Por Bonny Fonseca

Eliminar completamente o mosquito Aedes aegypti do Brasil é uma tarefa extremamente desafiadora, mas não necessariamente impossível, porque a sua erradicação demandaria uma combinação de estratégias de controle do mosquito.
Alguns países conseguiram reduzir significativamente a população de mosquitos através de programas de controle rigorosos, como a eliminação de criadouros, aplicação de inseticidas, uso de mosquitos geneticamente modificados e campanhas de conscientização da população.
No entanto, o Brasil, devido às suas dimensões territoriais vastas, variedade climática e desafios socioeconômicos, enfrenta dificuldades únicas no controle do Aedes aegypti. Apesar dos esforços contínuos das autoridades de saúde, a eliminação completa do mosquito ainda não foi alcançada.
O mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus da dengue, foi eliminado no Brasil na década de 1950 através de uma campanha de erradicação liderada pelo epidemiologista Oswaldo Cruz. No entanto, o programa foi descontinuado devido a questões políticas e de financiamento, permitindo que o Aedes se reintroduzisse e se espalhasse novamente pelo país.
Embora a erradicação total possa ser um objetivo difícil de alcançar, é possível reduzir significativamente a população de mosquitos e controlar as doenças que eles transmitem através de medidas de prevenção, vigilância e intervenção contínuas.
De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, até o momento, em Goiás, são mais de 34 mil casos suspeitos e seis mortes confirmadas. Com esses e vários outros dados que vemos na imprensa todos os dias fica o medo e a impotência instalam um cenário desolador.
Eu posso estar limpando o meu quintal corretamente e cuidando das minhas plantas, mas se o meu vizinho não está, a sensação que fica é de impotência. Os números assustadores deste ano são discrepantes com os de 2023.
Com o começo de um novo governo muita coisa foi prioridade, mas parece que não houve planejamento estratégico para o que é sempre presente no início de ano do brasileiro. Como isso foi acontecer?
A melhor notícia que podemos tem em meio a tantos casos de dengue é que agora temos uma vacina. Apesar de poucas doses e a vacinação estar progredindo lentamente existe um imunizante com eficácia comprovada. O únco alívio sobre a dengue até o momento.

O filme Zona de Interesse, com cinco indicações ao Oscar 2024 - incluindo de melhor filme - mostra quando o grotesco, o mal e o perverso é banalizado em um espaço ou lugar onde do ponto de vista de humanidade isso não seria aceito. A obra retrata a rotina de uma família nazista, um casal e quatro filhos, que moram ao lado do campo de concentração de Auschwitz. O pai, Rudolf Höss, é o diretor do campo, um empregão aos olhos da esposa, Hedwig Höss.
O filme, que estreou nos cinemas esta semana, é um convite para fazer o próprio julgamento moral e traz uma relfexão muito atual diante da normalização de tantos absurdos vistos nos últimos quatro anos no Brasil e no mundo.
Vivemos uma pandemia onde líderes mundiais ignoraram avidamente a existêcnia de um vírus, conseguiram enfiar na cabeça da população que aquilo foi uma conspiração global.
Veja só. No início deste mês eu peguei um Uber para cobrir um evento no centro de Goiânia e conversando com a motorista sobre política e direita (as vezes caio nesses assuntos um tanto desagradáveis, mas é porque a cabeça do bolsonarista me intriga) ela me diz que “ o virus da Covid-19 foi implantado no Brasil para boicotar e prejudicar Bolsonaro e esse vírus não veio da China. Tudo partiu daqui”.
Depois de todo o sofrimento em quase três anos de pandemia, aquilo não é nada para algumas pessoas. Banalizaram o horror que todo um país e o mundo viveram. A veceralidade política em torno do assunto ignora o primordial, até este sábado, 17, foram 709.765 pessoas mortas no Brasil..
O descortinamento de um golpe de Estado no Brasil em pleno 2022/23 para impedir que um presidente eleito legítimamente tomasse posse foi banalizado. Agora se organiza uma manifestação (com todo o direito e garantia e a liberdade de expressão) para dar “apoio e voz” ao suposto líder de uma organização criminosa que tentou derrubar a República.
