Por Euler de França Belém
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O editor do blog Conversa Afiada disse que o autor do livro “Não Somos Racistas” é racista, mas não apresentou provas
O livro “Não Somos Racistas”, do jornalista Ali Kamel, não tem uma gota de racismo. Quem o leu, mesmo sem prestar muita atenção, percebe isto da primeira à última linha. Pelo contrário, é uma discussão das mais inteligentes sobre se o Brasil é ou não racista. Pode-se dizer que, a rigor, há um racismo sistêmico no Brasil, tolerado pelo Estado, como era nos Estados Unidos até a vitória das ações afirmativas e da luta ingente dos negros e brancos não-racistas? Não.
Racismo como ideologia ou movimento de fato não há no Brasil. Há, por assim dizer, racismo individual — aqui e ali. Porém, dizer isto num país onde houve escravidão de negros (nunca esqueço que minha bisavó, Frutuosa, era negra), é quase um sacrilégio. Por ter escrito um livro que expõe um problema complexo, e o faz com o máximo de seriedade e abertura, Ali Kamel tem sido criticado, até atacado, por jornalistas, que tentam apresentá-lo como racista. Os principais “problemas” (as aspas são vitais) de Ali Kamel é que, além de ser diretor de Jornalismo da TV Globo, não é integrante de nenhum grupo de esquerda. Isto, no Brasil, é quase crime.
Numa entrevista ao jornal “Unidade”, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, em abril de 2014, o jornalista Paulo Henrique Amorim [foto acima], editor do blog Conversa Afiada, disse: “E o seu Ali Kamel [foto acima] escreveu um livro para dizer que no Brasil a maioria não é negra, que a maioria é de pardos e como não há negros, não precisa de cotas. E ele é o ideólogo contra o Bolsa Família. A matriz do pensamento conservador do Brasil está nas páginas de ‘O Globo’ em artigos assinados pelo Ali Kamel. Então, eu direi até o fim dos meus dias que o senhor Ali Kamel é um dos esteios mais sólidos do pensamento racista brasileiro”.
Se no jornal do sindicato, um possível aliado, Paulo Henrique Amorim disse que Ali Kamel é racista, com todas as letras, na Justiça, no momento em que era vital apresentar as evidências de seu discurso, não conseguiu provar a diatribe. Ao perceber que não havia provas de que o jornalista da Globo é racista, a juíza Lindava Soares Silva, da 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou Paulo Henrique Amorim a indenizá-lo (por danos morais). O editor do blog terá de pagar 20 mil reais a Ali Kamel. “Condeno ainda o réu ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10% do valor total da condenação”, sentenciou a juíza.
“A liberdade de expressão não pode romper com padrões de convivência civilizada, no respeito recíproco, tampouco pode gerar situações de constrangimento através de palavras desproporcionais, ainda que lastreadas em críticas envolvendo o autor”, assinalou a juíza Lindaura Soares Silva. A magistrada sublinha que houve “uso desproporcional da linguagem”. “Ser independente em suas opiniões não se confunde à injúria, à difamação ou ao destempero verbal, afrontando à honra de quaisquer pessoas envolvidas sejam elas públicas ou não”, frisou a juíza.
Paulo Henrique Amorim pode, se quiser, recorrer. Mas o valor da indenização — que não é alto para um jornalista como o apresentador da TV Record — tende a subir.
Quem leu o livro “O Quarto Poder — Uma Outra História” (Hedra, 553 páginas), de Paulo Henrique Amorim, que outros processos certamente estão a caminho. Na página 16, Ali Kamel é chamado de “Gilberto Freire com i” e apresentado como chefe do Partido da Imprensa Golpista (PIG). Na página 331, ainda que de maneira suave, há uma estocada: “Quer dizer que o Roberto Marinho é o verdadeiro pai do PSDB? Não é o Ali Kamel”.
Na página 453, numa possível insinuação de que Ali Kamel é “tucano”, Paulo Henrique Amorim anota: “Ao receber o vídeo de [José Serra] na cerimônia de entrega das ambulâncias da Planam, Ali Kamel — diretor-executivo da Central Globo de Jornalismo — teria dito: ‘Não nos interessa ter essa fita. Para todos os efeitos, não a temos’”. José Serra, segundo Paulo Henrique Amorim, citando o jornalista Rodrigo Vianna, entregou ambulâncias junto com os famosos “deputados sanguessugas”.
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