Por Dock Júnior

Encontramos 1602 resultados
Saúde tem R$ 2,4 milhões empenhados

[caption id="attachment_87901" align="alignleft" width="620"] Vicentinho Júnior | Foto: Lucio Bernardo Filho[/caption] Através de emendas parlamentares, o deputado federal Vicentinho Júnior (PR) empenhou R$ 2.437.745,00 para a saúde do Tocantins. Os recursos serão aplicados para melhorar as condições de atendimento em 21 municípios com a aquisição de equipamentos para a atenção básica de saúde. De acordo com o deputado federal, essas emendas irão possibilitar a potencialização nos atendimentos na área da saúde. “Iremos aumentar a capacidade resolutiva dos hospitais, fazendo com que mais municípios estejam equipados e preparados para atender a população local e de regiões vizinhas”, destacou o deputado. Os recursos para aquisição de equipamentos serão destinados aos seguintes municípios: Babaçulândia – R$ 99.960,00; Barrolândia – R$ 100 mil; Campos Lindos - R$ 38 mil; Caseara – R$ 149.950,00; Centenário – R$ 149.970,00; Esperantina – R$ 100 mil; Goiatins – R$ 149.965,00; Itacajá – R$ 125 mil; Luzinópolis – R$ 200 mil; Maurilândia – R$ 100 mil; Nazaré – R$ 45 mil; Oliveira de Fátima – R$ 100 mil; Paranã – R$ 150 mil; Ponte Alta do Tocantins – R$ 149.990,00; Rio da Conceição – R$ 149.910,00; Sampaio – R$ 100 mil; Santa Terezinha – R$ 100 mil; São Salvador – R$ 125 mil; São Valério – R$ 74 mil; Taguatinga – R$ 80 mil e Wanderlândia – R$ 151 mil.

Aprovados no concurso para o Sistema Socioeducativo são nomeados

Posse efetiva ocorrerá a partir de 30 agosto, mas candidatos devem optar por lotação de acordo com a classificação no certame

“Vamos estimular o comércio local para dinamizar a economia”

Administrador de empresa que derrubou antigo grupo político da cidade de Colinas do Tocantins afirma que transparência é a prioridade

A obsessão de Amastha em castigar a população

[caption id="attachment_100048" align="alignright" width="620"] Prefeito de Palmas, Carlos Amastha: a mesma prática de velhas raposas políticas[/caption] Dock Júnior No início do ano, a Prefeitura de Palmas tentou reajustar a taxa do lixo em 208%. Agora, o Paço Municipal propõe uma “pequena” readequação, na ordem de 75%, na mesma taxa. De quebra, o gestor municipal buscou novamente a aprovação de matéria que tenta alterar o Código Tributário, cujo destaque do texto é a fixação da alíquota mínima de 2% para o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Assim como o pedido de reajuste da taxa de coleta de lixo, o novo porcentual mínimo também foi recusado pela Câmara e, por isso, a tramitação precisou ser autorizada pela maioria do Plenário, na quarta-feira, 12. Ambas as proposituras foram encaminhadas para análise das Comissões. A base governista votou pelo acolhimento dos projetos do ISS e o da coleta de lixo: os vereadores Tiago Andrino (PSB), Marilon Barbosa (PSB), Etinho Nordeste (PTB), Vanda Monteiro (PSL), Folha Filho (PSD), Major Negreiros (PSB), Gerson Alves (PSL), Laudecy Coimbra (SD), Diogo Fernandes (PSD) e Moisemar Marinho (PDT). Já os vereadores de oposição -- Felipe Fernandes (PSDC), Léo Barbosa (SD), Lúcio Campelo (PR), Milton Neris (PP), Júnior Geo (Pros), Rogério Freitas (PMDB), Vandim Oliveira (PSDC) -- foram contrários a nova discussão das matérias. Na justificativa, a prefeitura afirmou que a fixação da alíquota mínima de 2% do ISS visa acabar com a guerra fiscal entre municípios. O projeto também amplia a lista de serviços alcançados pelo imposto, citando aplicação de tatuagens e piercings, vigilância, programação de computadores e conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto em páginas eletrônicas, além de atividades no setor gráfico, de reflorestamento, bem como guincho, guindaste e içamento. O texto proíbe, ainda, a concessão de isenções, incentivos e benefícios tributários ou financeiros, inclusive redução da base de cálculo ou crédito presumido. Em caso de descumprimento à alíquota mínima, o gestor pode ser questionado por ato de improbidade administrativa, revela o projeto de lei. No entanto, a proposta permite exceções, listando a construção civil e o transporte coletivo municipal como setores que podem ser beneficiados pela prefeitura. O vereador Lúcio Campelo se posicionou contrário a matéria e criticou o Paço, bem como a postura da situação na Câmara, em relação ao reajuste da taxa do lixo. “Isso já foi votado e derrubado. Entendo que o prefeito está desrespeitando uma decisão da Casa. E como ele tem o poder de aliciar a base, está pedindo para votar para ver se consegue aprovar. Acho um absurdo, o momento não permite. Tem que fazer corte de gastos públicos, para sobrar dinheiro para investir, não sobrecarregar a sociedade”, enfatizou. Para o parlamentar, aqueles que mudaram o posicionamento devem explicação. “O vereador de base está demonstrando que não tem compromisso com a nossa cidade. Já derrubou. Aceitou discutir de novo por quê?”, questionou Campelo. No que concerne à possibilidade de aproximar da situação para angariar votos contra o projeto, o republicano disse que se trata de uma “questão de consciência” de cada um. Amastha, a bem da verdade, ressalta aos quatro ventos que tem um jeito novo de fazer política. Entretanto, a cada dia, a cada atitude, a cada “novo” projeto ou mesmo os “requentados” enviados à Câmara de Vereadores, demonstra que as práticas dele são as mesmíssimas de outras velhas raposas da política. Mais do mesmo. Não há, enfim, nada de novo...

