Por Euler de França Belém
[Kátia Militello, diretora da "Info": "Audiência no online é muito maior". Foto da revista]
O diretor-superintendente da unidade Notícias e Negócios da Editora Abril, Rogério Gabriel Comprido, anuncia que a versão imprensa da “Info” deixa de circular em fevereiro do próximo ano. A revista será mantida na internet (site, tablets e smartphones). “Estamos apostando em um movimento pioneiro, muito coerente com a proposta da revista. Além disso, abrem-se ótimas oportunidades para nossos anunciantes.”
O diretor de redação da revista “Exame”, André Lahoz, complementa: “Ser uma publicação 100% digital é absolutamente adequado para esse título”. A diretora de redação da “Info” e do portal Exam.com, Kátia Militello, acrescenta: “Fomos a primeira revista da Editora Abril a chegar ao smarthphone e a primeira a atualizar o conteúdo da edição do mês nos tablets. O digital é um caminho cheio de possibilidades”.
O presidente da Abril Mídia, Fábio Barbosa, disse que a empresa pretende “equilibrar receitas e despesas e abrir frentes de inovação nas plataformas digitais, sem negligenciar as fontes de receitas tradicionais”. A equipe da “Info”, a da internet, será menor do que a da versão impressa.
[Fonte das informações: site Comunique-se. http://portal.comunique-se.com.br/index.php/sub-destaque-home/75814-editora-abril-anuncia-fim-da-versao-impressa-da-info)
O jornalista Marcelo Heleno foi convidado pelos deputados federais Vilmar Rocha e Thiago Peixoto para disputar mandato de vereador, em 2016, pelo PSD.
“É um convite oficial”, disseram Vilmar Rocha e Thiago Peixoto.
Marcelo Heleno, um dos jornalistas mais populares de Goiânia, inicialmente disse que não estava disposto a se filiar e a disputar mandato eletivo. Mas ficou de pensar na proposta.
O convite para filiação foi feito no almoço oferecido por Vilmar Rocha à imprensa na segunda-feira, 1º, na Churrascaria Lancaster Grill.
O secretário da Fazenda, José Taveira, primo de Vilmar Rocha, é amigo de Marcelo Heleno.
Francisco Kleber Paes Landim
Inegavelmente, “Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tio Maia”, livro do Nelsinho Motta, é uma delícia, repleto de histórias fabulosas desse irrequieto, talentosíssimo e visceral personagem da música popular brasileira. Mas quero registrar que a grande obra sobre o músico, cantor e compositor na verdade foi escrita anteriormente pelo seu grande amigo e cantor Fábio, o “paraguaio”: “Até Parece que Foi Sonho – Meus Trinta Anos de Amizade e Trabalho com Tim Maia". Vale a pena a leitura. (Confira Tim e Fábio na televisão: https://www.youtube.com/watch?v=HBatSgAcE4I)
O Nelsinho Motta abeberou-se de várias das suculentas histórias do Tim do livro do Fábio. No recente e maravilhoso longa “Tim Maia”, Fábio é personificado na tela pelo ator Cauã Raymond, narrador e figura central da história do gordoidão. Fábio conheceu Tim na antiga boate Cave, em 1966, ambos na casa dos 20 anos. O paraguaio acolheu Tim de mala e cuia em seu apartamento no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro. Foi lá, com o violão emprestado em punho, que Tim compôs e mostrou ao amigo a música “Azul da Cor do Mar” (https://www.youtube.com/watch?v=Htv6bEsEdHk). Depois disso, viraram parceiros inseparáveis, de farras, loucuras e muitas composições.
Há uma história do Fábio sobre Tim que é sensacional. Depois de uma festa, em que os mesmos cantaram juntos, foram comemorar no Chico’s Bar, no bairro da Lagoa. Fábio foi acompanhado de sua namorada na época e ela tinha uma amiga chamada Laís, uma menina da "high society" do Rio, que foi junto. E Tim se encantou com Laís. Ela ficou excitada, começou a dar uma bolinha para ele. E, nisso, Tim bebendo uma garrafa de uísque, cada vez mais “alto”. Lá pelas tantas, Fábio foi embora com a namorada, e Tim resolveu ficar lá com a Laís. Daí, às 6h da manhã, o dono do Chico’s Bar, o espanhol, liga pro Fábio: “Vem aqui buscar seu amigo, pô!”. “Mas o que aconteceu?”, perguntou Fábio. “Ele está aqui dormindo com a namorada debaixo da mesa! Pelo amor de Deus, não estamos conseguindo fechar.”
