernando Leite / Jornal Opção Os queridos: Ana Carla Abrão (Sefaz), Zé Eliton (SED), Thiago Peixoto (SegPlan), Vilmar Rocha (Secima) | Fotos: Leoiran, Governo de Goiás, Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] Todo governador tem seus auxiliares preferidos. O governador Marconi Perillo prefere não revelar os seus. Mas dois aliados, que o conhecem bem, sugerem que são quatro os auxiliares mais prestigiados, no momento, pelo tucano-chefe: Ana Carla Abrão Costa (Fazenda), Thiago Peixoto (Segplan), José Eliton (Desenvolvimento) e Vilmar Rocha (Cidades). Ana Carla tem se comportado de maneira impecável ao defender o ajuste fiscal, o enxugamento da máquina, sem temer cara feia e desgaste. Vilmar Rocha aproximou Marconi de um dos mais importantes ministros e aliados da presidente Dilma Rousseff — o ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Se o VLT sair, e não será fácil, terá o dedo de Kassab e, portanto, de Vilmar. José Eliton, como vice e secretário, é apontado como um aliado em tempo integral do governador. É visto como articulador hábil e “peitador”. Thiago Peixoto é uma espécie de Giuseppe Vecci com temperamento mais ameno. “Marconi o vê como um formulador, como um auxiliar que apresenta soluções e sabe discordar com inteligência e moderação. É intelectual, mas não é chato”, afirma um auxiliar do tucano. Há quem o avalie como um dos herdeiros políticos de Marconi.