Por Euler de França Belém

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Palácio das Esmeraldas trabalha para reduzir candidatos mas não aposta mais em candidato único

[caption id="attachment_68265" align="alignright" width="620"]Francisco Jr., Vecci, Bittencourt e Vanderlan Francisco Jr., Vecci, Bittencourt e Vanderlan[/caption] O Palácio das Esmeraldas não aposta mais que a base governista terá apenas um candidato a prefeito de Goiânia. Fragmentada, é provável que tenha de dois a três postulantes. Ao menos um deve desistir, aceitando ser vice. Mas nenhum dos quatro postulantes da base governista — Vanderlan Cardoso (PSB), Giuseppe Vecci (PSDB), Luiz Bittencourt (PTB) e Francisco Júnior (PSD) — fala em desistir para hipotecar apoio a outro nome. Curiosamente, de um deles, o Jornal Opção ouviu: “Vanderlan Cardoso, até por ocupar a terceira posição nas pesquisas de intenção e ter descolado dos demais, é o postulante que tem mais condições de ser candidato único da base”. Ante a dúvida de um integrante da base, que indagou se Vanderlan Cardoso seria “confiável”, um tucano de bico erado e longo sublinhou: “O que importa ao governador Marconi Perillo é, primeiro, derrotar Iris Rezende, para abalar sua aliança com o senador Ronaldo Caiado para 2018, e, em seguida, derrotar Waldir Delegado Soares, que se mostra avesso à base aliada”.

Lua azul do tucanato aposta que nome da base tem condições de derrotar Iris ou Waldir no 2º turno

Um lua azul afirma que os postulantes da base deverão ser Vanderlan Cardoso, do PSB, e Giuseppe Vecci, do PSDB. A crença na base aliada é: qualquer um dos dois que chegar ao segundo turno derrota tanto Iris Rezende, do PMDB, quando Waldir Delegado Soares, do PR. Acredita-se que o eleitorado, podendo observar bem os candidatos, não se decidirá por um gestor de matiz populista, como Rezende e Soares.

Thiago Peixoto e Vilmar Rocha reafirmam que Francisco Júnior vai disputar a Prefeitura de Goiânia

Os secretários Thiago Peixoto (Desenvolvimento Econômico) e Vilmar Rocha (Cidades e Meio Ambiente) disseram ao Jornal Opção na sexta-feira, 17, que o PSD vai manter a candidatura de Francisco Júnior para prefeito de Goiânia. “Não há a menor possibilidade de Francisco Júnior sair do páreo”, afirma Thiago Peixoto. “Não tenho mais nem paciência para continuar explicando que, ao contrário do que prega a central de boatos da maledicência, Francisco Júnior será candidato a prefeito de Goiânia. Afinal, time que não joga não tem torcida”, corrobora Vilmar Rocha.

Maguito Vilela quer acordão com o PSDB de Marconi Perillo em Aparecida de Goiânia

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, quer um acordão entre o PMDB e o PSDB. Emissários garantem que o peemedebista quer abrir diálogo com o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo. Aceita-se, inclusive, discutir 2018. “Hoje”, afirma um peemedebista, “há mais sintonia entre Maguito Vilela e Marconi Perillo do que entre Maguito Vilela e Iris Rezende”.

Marcelo Odebrecht vai mencionar um senador e alguns deputados federais de Goiás

Político com tráfego amplo na política nacional e que mantém trânsito livre no Judiciário afirma que a delação premiada de Marcelo Odebrecht, da empreiteira que leva seu nome, vai envolver um senador de Goiás e deputados federais do PMDB e do PSDB. Comenta-se em Brasília que o senador Ronaldo Caiado não está mais empolgado com o governo de Michel Temer. O líder do DEM até apreciaria o presidente, mas não sua equipe.

Aliados de Temer dizem que Caiado não parece empolgado com o impeachment de Dilma

Num primeiro momento, Ronaldo Caiado envolveu-se 100% com o impeachment de Dilma Rousseff. Agora, talvez pelas denúncias que atingem a equipe de Michel Temer, debate menos o impedimento. Recentemente, não participou da reunião do presidente com os parlamentares goianos.

Relação cordial de Temer e Marconi aumenta a dor de cotovelo e até de joelho de peemedebistas

De um deputado peemedebista: “Não há como negar que o PMDB goiano está jururu, com dor de cotovelo, mão e joelho com o relacionamento altamente cordial entre o presidente Michel Temer e o governador Marconi Perillo. Até parece que, perto do gestor goiano, o peemedebista se torna tucano”. O mesmo parlamentar admite que, com apenas dois deputados federais em Brasília, e nenhum senador, o PMDB de Goiás não tem força alguma junto ao governo de Michel Temer. Marconi Perillo lidera uma bancada com dois senadores e pelo menos 13 deputados federais. Em Brasília as relações entre o presidente e líderes são mais positivas quanto maiores forem as bancadas estaduais.