Lideranças políticas eleitas pelo voto e que ao final das eleições de 2022 defenderam o resultados das urnas estão indo “dar apoio” ao ex-presidente. Banalizaram o inaceitável absurdo.
Em Goiás, terra estranha, a cidade de Iporá completa o cenário abominável desta semana. Tristemente apelidada de Faixa de Gaza do Brasil, porque fica entre Israelânida e Palestina de Goiás, o prefeito da cidade (pasmem que ainda é prefeito) tentou matar a ex-mulher e o namorado dela com ao menos 15 tiros. Naçoitan Leite invadiu a casa dela com uma camionete e atirou contra o quarto do casal. O caso ganhou repercussão nacional.
Na última sexta-feira, 16, Leite foi solto provisóriamente e vai poder reassumir a Prefeitura monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Na chegada em casa ele foi recebido com festa, música alta e aplausos. Homens e mulheres estavam presentes na recepção.
Se todo esse roteiro escancara a banalização do horror, da dor, da violência e da repugnância, o que mais seria. Tudo isso passou longe do conservadorismo e pisoteia a humanidade das pessoas, a legitimidade dos governos e a vulnerabilidade das minorias.

O número de casos de dengue no Brasil triplicou nessas primeiras seis semanas do ano em comparação ao mesmo do ano passado, com 291% mais infecções.
Em Goiás são 18.236 casos confirmados e mais de 45 mil casos suspeitos, os dados são do painel de monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O aumento no estado já é de 123% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Na intenção de frear os casos de infecção, o Ministério da Saúde iniciou uma campanha de vacinação com a Qdenga com o foco nas pessoas entre 10 e 11 anos. A escolha desta faixa etária se deu pelo número de hospitalizações e complicações entre crianças e adolescentes.
Ao mesmo tempo, a vacinação tem tido adesão da população. A capital já aplicou 1.133 doses da QDenga, o imunizante contra a doença.
A Secretaria Municipal de Saúde considerou que a adesão foi dentro do esperado, levando em conta a realização da mobilização logo após um feriado prolongado. A disponibilidade de quatro salas durante o fim de semana,
Ao acompanhar o início dos trabalhos no Centro Municipal de Vacinação (CMV), no Setor Pedro Ludovico, o prefeito Rogério Cruz destacou que a Capital conta com 72 pontos de vacinação distribuídos em todas as regiões da cidade para atender ao público-alvo durante a semana.
“Nossa intenção é que mais crianças sejam vacinadas neste fim de semana e, por isso, conclamamos que os pais e responsáveis procurem uma dessas unidades de saúde para que as crianças possam ser imunizadas”, pediu o prefeito, ao lembrar que o público-alvo da campanha foi definido pelo Ministério da Saúde.
Goiânia recebeu 34.234 doses da vacina do Ministério da Saúde. Segundo a Prefeitura, a quantidade recebida é suficiente para atender, com a primeira dose, todas as crianças de 10 e 11 anos da capital. A segunda dose deve ser aplicada três meses após a inicial e para quem teve a doença recentemente, é necessário aguardar seis meses para se imunizar.
Confira onde se vacinar em Goiânia
- Centro Municipal de Vacinação (CMV): Avenida Edmundo Pinheiro de Abreu, Setor Pedro Ludovico
- Ciams Urias Magalhães: Entre as ruas Guajajara, Caritos Madeiras e Paranaíba, Setor Urias Magalhães
- Ciams Novo Horizonte: Avenida Engenheiro José Martins, Quadra 55, Setor Novo Horizonte
- Ciams Dr. Domingo Viggiano: Praça C-201, Setor Jardim América
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O governador Ronaldo Caiado (UB) confirmou presença na manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 25 deste mês. O movimento começou a ser divulgado pelas redes sociais na última quinta-feira, 15.
Caiado, que já se coloca como pré-candidato à Presidência da República em 2026, está de olho no apoio do ex-presidente e no espólio eleitoral da extrema direita e da direta deixado após as eleições de 2022.
O governador disse ao Estadão que, "como aliado político, estará presente no momento em que Bolsonaro conclama a população para ouvir seus argumentos".