Maioria da bancada está indecisa sobre Michel Temer

[caption id="attachment_100046" align="alignright" width="620"] Presidente Michel Temer: relatório sobre denúncia foi rejeitado[/caption] O processo de denúncia criminal contra o presidente Michel Temer (PMDB), apresentado pela Procuradoria Geral da República, foi analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. A acusação está baseada nas investigações abertas a partir das delações dos executivos Wesley Batista e Joesley Batista, donos da JBS, no âmbito da Operação Lava Jato. O relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ) votou favorável ao início do processo, entretanto, uma manobra do governo sucumbiu seu relatório e voto, impulsionada por uma série de troca de cadeiras, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que recomendava a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, foi rejeitado por 40 votos, contra 25 e uma abstenção. O texto alternativo, de autoria do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), contrário à autorização para o STF julgar a denúncia contra Temer, foi aprovado por 41 votos a 24, com uma abstenção. O julgamento final, contudo, ocorrerá apenas após o recesso parlamentar, ou seja, na primeira sessão de agosto de 2017, pelo plenário da Câmara dos Deputados. Para tal votação é necessário a presença de pelo menos 342 dos 513 deputados – número mínimo para que a autorização eventualmente seja aceita. Caso o julgamento da denúncia for autorizada e o STF receber a acusação criminal, Temer será afastado por até 180 dias e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ) assume o comando. Nesse período, o Supremo deverá julgar Michel Temer. Se nesse prazo, isso não ocorrer, ele retornaria ao cargo. Entre os deputados federais do Tocantins, apenas Irajá Abreu (PSD) se manifestou a favor da investigação contra Temer. Os demais parlamentares da bancada tocantinense se dividem entre indecisos e contra o processo de investigação. Entre os indecisos estão: Professora Dorinha Seabra (DEM), César Halum (PRB), Lázaro Botelho (PP) e Vicentinho Júnior (PR). Já os deputados tocantinenses que até agora se posicionaram contra a investigação são: Dulce Miranda (PMDB), Josi Nunes (PMDB) e Carlos Henrique Gaguim (Podemos), que inclusive votou na Comissão de Constituição e Justiça, como membro titular.

Ex-prefeito de Carmolândia é condenado a 11 de reclusão

O ex-prefeito do município de Carmolândia João Holanda Leite (sem partido) foi condenado a 11 anos e 11 meses de reclusão, e, também, a 6 anos e 3 meses de detenção e ao pagamento de multa em razão de uma série de crimes cometidos contra a administração pública nos anos de 2009 e 2010. Ele também ficou impedido de exercer cargos públicos e eletivos pelo prazo de cinco anos. A ação penal que resultou na condenação do ex-gestor é de autoria do Ministério Público Estadual (MPE). A condenação refere-se a crimes de apropriação ou desvio de verba pública, falsificação e uso de documentos falsos e dispensa irregular de licitação. Segundo a ação penal do Ministério Público, o então prefeito utilizou dois cheques da Prefeitura de Carmolândia para comprar 20 cabeças de gado para sua fazenda particular, ao custo de R$ 20 mil; efetuou uma série de pagamentos de empréstimos consignados à instituição bancária sem descontar o respectivo valor do contracheque de servidores, causando prejuízo de R$ 15,9 mil ao erário; transferiu verbas públicas à Associação Tocantinense de Municípios (ATM) em valor superior ao permitido pela legislação, ocasionando prejuízo de R$ 36 mil; e contratou diversos serviços sem licitação. A denúncia que resultou na condenação foi oferecida pelo Ministério Público Estadual no ano de 2011, tendo por base relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o resultado de investigação policial que incluiu a busca e apreensão de documentos.

