Por Euler de França Belém

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Luis Cesar Bueno deve disputar mandato de senador em 2018

Petistas avaliam que, como se trata de um político qualificado, chegou o momento de tentar voos mais altos

Fabrício Werdum perdeu porque não lutou como Werdum. Stipe Miocic venceu porque lutou como Miocic

O brasileiro admite que foi afoito e já quer a revanche. Mas o que todos esperam é uma luta entre o Stipe Miocic e Cain Velasquez

Antônio Gomide deve disputar mandato de vereador para fortalecer campanha de João Gomes

Gestor de alta qualidade, nada contaminado pelo desgaste do PT, o ex-prefeito é um fato que desequilibra a política do município

Disputa acirrada pra prefeito sugere que Anápolis é laboratório político para a disputa de 2018

Grandes partidos tentam plantar estrutura no município para se fortalecerem para a disputa do governo do Estado

Baldy, se ficar com Canedo, vai bancar Caiado pra governador. Se apoiar Carlos, estará com José Eliton

O deputado federal do PTN demonstra que quer se tornar um player político e não apenas um liderado do grupo que está no poder

“A população de Goiânia vai decidir entre quem tem gestão e quem vem com vara de condão”

Pré-candidato do PSDB diz que ser um nome desconhecido pode favorecê-lo na sucessão da capital e aposta que eleitor não vai mais se iludir com quem diz “resolvo tudo em seis meses”

Michel Temer sugere realismo e rigor para elevar o crescimento da economia

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, traça caminhos para a recuperação do país, com cortes dos gastos públicos mas também incentivos à ampliação da infraestrutura do país

Governo investe mais R$ 1,3 milhão na qualidade da água

[caption id="attachment_65985" align="alignright" width="300"]O trabalho de monitoramento da qualidade da água no Tocantins ganha reforço com equipamentos modernos | Foto: Divlugação O trabalho de monitoramento da qualidade da água no Tocantins ganha reforço com equipamentos modernos | Foto: Divlugação[/caption] O governador Marcelo Miranda (PMDB) determinou que a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) invista cerca de R$ 1,3 milhão no adensamento da Rede de Hidro­metereologia para aprimorar a medição da quantidade e qualidade dos cursos d'água que serpenteiam o território tocantinense. A equipe já conta com duas sondas multiparâmetro, dois barcos, dois motores de popa, duas camionetes e um equipamento de medição de vazão, o M9, um dos mais modernos do país nessa função. O trabalho da equipe de hidrometeorologia da Semarh envolve monitoramento, coleta de dados, limpeza e calibração dos equipamentos. São 31 Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) realizando o monitoramento da qualidade e quantidade da água no Estado, explica o gerente do setor, Lorenzo Rigo Holsbach. Para a realização de todo esse trabalho, a Gerência de Hidrometereologia conta com uma Central de Monitoramento de Recursos Hídricos (CMRH) que faz a obtenção, armazenamento e a divulgação dos dados hidrológicos e hidrometeorológicos do Estado. “Esses dados são de suma importância, pois emitem alerta para grandes estiagens e riscos de enchentes”, observa Lorenzo.

Especialistas dizem que eleitor de Goiânia é maduro e exige político mais gestor do que populista

