Por Euler de França Belém

“Um Jogo Cada Vez Mais Sujo — O Padrão Fifa de Fazer Negócios e Manter Tudo em Silêncio” (Panda Books, 238 páginas, tradução de Renato Marques de Oliveira), do jornalista inglês Andrew Jennings, é tão explosivo, com denúncias tão candentes, que quem resenhá-lo detidamente no Brasil por certo será processado.
Andrew Jennings, nem sempre apresentando a documentação para sustentar as denúncias, mostra que a Fifa se tornou uma organização mafiosa, com Corleones brasileiros e europeus.
Pelo menos dois brasileiros se tornaram riquíssimos explorando — literalmente — o futebol. Um deles manteve longa ligação com o falecido bicheiro Castor de Andrade. O capítulo “Finalmente! A lista secreta das propinas” explica o esquema que criou milionários que nunca entraram em campo parar jogar futebol.
Torcedores, fanáticos ou não, devem ler o capítulo “Saqueando o futebol brasileiro”. Certamente continuarão torcedores, porque o futebol é o que importa, mas ficarão cada vez mais desconfiados dos, às vezes, celebrados dirigentes esportivos patropis. É possível que ex-dirigentes continuam mandando nos dirigentes. E de não muito longe.
Lendo o livro, o brasileiro, mesmo aquele que não for torcedor, entenderá por qual razão dirigentes e ex-dirigentes da Fifa estão sendo investigados pelo FBI. Na Fifa, que se tornou a universidade do crime, a corrupção tira nota dez.
A cúpula de “O Popular” está esvaziando a cobertura política, alegando que os leitores não se interessam muito pelo assunto (o que, pela experiência do Jornal Opção, não é verdadeiro; o acesso alto depende muito mais da qualidade do que se publica). O jornal vai priorizar a cobertura de cidades, basicamente fatos policiais, mas sem sensacionalismo. Os editores, cada vez em menor número, vão concentrar os melhores repórteres na cobertura de fatos que, supostamente, interessam mais aos leitores. Por isso Fabiana Pulcineli, antes a estrela da cobertura de política, será transferida para a área de cidades. Fabiana Pulcineli não deve ficar muito tempo no “Pop”. A jornalista, de primeira linha, deve cursar Direito com o objetivo de prestar concurso para juíza ou promotora de justiça.
“O Popular” demitiu quatro jornalistas (João Lemes, Valéria Belém, Leandro, Pablo Alcântara) e um ilustrador (Christie Queiroz) na semana passada e deve demitir mais profissionais entre outubro e dezembro. O argumento é o de sempre: a empresa está cortando custos para não ser derrotada pela crise econômica. Mas o jornal está perdendo substância. Uma jornalista do “Pop” já se ofereceu para ser demitida, pois pretende morar fora do país. Há outros — como um repórter — que não temem a demissão e estão praticamente exigindo-a.
Os jornais de Brasília, como de resto quase todos os jornais patropis, estão em crise. A edição impressa do “Jornal de Brasília” circula de segunda a sexta-feira. No sábado e no domingo, a prioridade é a edição digital. Motivo principal da crise: o governador Rodrigo Rollemberg (PPS), alegando que o antecessor deixou os cofres vazios e com variadas dívidas, não está anunciando como na época das vagas ditas gordas. O “Jornal de Brasília” está sendo preparado para ser posto à venda, comenta-se no mercado do Distrito Federal.
Uma área de 55 hectares do parque (equivalente a 55 campos de futebol) já começou a ser reflorestada com mais de 100 mil mudas de plantas nativas do Cerrado
[Secretário Vilmar Rocha e o presidente da Saneago, José Taveira, dão início ao reflorestamento do Peamp, em área próxima à barragem do João Leite]
Em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, o secretário de Cidades e Meio Ambiente, Vilmar Rocha, anunciou uma série de ações que buscam revitalizar o Parque Estadual Altamiro de Moura Pachedo (Peamp), localizado nas margens da BR-153, na saída de Goiânia para Anápolis. Os anúncios foram feitos durante evento realizado no próprio Peamp, em parceria com a Saneago, que completa 48 anos no domingo, 13. O evento foi prestigiado por mais de 800 pessoas. Entre os presentes estavam o presidente da Saneago, José Taveira, diretores e funcionários da estatal, superintendentes e servidores da Secima, o deputado estadual Francisco Júnior (presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Cerrado) e prefeitos de quatro municípios que fazem parte da APA do João Leite: Francisco Júnior, de Terezópolis; Jaime Ricardo, de Ouro Verde; Jeovazinho, de Goianápolis; e Joaquim Duarte, de Campo Limpo.
“Nós não estamos apenas anunciando o que vamos fazer. Nós estamos mostrando o que já está sendo feito”, ressaltou o secretário Vilmar Rocha em referência à área de 55 hectares do parque (equivalente a 55 campos de futebol) que já começou a ser reflorestada com mais de 100 mil mudas de plantas nativas do Cerrado. Além desse reflorestamento, o titular da Secima anunciou também a reforma de todas as instalações do Peamp, num valor de R$ 367 mil, e assinou um protocolo de intenções de reflorestamento de outras áreas da bacia do João Leite com mais de 1,2 milhão de mudas. Todas as ações são fruto de compensação ambiental e serão realizadas e custeadas pelas empresas Anglo-American e MGO Rodovias, que também ficará responsável pela manutenção e conservação da área reflorestada pelos próximos três anos.
“De imediato, são quase R$ 3 milhões em investimentos aqui no Peamp”, destacou o secretário. “Nós estamos retomando a gestão do parque e promovendo essa revitalização porque o Peamp é um patrimônio da Região Metropolitana e do Estado. Queremos dar um melhor destino para o uso, o desfrute e a preservação ambiental deste local”, completou Vilmar Rocha, evidenciando a importância do parque também para a barragem do João Leite e o sistema produtor de água Mauro Borges.
Gestão terceirizada
Na solenidade, o secretário Vilmar Rocha também falou sobre a possibilidade do Peamp ter sua gestão terceirizada. O objetivo, segundo o titular da Secima, seria o de tornar a administração mais eficiente e aumentar a visitação no parque. Os estudos estão sendo elaborados na secretaria para que o Governo tome a decisão de qual o melhor caminho adotar, se será concessão, convênio ou outra forma. A mesma ideia pode ser aplicada também no Parque Estadual da Serra de Caldas, em Caldas Novas, e no Parque Estadual Serra dos Pirineus, em Pirenópolis. As três unidades foram escolhidas para este estudo por estarem em regiões de grande apelo turístico.
“Essa é apenas uma ideia, por enquanto. Estamos fazendo os estudos para depois tomarmos a decisão, mas queremos manter o parque público e profissionalizar a gestão”, explicou o secretário. “Até lá, vamos 'preparar a noiva'”, brincou Vilmar Rocha. “Ou seja, vamos investir e melhorar o parque até para que surjam interessados em assumir essa gestão, que podem ser universidades, fundações, ONGs, OSs ou até mesmo empresas privadas”, concluiu.
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