Tim Maia realmente merece todos os registros.
A administração do prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin, do PSD, é apontada como uma das piores, senão a pior, da história do município. “Sua impopularidade é tão alta que assusta até as oposições”, afirma o deputado federal eleito Célio Silveira, do PSDB. Para “recuperar a imagem de Luziânia, com a consequente realização de obras que contemplem a grandeza do município, o Grupo do Bem pretende lançar o ex-deputado federal Marcelo Melo a prefeito, na disputa de 2016”, afirma Célio Silveira. Uma coligação de pelo menos 12 partidos, que inclui PSDB, PMDB, Pros e PTB, com o apoio de Célio Silveira e do deputado estadual Valcenor Braz (PTB), pretende apoiar Marcelo Melo com o objetivo de desalojar Cristóvão Tormin da prefeitura. “Marcelo Melo não tem desgastes, integra um grupo político respeitado, não tem dificuldade com nossos aliados e tem prestígio nacional. Ele vai ser o próximo prefeito de Luziânia”, afirma Um aliado de Marcelo Melo pilheria: “Os eleitores de Luziânia ficaram felizes quando elegeram Cristóvão Tormin, acreditando que renovaria a política e a gestão, mas certamente ficarão muito mais felizes quanto retirá-lo do poder, em 2016, porque, em quatro anos, terá envelhecido a política e a gestão locais pelo menos 50 anos. O prefeito é a vanguarda do atraso em estado puro”.

[caption id="attachment_22068" align="alignright" width="601"] Alexandre Baldy, Flávia Morais, Joaquim Mesquita e Cyro Miranda: os quatro são cotados para o primeiro escalão do governo de Marconi[/caption]
Se a reforma administrativa estava na “cabeça” do governador Marconi Perillo — técnicos sabiam de partes, mas não do todo —, seu novo secretariado, que deverá ser anunciado provavelmente em 15 de dezembro, é uma incógnita. O tucano-chefe faz mais sondagens do que convites formais e confirmações. Sabe-se que gostaria de apresentar aos goianos quadros novos, inclusive em termos de idade, mas não será inteiramente possível, dados certos compromissos políticos. Porém, a tendência por renovação é forte, muito forte. Sabe-se que gostaria de indicar secretários que contribuíssem para sua projeção política nacional, que mantivessem intercâmbio com o País — o que não é fácil, pois quadros locais têm pouca influência fora do Estado. O fato é que, apesar das múltiplas especulações, não se sabe exatamente quem ocupará os principais cargos do governo. O que se vai ler a seguir resulta de conversas com vários políticos, como Célio Silveira e Alexandre Baldy, e com auxiliares do governador.
É consenso que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico — porque Marconi Perillo conversou apenas com os dois a respeito — será ocupada pelo senador Cyro Miranda ou pelo deputado federal eleito Alexandre Baldy, ambos do PSDB.Apesar da resistência de políticos e, sobretudo, empresários de Anápolis, que cobram o cargo para a cidade — ou então a recriação da Secretaria da Indústria e Comércio, que, com a reforma, se tornou uma subsecretaria —, Cyro Miranda planeja ocupar o cargo. Para o qual foi, de fato, sondado, e pelo governador. Porque Marconi Perillo precisa atrair pelo menos dois ou três deputados federais para sua equipe — para liberar vagas na Câmara dos Deputados para Sandes Júnior (PP), Eurípedes Júnior (Pros) e, talvez, José Mário Schreiner (PSD) —, o favorito para o cargo é Alexandre Baldy. Este disse ao Jornal Opção que tem interesse em atuar como deputado, mas que precisa pensar politicamente. “Como pretendo disputar a Prefeitura de Anápolis, em 2016, é possível que eu participe do governo, para ficar mais próximo das bases. Mas, como sugeriu o governador, estou refletindo.”
Joaquim Mesquita tende a continuar na Secretaria de Segurança Pública. Por ser integrante da Polícia Federal, pode-se tornar peça chave da cruzada pela segurança pública nacional que Marconi pretende promover no Brasil. O governador vai viajar pelo País propondo um plano para ampliar e melhorar a segurança pública. Desde algum tempo que a criminalidade pesada se tornou nacional e, até, internacional — perdendo o caráter mais local. Daí que se precisa de mais empenho do governo federal no apoio aos Estados.
