Por Euler de França Belém

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso lamentou profundamente a saída da senadora Lúcia Vânia. A líder política goiana, que brilha nas comissões do Senado, sem fazer alarde do que faz para o bem da sociedade, está trocando o PSDB pelo PSB de Vanderlan Cardoso. Mas o sociólogo e grande cabeça espiritual do tucanato admitiu que a senadora precisava mesmo de novos ares. Lúcia Vânia, no governo de Fernando Henrique Cardoso, atuou ao lado da antropóloga Ruth Cardoso, falecida mulher do ex-presidente. Ela implantou a maioria dos programas sociais que circulam por aí tendo como pais petistas e outros.

[caption id="attachment_38613" align="alignleft" width="280"] Jovair e Cristiane Brasil: guerra no PTB | Foto: reprodução / Internet[/caption]
A chefona do PTB nacional, deputada federal Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, confidenciou a um deputado goiano que o deputado federal Jovair Arantes será mesmo expurgado.
Mas a maioria dos deputados do PTB quer a permanência de Jovair Arantes, alegando que defende os parlamentares e o partido como eficiência e lealdade.
Se sair do PTB, à força, Jovair Arantes leva pelo menos 80% dos deputados federais.

Pode parecer incrível, mas a deputada federal Cristiane Brasil ainda aposta em fusão entre o PTB e o DEM. Líderes do Democratas garantem que a fusão se tornou uma ficção. A deputada avalia que não.
“O Partido Liberal (PL) vai conseguir seu registro, ainda este ano, e vai disputar as eleições de 2016”, sustenta Cleovan Siqueira. “O ministro Gilberto Kassab está nos ajudando”, frisa. Aposta-se, em Brasília, que o TSE vai aprovar a Rede Sustentabilidade, partido esquerdista de Marina Silva, e, como contrapartida, vai legalizar o PL, um partido de centro-direita.
O dentista Cleyton Lima, do PRP, desistiu de disputar a Prefeitura de Rio Verde e vai apoiar o médico Paulo do Vale, pré-candidato pelo PMDB. “No momento”, destaca Cleyton Lima, “estou preocupado em articular uma boa chapa de candidatos a vereador”.

Empresários reclamam que o presidente Edivaldo Cardoso até agora não acertou a mão na Ceasa. O aluguel caro “assusta” os empresários. E há quem lamente o corte da “bolsa de verduras” para os carentes.
O professor e empresário Alcides Ribeiro se prepara para disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Só falta definir o partido. Alcides Ribeiro planeja também trabalhar pela candidatura de Vanderlan Cardoso em Goiânia.

O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira (PT) passou por uma cirurgia de varizes, na semana passada, e está bem. É a segunda cirurgia.

Edward Madureira (PT) quer disputar a Prefeitura de Goiânia e vai conversar sobre o assunto com a deputada estadual Adriana Accorsi (PT). “Se ela quiser mesmo ser candidata, não vou forçar a barra”, sublinha o petista.

Uma reclamação geral dos petistas: a deputada estadual Adriana Accorsi não atende telefonemas e parece que está sempre se escondendo dos aliados. “Ela trabalha com uma espécie de gueto e não abre espaço para os demais petistas”, admite um deputado. Adriana Accorsi é vista como “elitista” e até “arrogante” pelos petistas mais simples.

O deputado-delegado Waldir Soares abriu mão e o deputado federal Giuseppe Vecci deve ser candidato a vice-presidente nacional do PSDB.

Morto sob tortura, Milton Soares de Castro era ligado a Brizola, havia sido filiado ao PC do B e decidiu fazer guerrilha na Serra do Caparaó

O historiador britânico sugere que generais alemães não tiveram coragem de contestar Hitler e por isso batalharam nas Ardenas
O professor Sérgio Paulo Moreyra, da Universidade Federal de Goiás (e orientando de Sérgio Buarque de Holanda na USP), consegue ser historiador rigoroso, intérprete posicionado (mas objetivo) e escritor de texto delicioso. Ele está lançando dois livros pela Editora UFG: “Relações de Trabalho no Campo — O Caso da Escravidão Por Dívidas em Goiás” (236 páginas) e “Vida Sertaneja: Aspirações Metropolitanas — Alunos da Universidade de Coimbra Nascidos em Goiás” (235 páginas; a edição é primorosa).
Cuidadosa e criticamente, Sérgio Paulo disseca “a indiferença dos homens públicos de Goiás em relação ao destino do trabalhador ‘livre’. Quase sem exceção, os grandes nomes da política regional se mantiveram indiferentes diante do estratagema e do artifício legal montado pelos patrões contra os camaradas, como de resto se mantinham indiferentes à exclusão social da massa trabalhadora rural”.
Ao fazer o registro do quadro geral, Sérgio Paulo analisa, com rara felicidade, os principais personagens políticos de Goiás na Primeira República. Há personagens interessantíssimos, como o (quase) iluminista João Alves de Castro (pai de Aguinaldo Caiado de Castro, o coronel da FEB que comandou a tomada de Monte Castello na Itália, e bisavô do superintendente de Cultura do governo de Goiás, Aguinaldo Coelho). “Realizou o mais notável governo de Goiás na Primeira República.”
No livro “A Conquista do Brasil — 1500 a 1600” (Planeta do Brasil, 272 páginas), o escritor e jornalista Thales Guaracy torna a história mais viva.
É como se nós estivéssemos vendo os fatos acontecerem — no exato instante em que estão acontecendo — e, mesmo, participando deles. O jornalista pesquisa como historiador e escreve como os melhores escritores.