Alan Barbiero consegue aprovação de projeto que estimula a piscicultura

O projeto de lei que organiza, estrutura e fomenta a produção e o comércio de pescado no Estado do Tocantins, de autoria do deputado Alan Barbiero (PSB), foi aprovado na Assembleia na última sessão legislativa do primeiro semestre de 2017. A matéria alterou a Lei 2.034, de 16 de abril de 2009, que já disciplinava a prática da piscicultura no Estado. A nova propositura, contudo, determina que a atividade de piscicultura no território tocantinense fique reconhecida como de interesse social. Além de uma série de mudanças, a nova proposta criou o Conselho Estadual de Desen­volvimento da Piscicultura do Estado do Tocantins, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O Conselho terá composição tripartite, que incluirá membros titulares e suplentes das instituições que o integram. Terão espaço na formação do colegiado representantes do poder público estadual, da Assembleia Legislativa, das instituições de ciência, tecnologia e inovação, e da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM). O conselho será presidido pelo titular da Secretaria Estadual da Agricultura e terá, entre suas atribuições, deliberar sobre as normas que disciplinam o uso dos recursos e o ordenamento da atividade de piscicultura, e gerir a formulação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável da atividade. Segundo o parlamentar, a finalidade da propositura é incentivar e desburocratizar a produção do pescado no Tocantins de forma que, numa década, o Estado possa integrar os cinco maiores produtores de pescado do Brasil. Dentre os objetivos da nova legislação estão instrumentos de formalização da atividade aos piscicultores que se encontram em situação informal e sem o mínimo de incentivo. Para Barbiero, a importância do projeto não se resume apenas ao fator econômico, pois, segundo ele, o desenvolvimento da piscicultura tem também o caráter ecológico de preservação da fauna aquática.

Unidades prisionais recebem benefícios

[caption id="attachment_100039" align="alignright" width="620"] Secretária de Cidadania e Justiça, Gleidy Braga: “Agora vamos
promover melhorias na infraestrutura dos estabelecimentos penais”[/caption] O governo do Estado do Tocantins recebeu cerca de R$ 44 milhões, transferidos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para o Fundo Penitenciário Estadual (Funpes). Esses recursos serão investidos em melhorias nas unidades prisionais, como também na construção/ampliação da Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins e, ainda, em novos aparelhamentos e armamentos, como aquisição de bloqueador de celular e bodyscan, aparelho que substitui a revista íntima e detecta a presença de objetos metálicos escondidos em qualquer parte ou orifício do corpo, entre outros. A primeira etapa foi de aquisição de novos equipamentos, dentre os quais veículos, armamentos, munições, uniformes para os novos servidores do Sistema Penitenciário Prisional. A Secretaria de Cidadania e Justiça tem focado os investimentos em melhorias nas unidades prisionais, que incluem reformas, ampliações e até a abertura de novas unidades está prevista, como é o caso da cadeia pública de Paranã, sudeste no Tocantins, que estará em pleno funcionamento no prazo máximo de 20 dias. A capacidade de acolhimento daquela unidade prisional será entre 40 e 50 reeducandos. “A abertura da cadeia de Paranã possibilitará que detentos que são do município, mas que estão em outras unidades da região sudeste, possam vir para cá e ficarem perto dos seus familiares”, atestou o prefeito do município, Fabrício Viana (PMDB). Segundo a Secretária de Cidadania e Justiça, Gleidy Braga, a abertura de novas unidades prisionais, bem como o investimento em reformas e ampliações visam proporcionar mais vagas, evitando, assim, excedente populacional em algumas unidades, e também garantir melhor acomodação para os detentos. “Nos últimos meses, entre nossas prioridades estava concluir o concurso do Sistema Penitenciário Prisional. Agora que os aprovados já estão lotados nas unidades, temos como meta promover melhorias na infraestrutura dos estabelecimentos penais. Para­lelamente a isso, investir em projetos que garantam mais atividades educacionais ou laborais aos reeducandos”, assegurou. Em Dianópolis, por exemplo, há pouco tempo, o governo entregou a reforma do solário – espaço destinado ao banho de sol dos detentos — bem como a instalação de câmaras de monitoramento. Além disso, a unidade prisional recebeu nova pintura e, em breve, reforma geral e obras de ampliação.