Para a Secretaria de Saúde, Marconi Perillo gostaria de nomear um nome criativo, com projeção nacional (no estilo do oftalmologista Marcos Ávila, embora este não tenha sido convidado). Não que a ação de Halim Girade o desagrade. O médico Leonardo Vilela é cotado para o cargo — assim como o deputado federal eleito, Célio Silveira, do PSDB.
Raquel Teixeira chegou a ser sondada para a Secretaria da educação. Mas resta saber se, devido às suas amarras acadêmicas, terá condições de implantar uma metodologia mais arrojada na educação, como a ação de organizações sociais (OSs). Acredita-se que o perfil do secretário deverá ser semelhante ao de Thiago Peixoto, o ex-secretário. Noutras palavras, a escolha pode recair mais num gestor do que num educador. O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira chegou a ser aventado, mas, antes de ser sondado, frisou que não pretende participar do governo tucano, por ser petista e não pretender sair do PT.
O deputado federal eleito Giuseppe Vecci (PSDB), que deverá ser consultado sobre a formatação do secretariado, indicará Leonardo Vilela ou, mais provavelmente, o economista Mauro Faiad para a Secretaria de Gestão e Planejamento. No momento, Faiad está na Sectec.
Para a decisiva Secretaria da Fazenda, o governador faz questão de que seja uma pessoa de sua cota pessoal. Tem de ser um técnico duro, que saiba dizer “não” até com certa volúpia, e, especialmente, que entenda que é subordinado única e exclusivamente ao tucano-chefe. Especulou-se que Simão Cirineu poderia voltar, mas, de cara, o ex-secretário frisou que pretende continuar em Brasília, pois sua mulher é doente e precisa de cuidados frequentes.
Vai continuar no governo, como secretário extraordinário e, quando possível, dando pitacos e acompanhando Marconi Perillo nas negociações com o governo federal. Ele sabe os caminhos das pedras e dos cofres em Brasília. O executivo José Paulo Loureiro, cotado para a Sefaz, não se manifestou. Há quem defenda a permanência de José Taveira. Chegou-se a cogitar que Marconi Perillo traria um economista de outro Estado, no estilo Joaquim Levy, mas não há nada acertado. Cyro Miranda pode ser a surpresa na Secretaria da Fazenda? Há quem avalie que sim.
Na Casa Civil, é quase certo que vai o presidente da OAB-Goiás, Henrique Tibúrcio. Vilmar Rocha (PSD), se não for para o gabinete de Gilberto Kassab (PSD), possivelmente no Ministério das Cidades, é cotado para a Secretaria de Governo, assim como Antônio Faleiros. Sem mandato de deputado federal, a partir de 2015, se não conquistar uma secretaria, Vilmar Rocha perde energia política. Daí que aliados frisam que deve ocupar uma secretaria.
O deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) chegou a ser sugerido para uma secretaria, e ele gostaria de ser secretário. Mas, nos últimos dias, seu nome, se não caiu em desgraça, deixou de ser citado pelos mais próximos do governador Marconi. Perdeu terreno tanto para Baldy quanto para Cyro Miranda.
A deputada federal Flávia Morais (PDT), apontada como politicamente hábil, é cotada para a poderosa Secretaria da Mulher, Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Trabalho. Mas há uma pedra poderosa em seu caminho — o deputado federal Jovair Arantes (PTB). O parlamentar, cujo grupo ocupa a Secretaria de Cidadania e Trabalho, gostaria de manter o cargo.
O deputado estadual eleito Virmondes Cruvinel (PSD) é cotado para uma secretaria, mas ainda não se sabe qual. O objetivo, ao retirá-lo da Assembleia Legislativa (se confirmado), é duplo. Primeiro, libera uma vaga para Júlio da Retífica, primeiro suplente do PSDB. Segundo, trata-se de um quadro político novo, com boa formação técnica, que agrada ao tucano-chefe. Porque faz uma interlocução positiva com a sociedade, especialmente com os jovens e setores organizados. É um político que entende bem a questão institucional.
Há uma luta sólida para impedir que Jaqueline Vieira ocupe a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos. O grupo de Roberto Balestra está de olho grande e gordo na secretaria. Jaqueline Vieira é, hoje, a secretária de Meio Ambiente. É tida como eficiente e com bons contatos no governo federal.