Michel Temer ‘desmonta’ a Rede Petista de Comunicação e o governo vai economizar R$ 11 milhões

Os blogs de Paulo Henrique Amorim, Luís Nassif, Paulo Nogueira e Luiz Carlos Azenha e de outros jornalistas “petistas” não vão receber dinheiro do governo federal

Proibição da construção do Nexus pela Justiça prova que a sociedade está viva e não é amorfa

Os construtores do Nexus, cuja obra está vetada pela Justiça, anunciam na mídia e por isso contam com o seu silêncio. Mas a sociedade resiste e, com o apoio do Jornal Opção, derrota os poderosos

Tite é o técnico ideal pra seleção brasileira mas, se tratado como salvador da pátria, sairá queimado

Mesmo um treinador competente precisa de tempo para organizar um time que, além de competitivo, joga bonito

Advogado e biógrafo brasileiro descobre poema inédito de Fernando Pessoa

O poema foi escrito em 1918, durante uma travessia marítima do múltiplo bardo português, e colhido por um adolescente de 13 anos Fernando Pessoa 1 Fernando Pessoa é uma mina de diamante inesgotável. Quando se acredita que não há mais nada a descobrir, aparece alguma coisa, e relevante. Agora, surge um novo e belo poema, pelas mãos do advogado brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho. O biógrafo do bardo português adquiriu um “livro de autógrafos”, no qual, durante uma travessia marítima, em 1918, o adolescente José Osório de Castro Oliveira (1900-1964) colhia recordações de seus companheiros de viagem. No lugar de uma anotação trivial, Fernando Pessoa escreveu um poema: “Cada palavra dita é a voz de um morto./Aniquilou-se quem se não velou/Quem na voz, não em si, viveu absorto./Se ser Homem é pouco, e grande só/Em dar voz ao valor das nossas penas/E ao que de sonho e nosso fica em nós/Do universo que por nós roçou/Se é maior ser um Deus, que diz apenas/Com a vida o que o Homem com a voz:/Maior ainda é ser como o Destino/Que tem o silêncio por seu hino/E cuja face nunca se mostrou.” Fernando Pessoa 2 O poema foi publicado pela “Folha de S. Paulo” no sábado, 11, e alcançou repercussão em Portugal. No domingo, 12, o jornal “Público”, do país de Fernando Pessoa, menciona que o poema havia sido recolhido “por João Dionísio na edição de 2005 da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, ‘Poemas de Fernando Pessoa: 1915-1920’. Só que a versão que agora veio a lume é anterior e substancialmente diferente da já publicada, e tudo leva a crer que é a versão definitiva do poeta. Foi escrita, aparentemente de uma só penada, em 1918 — tinha Pessoa 30 anos”.