Caiado tem utilizado a imprensa nacional para ganhar visibilidade com discurso sobre segurança pública. Esse tema é tido como o grande gargalo do atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O governador também ganhou muita notoriedade nacional ao fazer oposição à reforma tributária e a conduzir a oposição ao texto no Congresso Nacional.

Colaboração: Raphael Bezerra
O ex-senador e advogado Demóstenes Torres será o advogado do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos. O militar foi alvo da operação Tempus Veritatis, que investiga a formação de organização criminosa formada no núcleo do governo do ex-presidente, Jair Bolsonaro, para tentar um golpe de Estado.
Ao Jornal Opção, Demóstenes disse que Garnier procurou o escritório em Brasília na quinta-feira, 8. O advogado disse que já pediu acesso aos autos do processo e que ainda não poderia comentar nada até tomar conhecimento de todas as acusações que envolvem seu novo cliente.
Garnier foi citado na delação do ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid como o único chefe de uma Força a encampar o plano golpista de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.
Conforme o relato de Cid, o almirante teria dito ao ex-presidente, em reunião no Palácio da Alvorada, que a sua tropa estava pronta para atender a um chamamento de Bolsonaro. Naquela ocasião, o comando do Exército não embarcou na trama, de acordo com Cid.
Garnier também foi alvo de indiciamento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito atos antidemocráticos do 8 de janeiro pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Com 2,65 milhões de inscritos, o Concurso Público Nacional Unificado encerrou o período de inscrições com um recorde. O modelo inovador de seleção de servidores públicos federais, criado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), oferta 6.640 vagas para 21 órgãos públicos federais.
Do total de pessoas que se inscreveram no concurso, 1,28 milhão ainda não pagaram o boleto de inscrição. O prazo final para pagamento da é o mesmo para todos: 16 de fevereiro.
Para os cargos de nível superior, a taxa de inscrição é de R$90, enquanto para o bloco de cargos de nível médio o valor é de R$60. O pagamento da taxa deve ser feito apenas por meio da guia que foi emitida no momento da inscrição, que pode ser paga no banco, ou via PIX.
A ministra da Gestão, Esther Dweck, comemorou o número expressivo de candidatos inscritos. “Estamos felizes pelo sucesso dessa inovação no serviço público que é o Concurso Nacional Unificado. Boa sorte e bons estudos a todas as pessoas inscritas. Vamos agora construir um serviço público com a cara do Brasil!”.
Concurso Nacional
O “Enem dos concursos” vai selecionar, de uma só vez, 6.640 servidores para 21 órgãos públicos federais (órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional). As inscrições para o concurso foram abertas em 19 de janeiro e se encerraram nesta sexta-feira, 9 de fevereiro.
A prova será no dia 5 de maio e será aplicada em 220 cidades, localizadas em todos os estados, com questões objetivas específicas e dissertativas, por área de atuação.
O objetivo é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do certame

O Advogado Criminalista, Alex Neder, lançou, nesta quinta-feira, 8, o livro Direito Premial e Colaboração Premiada. O evento foi realizado na sede da Escola Superior da Advocacia de Goiás (ESA-GO).
Na obra, que foi lançada no Brasil e na Europa, pela Editora Juruá Europa, o advogado narra a evolução jurídica desse instrumento jurídico, as resistências de alguns à sua manutenção, expansão e a polêmica ética sobre o tema. O livro está sendo vendido pela internet no site da editora, no televenda e na Amazon.
O livro traz ao leitor e aos operadores do Direito a importância e profundidade da matéria na atualidade, como se formou o direito premial em Portugal, como chegou ao Brasil e como é aplicado hoje em dia. “Apresento a evolução jurídica da delação premiada, as resistências de alguns à sua manutenção, expansão e a polêmica ética sobre o assunto”, afirma Neder.

Após o anúncio do Ministério da Saúde que colocava o município de Anápolis entre as 134 cidades que receberiam doses da vacina contra a dengue, a expectativa foi frustrada. Nesta sexta-feira, 09, a realidade surpreendeu a administração municipal. Anápolis e toda a regional Pirineus foram deixadas de fora da primeira remessa enviada para faixa etária de 10 e 11 anos, gerando frustração e questionamentos.