Bancada cobra verbas para BRs no Ministério dos Transportes

[caption id="attachment_100036" align="alignright" width="620"] Deputado Lázaro Botelho e senador Vicentinho Alves com os ministros dos Transportes e do Planejamento: recursos para o Estado[/caption] Parte da bancada federal do Tocantins, sob coordenação do senador Vicentinho Alves (PR), com os deputados César Halum (PRB), Lázaro Botelho (PP), Vicentinho Jr. (PR) e Josi Nunes (PMDB), acompanhados pelo representante do governo do Estado, o secretário de Re­presentação em Brasília, Renato de Assunção, se reuniu na terça-feira, 11, em Brasília, com o mi-nistro dos Transportes, Maurício Quintela. Em seguida, com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Em ambas as audiências, o grupo cobrou a liberação de recursos para importantes obras de infraestrutura para o Tocantins, que estão com projetos em andamento com o governo federal. Uma das prioridades da bancada foi a liberação dos recursos para construção do aeroporto de Araguaína. O projeto básico da obra, orçada em cerca de R$ 41 milhões, será concluído ainda este mês. O ministro dos Transportes garantiu para agosto a assinatura do termo de compromisso, uma importante etapa para o início da liberação dos recursos. O grupo também tratou da realização de obras para duplicação de trechos urbanos da rodovia BR-153 em quatro municípios: Paraíso do To­cantins, Barrolândia, Wan­derlândia e Nova Olinda. No caso da obra em Paraíso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já está realizando o estudo de viabilidade para o desenvolvimento do projeto. Para garantir a manutenção da malha viária do Estado, foi formalizada ao ministro do Planejamento uma solicitação para a recomposição orçamentária dos recursos destinados à manutenção dos trechos das BRs 242, 153, 235 e 010, que cortam o Estado. Os recursos já estavam previstos no Orçamento 2017, todavia, em razão do contingenciamento orçamentário do governo federal a verba foi parcialmente reduzida. Também foi solicitada recomposição orçamentária para a continuidade das obras da BR-242, no trecho que liga os municípios de Peixe e Taguatinga.

Tarifa de esgoto não poderá ultrapassar 50% da taxa de água, sentencia Legislativo

Os deputados estaduais do Tocantins aprovaram proposta de autoria do deputado José Bonifácio (PR) que modifica a lei referente à prestação, regulação, fiscalização e controle dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Tocantins. O projeto pretende adequar a Constituição Estadual à Constituição Federal, para que os municípios tenham autonomia na regulamentação do serviço e também determina que a taxa de esgoto não ultrapasse 50% da tarifa de água. Dessa forma, as concessões e permissões da prestação do serviço a cargo dos municípios terão a decisão final referente à política tarifária outorgadas na Lei Orgânica ou Lei Municipal, independente de convênio, acordo ou ajuste com entes públicos ou privados. Com as modificações, ficará a cargo do Estado formular política estadual de abastecimento de água e esgotamento sanitário com objetivo de garantir o acesso universal da população a esses serviços. Assim em relação aos serviços que tiverem titularidade municipal, a política, em nível estadual, definirá as formas de cooperação entre um e outro, visando a solução dos problemas locais de abastecimento. Já a administração, operação e expansão dos sistemas de abastecimento serão definidos em planos de ação, com objetivos e metas temporais definidos pelo poder concedente.

Assembleia apresenta balanço do semestre

A Assembleia Legislativa apresentou os números da produtividade dos parlamentares, no primeiro semestre de 2017. Desde 1º de fevereiro, eles apresentaram 114 projetos de leis e 1.530 requerimentos. No mesmo período, aprovaram 4 medidas provisórias, 4 propostas de emendas à Con­stituição, 17 projetos de lei do Executivo e 36 propostas dos deputados, em 74 sessões ordinárias e 4 extras. Foram aprovados ainda 725 requerimentos e realizadas 5 sessões especiais e 7 solenes. No que concerne às comissões, os deputados realizaram 29 reuniões da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), 27 da Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle, além de 23 reuniões da Comissão de Admi­nistração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transporte, De­senvolvimento Urbano e Serviço Pú­blico. Considerando as audiências públicas, foram sete realizadas pela Comissão de Defesa do Con­sumidor, três pela Comissão de Desenvolvimento Rural, duas pela Comissão de Finanças e outras duas, pela Comissão de Educação. Além disso, a Comissão Especial de Estudos para o Novo Ordenamento Econômico, Admi­nis­trativo, Social e Político do Tocantins (Cenovo) realizou cinco reuniões, e a Comissão de Segurança Pública, duas, em reuniões itinerantes, em vários municípios.