[caption id="attachment_61652" align="alignnone" width="620"]Adriana Accorsi, Francisco Júnior, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Vanderlan Cardoso: políticos que também são gestores qualificados. Adriana Accorsi, Francisco Júnior, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Vanderlan Cardoso: políticos que também são gestores qualificados.[/caption] O Jornal Opção solicitou a um grupo de marqueteiros e pesquisadores que traçassem um perfil básico dos eleitores de Goiânia e, ao mesmo tempo, do candidato que eles avaliam como mais capacitado para governar o município. Há um consenso, até óbvio, de que não há rigorosamente um tipo básico de eleitor, um modelo único. Os eleitores da capital são diversificados, com interesses variados. Há diferenças até na questão dos bairros: os eleitores de um bairro podem percebê-lo como sua cidade, sem pensar na cidade como um todo, e votar, portanto, naquele candidato que julga representá-lo. Ainda assim, apesar do caráter multifacetado do eleitorado, há características que são comuns entre os eleitores pobres, de classe média e ricos. Há, por assim dizer, um “sentimento” (e/ou uma “razão”) comum entre eles. Curiosamente, por vezes, os pobres têm um grau de sofisticação, ao avaliar os candidatos e seus projetos, equivalente aos eleitores com curso superior e mais abastados. Primeiro, os eleitores de Goiânia são maduros e não caem no conto do vigário — quer dizer, não são enganáveis e, portanto, sabem avaliar com precisão e senso crítico aquilo que está sendo dito pelos candidatos. Eles desconfiam de propostas mirabolantes e de soluções mágicas. Por que acreditaram quando Iris Rezende disse, na campanha de 2004, que resolveria o problema do transporte coletivo em seis meses? Teriam caído no conto do vigário? O mais provável é que tenham avalizado um político que havia sido governador de Goiás e ministro de Estado, quer dizer, um gestor com experiência e capacidade comprovadas. Erraram? Sim, mas a partir de uma base sólida — quem estava lhe falando sobre um projeto arrojado era um político crível. Segundo, os eleitores goianienses até avalizam um “candidato-justiceiro”, mesmo se considerá-lo folclórico, para o Parlamento. Do ponto de vista deles, o Legislativo é um lugar no qual se pode fazer experiência e candidatos aparentemente arrojados podem acabar apresentando propostas de modernização das leis — por exemplo, sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Porém, quando se trata do Executivo, embora uma parcela do eleitorado mantenha o apoio ao “justiceiro” — desses que saem atirando com os dedos, como estivessem esquecido o cérebro em casa —, os eleitores se tornam, por assim dizer, mais desconfiados e seletivos. Eles sabem, racionalmente ou por intuição, que o “justiceiro” pode não ter condições de administrar a cidade e, assim, comprometer a qualidade dos serviços públicos. Por isso, não raro, vão com ele até certo ponto, mas podem abandoná-lo no meio do caminho. Terceiro, os eleitores de Goiânia não apreciam candidatos que apresentam um cartel muito grande de propostas. Eles avaliam que, se têm propostas demais, não vão conseguir colocá-las em prática. Assim, quando se concentrou na proposta de que iria asfaltar toda a cidade, além de resolver o problema do transporte coletivo — o que não fez —, em 2004, Iris Rezende estava certo. Os eleitores querem que o candidato apresente algumas ideias básicas e objetivas. Por exemplo: para resolver o problema do trânsito, vai fazer “isto” e “aquilo”. Mas a ideia não pode ser vaga. Uma ideia pode até não ser muito boa, mas precisa ser clara e precisa — para que os eleitores possam se posicionar a respeito. Os eleitores de Goiânia não apreciam políticos “palavrosos”, com discursos que lembram os de Fidel Castro — longos, enfadonhos e imprecisos. Os eleitores cobram objetividade. Contenção, com apresentação das ideias com clareza, é bem-vista. Os especialistas ouvidos pelo Jornal Opção sugerem que o quadro atual esboçado pelas pesquisas quantitativas, que revelam mais conhecimento do que preferência efetiva, pode ser facilmente modificado por um candidato que consiga atingir o coração e o cérebro dos eleitores. Marqueteiros e pesquisadores querem dizer que os candidatos têm de mexer emocional e racionalmente com os eleitores — precisam provocá-los a ter uma posição, não podem deixá-los indiferentes. Noutras palavras, os eleitores de Goiânia podem mudar de ideia — e de candidato ou candidatos —, mas precisam ser convencidos, por uma exposição dinâmica e crível, de que o postulante “x” é mesmo melhor para a cidade do que o candidato “y”. A conclusão dos especialistas é que os eleitores de Goiânia são maduros e abertos à novidade — desde que “esta” seja consistente. Candidatos como Francisco Júnior, do PSD, Giuseppe Vecci, do PSDB, Luiz Bittencourt, do PTB, Adriana Acorsi, do PT, e Vanderlan Cardoso, do PSB, com perfil mais técnico do que politiqueiro — se de fato forem examinados pelos eleitores, se suas ideias foram discutidas e assimiladas —, podem acabar retirando do páreo políticos de matiz mais populista como Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Delegado Soares, do PR. A palavra a reter é “podem”. Quer dizer, precisam trabalhar muito, apresentar suas ideias com frequência, tanto nos meios de comunicação — que hoje incluem as redes sociais — quanto em encontros diretos com as pessoas. Qualquer avaliação honesta, porém, sugerem os marqueteiros e pesquisadores, deve partir da admissão de que tanto Iris Rezende quanto Waldir Soares são fortíssimos, bem conhecidos e são, até agora, os políticos mais “escrutinados” pelos eleitores. Noutras palavras, apesar de alguma rejeição, não são mal vistos pelos eleitores.