A notícia inicial trouxe alívio para muitos, considerando especialmente a importância da vacinação na prevenção de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, vetor da dengue. A cidade de Anápolis, assim como diversas outras regiões do país, enfrenta o aumento da doença, tornando a imunização uma medida crucial para proteger a saúde da população.
No entanto, a promessa não se concretizou como esperado. Após o anúncio oficial, a ausência de Anápolis na primeira remessa de doses da vacina causou indignação e levantou questionamentos, já que todas as cidades com mais de 100 mil habitantes deveriam receber o imunizante. Vale lembrar que o município se encontra com um alto índice de casos, onde há mais de 3.400 casos notificados e sete óbitos em investigação, criando, inclusive, unidades de referência da doença.
A distribuição das doses da vacina contra a dengue ainda revelou uma disparidade preocupante na cobertura das regionais em Goiás. Enquanto a primeira remessa atendeu apenas a região Central e Centro-Sul do Estado, beneficiando 51 municípios com um total de 72.812 doses, o segundo lote segue deixando Anápolis de fora, priorizando áreas do Entorno, Sul e Sudeste 2.
O Ministério da Saúde ainda justificou que essa distribuição segue critérios como a incidência da doença, densidade populacional e perfil epidemiológico de cada localidade. A Secretaria de Saúde de Goiás, por sua vez, teve um papel meramente executor, seguindo o cronograma estabelecido pelo órgão federal.
Essa decisão, no entanto, levanta questionamentos sobre a equidade no acesso à vacinação e destaca a necessidade de uma abordagem mais transparente e equitativa na distribuição de recursos de saúde pública.
Confira as cidades goianas que vão receber o primeiro lote da vacina: Goianira, Guapó, Inhumas, Itaguari, Itauçu, Jesúpolis, Nazário, Nerópolis, Nova Veneza, Ouro Verde de Goiás, Petrolina de Goiás, Santa Bárbara de Goiás, Santa Rosa de Goiás, Santo Antônio de Goiás, São Francisco de Goiás, Taquaral de Goiás, Trindade, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Caldazinha, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Edealina, Edéia, Hidrolândia, Indiara, Jandaia, Leopoldo de Bulhões, Mairipotaba, Orizona, Piracanjuba, Pontalina, Professor Jamil, São Miguel do Passa Quatro, Senador Canedo, Silvânia, Varjão, Vianópolis e Vicentinópolis.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em todo o estado de Goiás pelo avanço das doenças virais infecciosas, principalmente com relação ao aumento do número de casos de dengue.
Com o reconhecimento federal, os municípios estão aptos a solicitar recursos do Ministério para ações de assistência, como compra de alimentos, água e combustível para veículos que transportam mantimentos.
Os repasses serão liberados assim que os planos de trabalhos foram apresentados pelas prefeituras e avaliados pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional.
Contágio
De acordo com dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, Goiás já registrou 23.552 casos da doença este ano. O comparativo com o mesmo período do ano passado é de aumento de quase 300%.
De acordo com o painel de monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde, até o momento foram registrados 6 mortes por conta da dengue e mais de 50 casos estão sendo investigados.

Em mais uma ação coordenada pela Prefeitura, por meio da campanha "Anápolis contra a Dengue", reforçará o combate ao aedes aegypti no município. Um total de 140 agentes de endemias e 20 soldados da Base Aérea de Anápolis realizarão uma grande mobilização entre os dias 19 e 26 de fevereiro. Nesse período serão percorridos os bairros com a maior incidência de casos de dengue com o intuito de levar informações sobre os cuidados que todos devem ter para evitar a proliferação do mosquito.
“Solicitamos que a população receba bem os nossos agentes, todos vão estar uniformizados. Nesses dias estejam atentos, abram as suas portas para que os eles possam verificar se tem algum foco do Aedes aegypti que possa ser eliminado e que vocês recebam as orientações básicas de como evitar essa grande proliferação do Aedes na nossa cidade”, afirma a gerente de Endemias, Patrícia Godói.