Mais memória seletiva de Amastha

Uma vestal em casa de moças de reputação suspeita. Parece ser essa a imagem que o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), tem de si. Mesmo distante milhas e milhas, diretamente de Edmonton (Canadá), onde participou da abertura da segunda edição dos Jogos Indígenas, na terça-feira, 4, o prefeito vociferou novamente nas redes sociais, desta feita, contra a políticos do Estado do Tocantins. “Os caras sendo indiciados, denunciados, por crimes que todos sabemos que na maioria dos casos são verdadeiros, têm a coragem de pedir voto”, disparou Amastha. Segundo o prefeito, “de trabalho, de projetos, de melhorar a vida da população, ninguém fala”. “Vamos cobrar meu povo (sic). In­competência, roubalheira, tem que acabar”, alfinetou o gestor. Tudo começou quando o chefe do Executivo comentou sobre a pressão para as definições sobre a disputa do pleito 2018. O prefeito disse que não quer saber disso no momento e que, na hora certa, tomará “alguma decisão”. "Monte de gente enchendo paciência falando de 2018. Não quero saber. Tenho um diamante para polir. Na hora certa tomarei alguma decisão. Agora não”, postou. Ato contínuo, Amastha ressaltou: "Por isso o Tocantins não sai do buraco”. "Bando de políticos, na maioria vagabundos, que apenas pensa nisso. E o povo ainda vota neles. Até quando?”, questionou. O ataque histérico gerou reações imediatas, dentre elas, o seu mais ferrenho crítico, o deputado Wanderlei Barbosa (SD). O parlamentar disse que vai enviar ofício a todos os prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e associações da classe política para informá-los da declaração do prefeito de Palmas, nas redes sociais. "Ao atingir políticos do Estado, o Amastha xinga prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais e senadores”, avaliou Wanderlei. Para o parlamentar, o prefeito tenta fazer uma jogada de marketing político pessoal. "Não sei se tem orientação para isso, mas, dessa forma, ele fecha as portas para toda a classe política do Estado, não tenho dúvida”, afirmou o deputado. Wanderlei disse repudiar esse tipo de comportamento porque ele generaliza e coloca todos no mesmo balaio. "Isso não é ruim para ele, é ruim para o Estado, que tem os seus líderes totalmente achincalhados por alguém que não tem compromisso com muitas cidades do Estado, mas com seu próprio telefone e com o que diz nas redes sociais”, criticou. "Inclusive, o Amastha desrespeita ele mesmo e o grupo político dele, que conta com Tiago Andrino, Júnior Coimbra, Alan Barbiero e Ricardo Ayres, e sua base na Câmara de Palmas, composta por políticos antigos, como Jucelino Rodrigues, Folha, que tem três mandatos, Marilon Barbosa, Major Negreiros. Todos foram chamados de vagabundos”, afirmou Wanderlei. Já o deputado federal Cesar Halum (PRB), em discurso na solenidade de lançamento do programa “Meu Lote Legal”, na quarta-feira, 5, no Palácio Ara­guaia, ressaltou que, quem quer parceria não pode ir às redes sociais e chamar todo mundo de vagabundo. “Aqui nesta mesa não tem vagabundo, só tem gente séria”, defendeu. Para o parlamentar, Amastha não pode generalizar. “Precisa dar os nomes dos ‘vagabundos’, isso, sim, que é ser corajoso”, alfinetou o deputado. Amastha fala em indiciamentos, denúncias e roubalheiras. “Ora, ora, o prefeito parece ter esquecido de lembrar da Operação Nosotros, que apurou fraudes em licitações e vasculhou seu apartamento, apreendendo dólares e documentos, enquanto ele estava em viagem à cidade de Barcelona; da investigação do TCU que barrou as futuras obras do BRT de Palmas, por indícios de licitações fraudulentas; ou mesmo que abriga no Paço Municipal, na condição de secretário municipal, o ex-deputado federal Junior Coimbra, envolvido até o pescoço nas delações da Odebrecht.” O certo é que o tiro pode ter saído pela culatra, porque quem tem teto de vidro não pode atirar pedras para cima.