Vanderlan Cardoso diz que não desiste da disputa e vai ampliar comunicação nas redes sociais

[caption id="attachment_58991" align="alignnone" width="620"]Vanderlan Cardoso, líder do PSB: “Eleitor está mais interessado nas ações do governo de Michel Temer do que nas eleições” | Foto: Renan Accioly/ Jornal Opção Vanderlan Cardoso, líder do PSB: “Eleitor está mais interessado
nas ações do governo de Michel Temer do que nas eleições”
| Foto: Renan Accioly/ Jornal Opção[/caption] O pré-candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso, diz que não vai retirar sua postulação. “Estou bem avaliado pela população e percebo que aqueles que dizem que votarão em mim jamais mudam o voto, ao mesmo tempo estou absorvendo votos novos. O eleitorado do delegado Waldir Soares ‘oscila’, não parece muito fiel.” Ele frisa que não faz compromissos que não pode cumprir. “Estou com os pés no chão.” Vanderlan Cardoso reclama que está faltando dinheiro para a pré-campanha e faltará para a campanha. “A legislação eleitoral não permite que minha empresa faça uma doação para minha campanha. É de um irrealismo ímpar. No momento, o que estou fazendo são reuniões pontuais. Por exemplo, visito um laboratório e converso com 50 pessoas, ou então faço encontros por regiões. As pessoas apresentam suas ideias, exponho alguns de meus projetos e minha equipe anota tudo. As opiniões serão utilizadas, em seguida, na confecção de meu plano de governo.” O que as pessoas mais querem? “O de sempre: mais médicos e medicamentos nos postos de saúde, mais segurança pública, creches, as ruas mais iluminadas, pois Goiânia está escura, e geração de emprego. Percebo também que as pessoas querem um gestor mais presente, que lhes dê atenção, que ouça suas reclamações com interesse e, em seguida, resolva os problemas.” O eleitor, na opinião de Vanderlan Cardoso, está mais preocupado com o impeachment de Dilma Rousseff e agora com o início do governo de Michel Temer. “O eleitor não está muito interessado em eleições agora.” Em busca de uma comunicação ampliada, Vanderlan Cardoso afirma que está investindo na divulgação de suas ideias nas redes sociais. Perguntado se, nas suas andanças pelos bairros, verifica o trabalho de outros candidatos, Vanderlan Cardoso afirma que “sim”. “Percebo a presença de Giuseppe Vecci, pré-candidato do PSDB a prefeito, em vários lugares. Ele está trabalhando muito.”

Ozair José diz que, com dois candidatos, base governista garante 2º turno e pode derrotar Mendanha

Ozair José afirma que, ao contrário do que tem espalhado os apoiadores do empresário Alcides Ribeiro, não jogou a toalha e permanece como pré-candidato do PSDB a prefeito de Aparecida de Goiânia. “Eu tenho história na cidade, prestei serviços à sociedade. Portanto, tenho direito de postular uma candidatura a prefeito.” A definição do candidato a prefeito do PSDB, segundo Ozair José, se dará por intermédio de pesquisas qualitativa e quantitativa. “Daqui a 20 dias, no máximo, o partido define o nome do candidato — que tanto pode ser eu quanto o professor Alcides.” Chegou a se cogitar a possibilidade de, rompido com Alcides Ribeiro, Ozair José apoiar o deputado Marlúcio Pereira, do PSB, para prefeito. “Converso com Marlúcio, sim, mas na condição de pré-candidato a prefeito. Portanto, ninguém pode dizer que vou apoiá-lo.” Ozair José diz que, “de repente, é positivo para a base governista ter dois candidatos a prefeito: eu e Marlúcio. Aí nos juntaremos no segundo turno e poderemos derrotar o candidato do prefeito Maguito Vilela, o Gustavo Mendanha”.

Vereadores sugerem que Ministério Público investigue contrato milionário da gestão de Anselmo Pereira

[caption id="attachment_59642" align="alignnone" width="620"]Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption] Um grupo de vereadores está investigando contratos milionários da gestão de Anselmo Pereira na presidência da Câmara Municipal de Goiânia. Dois vereadores sugerem que as tendas usadas na Câmara Itinerante seriam doações. No entanto, afiançam, há contrato e, portanto, o Legislativo está pagando por elas. “Trata-se de apenas um dos casos de contratos nebulosos que deveriam ser investigados pelo Ministério Público. Acrescente-se que Anselmo Pereira afirma que não teme promotores de Justiça e que, na Câmara, só uma pessoa manda — ele.” O desafio ao MP, portanto, está lançado para investigar a veracidade da denúncia dos vereadores.