Uma “letra” bonita é uma das heranças que meu pai, Raul Belém, me deixou

Morte-MunchMeu pai, Raul Belém, morreu há quase cinco anos (câncer de pâncreas). Pego-me, por vezes, pensando nele, na sua história, de como me incentivou a ler, sobretudo obras de qualidade e, também, jornais. Uma vez me orientou: “Comece a ler a edição do dia por economia e, depois, política”. Na época, eu estava mais interessado em ler notícias de futebol (comprava, lia e colecionava a revista “Placar”) — era torcedor do Pelé Futebol Clube, quer dizer, do Santos —, gibis e livros de bolso de faroeste (era leitor de Marcial Lafuente Estefânia). Porém, por curiosidade, comecei a ler reportagens de política e economia. E gostei. Por isso, antes de me formar em Jornalismo (na Universidade Federal de Goiás), estudei História (na Universidade Católica de Goiás) e Filosofia (na UFG). O que mais penso é: o que de meu pai sobrevive em mim, além do corpo, da genética? O gosto pelos livros é inegável. Raul Belém era um leitor voraz, que sabia quase tudo sobre a história do Brasil, notadamente a do século 20, com prioridade para o período pós-1964 (mas seu ídolo político, Juscelino Kubitschek, era anterior, da década de 1950, em termos de Presidência da República). “Quem não conhece história, como o passado formatou o presente, dificilmente entenderá como funciona o presente e terá dificuldade para refletir e se posicionar. O passado sobrevive no presente com uma força extraordinária”, costumava dizer aos amigos. Ele lia jornais todos os dias. Era parte de sua “alimentação” cotidiana. Recortava reportagens e artigos, por vezes até fotografias. Nos seus arquivos, encontrei textos do “Cinco de Março” e do Jornal Opção, vários da década de 1970. Não perdia uma edição da revista “Veja” (tinha a de número 1, de 1968). Guardou, por toda a vida, exemplares das revistas “O Cruzeiro” e “Realidade” — com trechos das reportagens grifados (herdei também a mania de sublinhar os trechos que considero mais importantes, até em bula de medicamento, como ele fazia). Quando eu era menino, lembro-me que, por meio de um rádio imenso, ele ouvia, todos os dias, a Voz do Brasil. Dizia-me: “Saiba que, apesar do oficialismo e do palavrório, fica-se sabendo o que os políticos estão articulando para o país”. Admirava Juscelino Kubitschek, Nelson Carneiro e Ulysses Guimarães. Achava Tancredo Neves “escorregadio” demais. Apreciava as tiradas ferozes de Carlos Lacerda, a rapidez e agudeza de seu raciocínio, mas o percebia como um político antidemocrático. Raul Belém adorava música. Sabia de cor e salteado as músicas de Chico Buarque. Elis Regina era sua cantora preferida. Tinha todos os discos de ambos. Aprecio tanto um quanto a outra. Por quê? Pelo talento inegável do primeiro, como compositor (e canta bem suas próprias músicas, como “Construção” e “Fado tropical”, esta, chamo de hino informal do Brasil), e da segunda, como cantora. Meu pai me ensinou a ouvi-los cuidadosa e apaixonadamente. Lembro-me que esperava, ansioso, o lançamento de um novo disco de Chico Buarque. Ao adquiri-lo, via Correios (reembolso postal), ouvia-o todos os dias, várias vezes, durante algum tempo, numa radiola ou vitrola. O que mais apreciava eram as críticas sutis à ditadura civil-militar, pois era um homem de esquerda. Ele sabia que a música de Geraldo Vandré não tinha o mesmo fôlego da música de Chico Buarque, mas admirava-o como menestrel e adversário do regime instaurado por generais e vivandeiras em 1964. Deliciava-se com “Caminhando” (“Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”) e “Disparada”. Deixando de pensar nas coisas vistas como “mais importantes”, como a arte (livros) e a paixão pela política, pego-me refletindo sobre as pequenas coisas. É possível que, além da retidão moral — era intransigente quanto a este ponto —, eu, e possivelmente meu irmão, o advogado Raul de França Belém Filho, herdei outra coisa de meu pai: a “letra”. Ele tinha uma “letra” bonita e, num tempo em que muitas pessoas não sabiam escrever, ao menos não sabiam escrever com fluência, escreveu cartas para várias pessoas — tanto para parentes quanto procurando apoio em ministérios (em busca de medicamentos caros e bolsa de estudos para pessoas pobres). Era um homem impaciente e nervoso, um tanto hipocondríaco — havia sido “farmacêutico” —, mas ensinou a mim e ao Raul Filho, além das irmãs Eliane, Eliana e Érika, a escrever o nome com uma caligrafia elegante e precisa. Dizia: “Uma bela assinatura vale alguma coisa. Cuidem da caligrafia”. Assim, com algum treinamento, adquirimos uma “letra”, como se dizia, bonita e inteligível. Nossas assinaturas eram modeladas na dele. A “letra” — a sua bela escrita — de meu pai sobrevive em mim. A pressa do jornalismo corrompeu minha “letra”, minha escrita, que, por vezes, é ininteligível até para mim mesmo, dias depois da anotação. Porém, quando vou assinar meu nome, como se lembrasse de meu pai, como se ele vivesse em mim, capricho e minha “letra” sai como nos tempos de antanho. Quando estava muito mal, internado num hospital da Rua 9, no Setor Marista, meu pai me disse: “Acho que vou morrer, sinto isto. Mas gostaria de viver mais. Gostaria de ler bons livros, de ouvir boa música e de conviver mais com meus filhos”. Começou a contar a história de Benvindo Belém de Lima, nosso parente que participou da Segunda Guerra Mundial, na Itália, e acabou dormindo. Quando acordou, lembrou que a origem de sua família paterna (Belém, Bethlem) era sírio-libanesa... Mas não havia mais nenhuma alegria na sua voz, cada vez mais débil. Sabia que estava prestes a morrer.

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