Marco Villas Boas assume a presidência do TRE

[caption id="attachment_99432" align="aligncenter" width="620"] Foto: Lucas Nascimento[/caption] Na terça-feira, 4, tomou posse como presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o desembargador Marco Villas Boas, juntamente com os demais membros da mesa que ficarão à frente do órgão até 2019. Ao voltar ao comando do órgão que presidiu de 2011 a 2013, o magistrado exaltou a administração desembargadora Ângela Prudente e afirmou que dará continuidade ao trabalho dela. Villas Boas destacou os avanços da Justiça Eleitoral e o aprimoramento das ações, citando que em 2005 o TRE iniciou a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade. “Em seguida iniciamos a biometria e encerramos o biênio 2011-2013 com 36% de eleitores. Recebo da minha antecessora um tribunal melhor ainda. Temos muito trabalho pela frente. Muito nos preocupa a situação política pela qual passa o Brasil”, disse. Sobre a área administrativa e a gestão, Villas Boas destacou a realização de ações planejadas e participativas. “O TRE é um tribunal aperfeiçoado, bem planejado. Há algumas décadas nós estamos trabalhando o processo de qualificação, com um planejamento estratégico de qualidade, estabilidade no processo da coleta do voto do cidadão de forma que possa exercer com a maior liberdade possível, livre de constrangimento e de qualquer atividade espúria no processo eleitoral.” Segundo ele, as perspectivas que tem em relação à gestão que se inicia é de dar continuidade ao trabalho sedimentado durante os anos. “Procuraremos desenvolver os melhores projetos, eu já tenho excelentes ideias e a primeira delas é copiar tudo aquilo que está nesse compêndio de Ângela Prudente”, brincou o presidente ao elogiar o relatório apresentado pela antecessora. “A gestão da desembargadora deixa um legado, assim como cada um de nós vem deixando após concluirmos nossos biênios como gestores.” O presidente destacou que o Estado terá um processo eleitoral mais seguro, em 2018. “Teremos mais segurança em relação à identidade do eleitor e esperamos que os cidadãos caminhem para as urnas com maior consciência, com uma análise mais amadurecida de todo o processo político partidário em que vivemos e que nós consigamos ter uma organização partidária melhor, que os partidos políticos cuidem disso, para que tenham gestões efetivas e que possam ter atividades planejadas, isso é muito importante para a democracia. Sem partidos políticos bem organizados e livres de corrupção, nós não teremos uma democracia viável”, defendeu Villas Boas.

Bancada federal prioriza BR-010, agricultura e ponte de Xambioá

A bancada federal tocantinense, coordenada pelo senador Vicentinho Alves (PR), composta por senadores e deputados federais, se reuniu na terça-feira, 4, para definir as prioridades das emendas impositivas de bancada à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, que compreende as metas e prioridades da administração pública federal e tem como principal finalidade orientar a elaboração do Orçamento Geral da União, que será encaminhado ao Congresso Nacional em agosto. A deputada Josi Nunes (PMDB) sugeriu que a bancada priorizasse a área de educação. “Cada parlamentar fez uma sugestão. A nossa foi para priorizar a educação, mas depois de uma discussão conjunta e um consenso entre todos os parlamentares, chegamos ao entendimento de que pelo fato da emenda para a educação necessitar um tempo maior de preparação e, também, de um programa específico, não daria tempo para destinarmos este recurso ainda este ano. Desta forma, a bancada decidiu priorizar outras áreas e aceitou trabalharmos durante um ano na elaboração de um programa para que a educação possa ser contemplada com uma emenda coletiva da bancada a partir do ano que vem”, explicou a parlamentar. De acordo com a deputada, a bancada decidiu priorizar os recursos para a construção da BR-010, para a aquisição de equipamentos agrícolas para os municípios tocantinenses e para a conclusão da ponte de Xambioá. “ Na reunião foram definidas apenas o destino dos recursos. Ainda não temos os valores para cada uma das prioridades. Acredito que este teto será definido posteriormente”, acrescentou Josi.

Lázaro Botelho
“O PP e Marcelo Miranda querem o desenvolvimento do Tocantins”

Deputado federal diz que empréstimo, ainda travado na Assembleia Legislativa, será aplicado em obras para benefício dos tocantinenses