[caption id="attachment_22066" align="alignright" width="620"] Edward Madureira e Humberto Aidar: uma possível chapa do PT na disputa pela Prefeitura de Goiânia em 2016. São nomes qualitativos[/caption]
O deputado estadual Humberto Aidar diz que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, é íntegro e bem intencionado. “Com determinados ajustes e apoio do governo federal, sua gestão vai deslanchar e, assim, o PT pode eleger o prefeito em 2016.” O petista, da tendência PT Pra Vencer e ligado à Igreja Católica, diz que planeja disputar a prefeitura. Mas admite outra hipótese: “Posso ser vice do ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira.Além de professor competente, consagrou-se na universidade e na sociedade como gestor do primeiro time. Tanto que, com uma estrutura de campanha mínima, obteve quase 60 mil votos para deputado federal”. O Jornal Opção submeteu a “aliança” a três pesquisadores e a dois cientistas políticos e todos admitiram que se trata de uma “chapa de respeito”. “Edward é uma das grandes revelações políticas do PT em 2014”, frisa Humberto Aidar.
O parlamentar diz que a deputada estadual eleita Adriana Accorsi é outro nome consistente do PT. Comenta-se que o prefeito Paulo Garcia gostaria de bancá-la para vice de Iris Rezende (PMDB). “Não acredito que Paulo Garcia pense nisso, não. Adriana tem cacife para ser candidata a prefeita. Rechaço, veementemente, a tese de que o PT pode bancar o vice do peemedebismo. Mas, de fato, acredito que Iris planeja disputar a Prefeitura de Goiânia. E, mais, não creio que o PMDB e o PT vão caminhar juntos mais uma vez.”
O PMDB estaria rejeitando aliança com o PT, alegando desgaste de Paulo Garcia. “Ora, o desgaste do PMDB é muito maior, tanto que não ganha eleição para o governo de Goiás desde 1998”, ressalta Humberto Aidar.
Se quiser disputar o governo de Goiás com força total, em 2018, o PT terá de mirar no exemplo do PMDB e do PSDB, que pretendem lançar candidatos consistentes nas grandes cidades, como Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. “Se quiser disputar eleição para governador em 2018, Antônio Gomide vai precisar de estruturas amplas. Goiânia é a caixa de ressonância no Estado e, por isso, o PT precisa manter a prefeitura da capital.”

[caption id="attachment_22063" align="alignright" width="620"] Célio Silveira, médico e deputado federal eleito: “Quero participar dos grandes debates nacionais, mas eu topo ser secretário”[/caption]
O governador Marconi Perillo perguntou ao deputado federal eleito Célio Silveira (PSDB) se queria participar de seu secretariado. “Eu disse que faria o que fosse mais adequado para seu projeto político e de governo e, portanto, para o Estado de Goiás.”
Perguntado se iria para a Secretaria de Saúde, Célio Silveira, médico, frisou que “não teria dificuldade de comandá-la”. Mas sublinha: “Depois de ter sido deputado estadual e prefeito de Luziânia, eu gostaria de passar pela experiência de atuar na Câmara dos Deputados, pois 2015 será um ano de muita atividade no Congresso, com o PSDB tendo um peso decisivo, dada a crise entre o PT e o PMDB. Porém, sou homem de partido, e se convocado pelo governador, não direi ‘não’ em momento algum”.
Célio Silveira afirma que é um curinga do PSDB. “Reorganizei a Prefeitura de Luziânia, fiz uma administração bem-sucedida como presidente da Assembleia Legislativa e reorganizei a Agel.”
O ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz (PSDB), num almoço promovido para homenagear o médico Antônio Faleiros, no restaurante Vitória, no Setor Marista, comentou que não está satisfeito com a reforma administrativa do governador Marconi Perillo. O tucano, espécie de conselheiro de Marconi, sugeriu que sucesso nacional às vezes pode significar desgaste eleitoral e político local. O veterano tucano afirma que aliados verdadeiros nunca podem ser esquecidos.

O presidente da Assembleia Legislativa, Helio de Sousa, opera em silêncio. Na semana passada, um deputado, seu aliado, disse ao Jornal Opção que a aprovação da reforma administrativa foi o teste para o político de Goianésia mostrar tanto “lealdade” quanto capacidade de “liderar”. “O que se sabe é que passou no teste. O governador Marconi Perillo aprovou sua conduta.” O problema de Helio de Sousa é mais o DEM do que ele. Pode mudar de partido? Difícil, mas não impossível. Iria para o PSDB. “O fato novo é que José Vitti pode apoiá-lo. Em troca, Helio o apoiaria na disputa de 2017.” Um aliado de Vitti contrapõe: “Permanece candidatíssimo”. Mas é certo que há um pacto entre os dois contra Chiquinho Oliveira. Na tese deles, nome “novo” não deve presidir a AL.