PMDB vai bancar Gugu Nader, do PSB, para prefeito de Itumbiara

[caption id="attachment_44216" align="alignnone" width="620"]Foto: Alexandre Parrode Foto: Alexandre Parrode[/caption] O ex-vereador Gugu Nader, do PSB, chegou a articular com José Gomes da Rocha, do PTB. Mas a aliança não deu certo. Na semana passada, depois de fechar um acordo com o PMDB dos deputados Daniel Vilela e José Nelto, além de ter o apoio da senadora Lúcia Vânia, presidente do PSB, e do deputado federal Marcos Abrão, presidente do PPS, o jovem político decidiu: será candidato a prefeito de Itumbiara. “Por suas movimentações, o prefeito Chico Balla deve ser candidato à reeleição, com Zé Gomes ficando fora da disputa. No entanto, mesmo se Zé Gomes for candidato, vou enfrentá-lo. Sei que, politicamente, é forte, tem capilaridade eleitoral, mas tenho condições, com uma aliança ampla, de derrotar qualquer um adversário, inclusive o ex-prefeito.”

Vice de Vanderlan Cardoso deve ser Virmondes Cruvinel ou Eduardo Machado

[caption id="attachment_63918" align="alignnone" width="620"]Fotos: Y. Maeda e Fernando Leite Fotos: Y. Maeda e Fernando Leite[/caption] O pré-candidato a prefeito pelo PSB, Vanderlan Cardoso, disse ao Jornal Opção que ainda não definiu seu vice. “Nós vamos esperar primeiro a definição dos partidos que vão compor conosco para, em seguida, indicar o nome do vice.” Há três nomes cotados: o deputado Simeyzon Silveira, do PSC, o deputado Virmondes Cruvinel, do PPS, e o presidente nacional do PHS, Eduardo Machado. “Tenho dialogado com Eduardo e ele tem me ajudado. É um bom nome, assim como Virmondes Cruvinel e Simeyzon.” Aliados da senadora Lúcia Vânia, do PSB, e do deputado Marcos Abrão, do PPS, sugerem que o vice, se Vanderlan for eleito, terá seu apoio para disputar mandato de deputado federal.

Henrique Meirelles abre portas do Ministério da Fazenda para Marconi Perillo e para Goiás

[caption id="attachment_65966" align="alignnone" width="620"]Foto: Facebook Marconi Foto: Reprodução Facebook Marconi[/caption] Logo depois da posse dos ministros do governo do presidente Michel Temer (PMDB), o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), mantiveram uma longa e cordial conversa. O tucano-chefe, hoje político de forte presença nacional, colocou-se à disposição de Henrique Meirelles para colaborar no estabelecimento de um diálogo com os governadores dos Estados. Marconi Perillo lidera os governadores do Centro-Oeste, com o acréscimo do Tocantins, e mantém ligações com vários outros gestores estaduais. Os dois ficaram de estreitar o contato, assim que o líder goiano voltar dos Estados Unidos. Henrique Meirelles e Marconi Perillo conversaram a respeito das dívidas dos Estados e a respeito do pacto federativo. O ministro, que já foi filiado ao PSDB de Goiás, e o tucano falaram sobre as medidas para debelar a crise — que serão duras, mas necessárias. O ministro acompanhou com atenção as medidas tomadas pelo gestor estadual que, antecipando-se à crise nacional, cortou gastos e enxugou a máquina pública. Amigos de longa data, Henrique Meirelles e Marconi Perillo estão sempre conversando. Em 2014, o tucano goiano foi o principal responsável pela articulação — que quase deu certo — para que o hoje ministro se tornasse vice de Aécio Neves, o candidato do PSDB a presidente da República. O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab vetou a aliança, optando por apoiar a candidata Dilma Rousseff, do PT. Marconi Perillo, segundo o próprio Henrique Meirelles, terá as portas do Ministério da Fazenda inteiramente abertas para as reivindicações do governo goiano. A privatização da Celg, por exemplo, deverá ser acelerada tanto pelo presidente Michel Temer quanto pelo ministro mais forte do governo. Lula da Silva, depois de ter se tornado “primeiro-ministro” do governo de Dilma Rousseff, contribuiu para travar a privatização — alegando que o líder goiano era a favor do impeachment e, por isso, conspirava com e para Michel Temer.