Por Euler de França Belém

Alan Rusbridger, ex-diretor de redação do jornal britânico “The Guardian”, que divulgou os arquivos de Edward Snowden, publicou um longo artigo recentemente — transcrito no Brasil pela “Revista de Jornalismo ESPM” —, com o título de “O mundo pós-Snowden”. O jornalista diz que as fontes dos profissionais da imprensa são sagradas, mas passíveis de rastreamento público ou privado, até com relativa facilidade. Ele recomenda que, depois da revelação de que o governo dos Estados Unidos espionava pessoas em vários países — onde interessava —, os jornalistas precisam se preocupar com a integridade de suas fontes e, inclusive, das informações que mantêm em seus computadores. Hoje, sabe-se, tudo vaza. Conversas por telefone às vezes se tornam comícios em questão de minutos. Por isso, o experimentado editor, que agora faz parte da cúpula do “Guardian”, pergunta: “Será que [o jornalista] entendeu que nenhuma fonte pode ser considerada realmente sigilosa se sua identidade pode ser rapidamente revelada pelo rastro eletrônico que todos deixamos?” O trabalho do jornalista é cada vez mais vulnerável. Cita-se Snowden e Rusbridger para se comentar a história do jornalista Allan Abreu, que foi processado porque divulgou informações de um processo sigiloso (sequestro de um fazeneiro). A Justiça Federal autorizou a quebra de seu sigilo telefônico e de 30 repórteres do “Diário da Região”, de São José do Rio Preto (SP). O jornalista conseguiu as informações mas não invadiu o Fórum; portanto, não cometeu nenhum crime. O que se quer é processar sua fonte, por isso a Justiça Federal autorizou a quebra do sigilo telefônico do jornalista. O julgamento ainda não está inteiramente definido, pois o ministro Gilmar Mendes pediu vista para examinar o caso. Mas o relator do caso, Dias Toffoli, decidiu de modo diferente ao se definir contra a quebra do sigilo telefônico dos jornalistas. O ministro quer interromper o inquérito contra o repórter e, com isso, anular seu indiciamento. Escreveu Dias Toffoli: “Não há o mais tênue indício de que o jornalista tenha concorrido para quebra de sigilo. Ausentes indícios de que o jornalista, ao publicar conteúdo de interceptação tenha concorrido para violação de segrego de justiça, por quem tinha dever de preservar, vislumbro manifesta ilegalidade no afastamento do sigilo telefônico do jornalista e da empresa para apurar teoria da quebra do sigilo”. Seguindo o voto de Dias Toffoli, a ministra Cármen Lúcia defendeu o sigilo constitucional da fonte jornalística: “O jornalista está exercendo essa profissão e recebe a informação e não pode indicar a fonte. No caso, buscam especificamente conhecer a fonte e a gente sabe que é procedimento muito comum em regime antidemocrático se buscar a fonte forçando o jornalista a fazer algo que não pode por dever legal”. O querem do jornalista é que forneça o nome da fonte, para que seja processada e, se for funcionário público, demitida. Ao mesmo tempo, a revelação da fonte é o fim do jornalismo investigativo.

[caption id="attachment_46782" align="aligncenter" width="620"] Patrick Cockburn | Foto: divulgação[/caption]
Livro elogiado, de modo escancarado, pelo radical Noam Chomsky é suspeito de esquerdismo. Mas há elogios dos equilibrados Elio Gaspari e “The Observer”. “A Origem do Estado Islâmico — O Fracasso da ‘Guerra ao Terror’ e a Ascensão Jihadista” (Autonomia Literária, 208 páginas, tradução de Antônio Martins), de Patrick Cockburn, é apontada como obra ponderada sobre o ISIS.
O Estado Islâmico, filho bastardo da Guerra ao Terror, “veio para ficar”, aposta Elio Gaspari. Chomsky diz que aqueles
O prefeito cansou-se de ser sabotado pelo ex-prefeito, que se considera dono ou sócio remido do município
Licínio Barbosa é o vice-presidente e Miguel Jorge é o secretário-geral
A escritora Lêda Selma [primeira à esquerda na foto] assume a presidência da Academia Goiana de Letras na quinta-feira, 1º de outubro. A posse ocorrerá na sede da AGL, na Rua 20, esquina com a Rua 15, no Centro de Goiânia.
O advogado e escritor Licínio Barbosa [foto acima] e o romancista, contista e poeta Miguel Jorge [foto abaixo] assumem como, respectivamente, vice-presidente e secretário-geral.
Emílio Vieira (1º secretário), Edival Lourenço (2º secretário), Bariani Ortencio (1º tesoureiro), Eurico Barbosa (2º tesoureiro) e Delermando Vieira (diretor da Biblioteca) também compõem o o novo comando da AGL.
O presidente do PP de Goiás, o senador Wilder Morais, vai bancar Eurípedes Pankão, do PP, para prefeito de Acreúna.
O compromisso é que, em 2018, Pankão, ex-prefeito de Acreúna, deve apoiar a reeleição de Wilder Morais.
Pankão era ligado ao senador Ronaldo Caiado, do qual coordenou a campanha em 2014.
Depois de se filiar ao PSDB, o vice-governador José Eliton lidera missão internacional no Peru e na Colômbia, com o objetivo de atrair investimentos para Goiás. O vice e secretário de Desenvolvimento viaja neste fim de semana.
O ex-tucano vai disputar mandato de vereador e apoia Alcides Ribeiro para prefeito de Aparecida de Goiânia
O desafio é de brincadeira, mas Hidekichi Miyazaki não ficou satisfeito com seu tempo e quer baixá-lo
O que se busca é formatar o sucessor do governador Marconi Perillo — quer dizer, “o” novo — para surpreender as oposições
Por que os irmãos Joesley Batista, Wesley Batista e Júnior Friboi não querem explicar o que fizeram com 10 bilhões de reais do banco?
Um elevador caiu na quinta-feira, 24, à tarde, com nove alunos de Relações Internacional da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. A professor Lúcia Rincón, diretora da Associação de Professores (APUC), pediu providência à Cipa. Um professor conta que há anos os mestres da PUC reivindicam manutenção adequada dos elevadores. Mas não são atendidos.
“Com apoio de Marconi, de todas as lideranças e dos goianos, José Eliton será o próximo governador de Goiás”, diz o prefeito de Catalão

O deputado federal do PSDB diz que não hesitará em apoiar Frederico Jayme em 2018
O presidente da Ceasa é também presidente do PT do B e articula politicamente em Goiânia e no Estado
O presidente do PT do B e presidente da Ceasa, Edivaldo Cardoso de Paula [foto do site da Ceasa], e a repórter Fabiana Pulcineli, de “O Popular”, almoçaram no restaurante Kabanas, do Flamboyant, na quarta-feira, 23.
A fonte que presenciou o encontro entre Fabiana Pulcineli e Edivaldo Cardoso conta que a conversa entre os dois era a mais animada e cordial possível (inclusive com muitos risos).
Edivaldo Cardoso é presidente de um partido político, com certa influência no processo eleitoral, e por isso certamente o diálogo.
Repórter experimentada, Vera Magalhães era editora da coluna “Painel”, da “Folha de S. Paulo”