O médico Paulo do Vale planeja ser candidato a prefeito de Rio Verde pelo PMDB, em 2016, mas começa a enfrentar resistências. Primeiro, um integrante das oposições afiança que está “muito estrelinha”, “talvez por avaliar que não precisa de parceiros para enfrentar o candidato que será apoiado por Juraci Martins — o deputado federal Heuler Cruvinel ou o deputado estadual eleito Lissauer Vieira, ambos do PSD”. Segundo, Paulo do Vale enfrenta resistência dentro do próprio PMDB. O grupo do vereador Paulo Henrique Guimarães e do ex-deputado estadual Wagner Guimarães pode não apoiá-lo. O PMDB não paulo-valista pode bancar a candidatura do presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Walter Baylão Júnior. Baylão Júnior não tem filiação partidária, mas estaria empolgado com a possibilidade de ser candidato a prefeito pelo PMDB. Líder classista, é respeitado no município e pode ser o fato novo da política local. O DEM do deputado federal Ronaldo Caiado também estaria “flertando” com o produtor rural. Uma chapa com Baylão Júnior para prefeito, pelo DEM, e Paulo Henrique, do PMDB, na vice não pode ser descartada. De cara, cristalizaria a imagem de renovação.
A “candidatura” de Chiquinho Oliveira (PHS) teria sido “utilizada” para pressionar o presidente da Assembleia Legislativa, Helio de Sousa, a arregimentar apoio para a aprovação da reforma administrativa proposta pelo governador Marconi Perillo? Quem pensa assim não conhece o modo de agir do tucano-chefe. Marconi Perillo opera mais ou menos assim: Chiquinho Oliveira é, de fato, seu nome preferido para a presidência da Assembleia. É, dos que disputam, o único que acompanha o tucano-chefe, há quatro anos, em tempo integral. Porém, se o deputado estadual eleito não se viabilizar, numa articulação solo, o governador não vai pôr a faca no pescoço de ninguém para bancá-lo. Chiquinho trabalha o tempo inteiro. Não para. Visita a Assembleia Legislativa todos os dias. Já almoçou e tomou café com vários deputados. Não há um garçom dos bons restaurantes de Goiânia que não saiba quem é o jovem político.
[caption id="attachment_22048" align="alignright" width="620"] Foto: Daniel Vilela[/caption]
Líderes conceituados vão cobrar que o deputado federal eleito Daniel Vilela assuma a presidência do Diretório Regional do PMDB em 2015. Avaliam que, como principal nome da renovação do partido, o parlamentar tem de assumir o comando. Precisa ser testado como “líder”, sugerem peemedebistas — dos históricos aos jovens. É praticamente certo que será candidato a governador em 2018. Aos 35 anos.
Martelo mais do que batido. O governador Marconi Perillo, cumprindo o que ficou acertado, vai mesmo bancar Joaquim de Castro (PSD) para a vaga do conselheiro Virmondes Cruvinel no Tribunal de Contas dos Municípios. Advogado, ex-prefeito de Jussara e ex-presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Joaquim é, tecnicamente, um dos nomes mais apropriados para o TCM. Virmondes Cruvinel deve se aposentar, no início de dezembro, para abrir espaço para o nome sugerido pelo tucano-chefe. Joaquim apoiou Virmondes Cruvinel Filho para deputado estadual e é apontado por Marconi Perillo como um político “leal” e “firme”. “Não tem A nem B. É C de Castro”, afirma um conselheiro.

Provando que o “profano” pode ser mais produtivo para um artista, o músico, cantor e compositor reconstruiu a carreira ao abandonar a ideia de que, “imunizado”, seria resgatado por discos voadores e pela turma do Universo em desencanto. Ele era anárquivo e criativo
Martelo mais do que batido. O governador Marconi Perillo, cumprindo o que ficou acertado, vai mesmo bancar Joaquim de Castro (PSD) para a vaga do conselheiro Virmondes Cruvinel no Tribunal de Contas dos Municípios. Advogado, ex-prefeito de Jussara e ex-presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Joaquim é, tecnicamente, um dos nomes mais apropriados para o TCM. Virmondes Cruvinel deve se aposentar, no início de dezembro, para abrir espaço para o nome sugerido pelo tucano-chefe. Joaquim apoiou Virmondes Cruvinel Filho para deputado estadual e é apontado por Marconi Perillo como um político “leal” e “firme”. “Não tem A nem B. É C de Castro”, afirma um conselheiro.