Os locais que receberão a visita são os seguintes: grande Vila Jaiara, Las Palmas, Anexo do Itamaraty, Bandeiras, Progresso, Village, Conjunto Mirage, Harmonia, Setor Central, Jardim Nações Unidas, Jardim Santana, Jardim Goiano, Jardim Suíço, Frei Eustáquio, Santa Maria, Parque das Nações, Jundiaí, Vila Santa Maria do Nazaré, Bairro de Lourdes, Parque Brasília, Vila Sul, Parque Residencial Ander, Jardim Palmares e Residencial Flamboyant.
Nesta quinta-feira, 8, durante todo o dia, foi realizada a primeira ação coletiva da campanha de enfrentamento ao mosquito. A cidade foi dividida em 10 equipes, somando mais de 600 servidores da Prefeitura, exceto aqueles que trabalham em serviços essenciais – a exemplo de unidades de saúde e educação, entre outros, – que atuaram na conscientização da população e identificação de possíveis focos.
Nesse primeiro dia da ação semanal de combate à dengue, foram visitadas centenas de residências, recolhidos lixos e realizadas inúmeras roçagens. Além de entregar panfletos, os servidores conversaram com os moradores, observando as casas e lotes baldios para identificar qualquer recipiente que pudesse se tornar foco de dengue.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Mirlene Garcia, reforçou que as medidas estabelecidas vão além da parte educativa e inclui diversos fatores para a execução do planejamento de combate à dengue. “A cooperação da comunidade é crucial para o sucesso dessas medidas, contribuindo assim para a construção de um ambiente mais seguro”, destacou.
Cronograma
- 19 e 20 de fevereiro: Jaiara Leste, Jaiara Oeste, Las Palmas, Anexo Itamaraty, Bandeiras, Jardim Progresso, Jardim Village, Conjunto Mirage, Vila Harmonia
- 21 e 22 de fevereiro: Conjunto IAPC, Setor Central, Jardim Nações Unidas, Jardim Santana, Jardim Goiano, Jardim Suíço, Frei Eustáquio, Santa Maria, Parque das Nações
- 23 de fevereiro: Jundiaí, Vila Santa Maria de Nazaré
- 26 de fevereiro: Bairro de Lourdes, Parque Brasília I e II etapas, Vila Sul, Parque Residencial Ander, Jardim Palmares, Residencial Flamboyant

O ex-prefeito de Trindade e pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Jânio Darrot (MDB) está em Ceres, na região central do estado, acompanhando a filha, Luciana Darrot, que foi submetida a uma cirurgia de grande porte no quadril nesta quinta-feira,8.
Luciana mora em Ceres e a ida do empresário até a cidade já estava programada. O pré-candidato à Prefeitura retorna para Goiânia na próxima semana para dar continuidade às articulações políticas em torno do seu nome.
Jânio deve se reunir logo depois do carnaval com a bancada de vereadores do MDB. Os parlamentares foram convidados por ele para conversarem sobre o projeto dele, do partido e do governo para Goiânia.
A bancada ainda não foi informada de uma data certa para a reunião. O vereador Henrique Alves (MDB) disse ao Opção que está aguardando a confirmação e falou que os parlamentares estão dispostos a contribuir dada a experiência política e administrativa do ex-prefeito.
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A operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que atingiu todo o núcleo duro do entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi a peça que faltava para dar visibilidade à dimensão de um quebra-cabeça obscuro que arquitetou um golpe contra o Brasil pelos ditos “patriotas”.
É importante ressaltar que a peça central da operação desta quinta-feira, 8, é um vídeo, que a PF afirma que tem posse, de uma reunião entre o ex-presidente, com Anderson (ex-ministro da Justiça), general Augusto Heleno (ex-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional), Mário Fernandes (então Chefe-substituto da Secretaria Geral da Presidência), e Walter Braga Neto(ex-ministro da Defesa).
Quem seria tão “inteligente” ao ponto de gravar uma reunião da alta cúpula do governo de deixar arquivado em casa?
O material foi apreendido em uma busca na casa do ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente Mauro Cid. De acordo com as investigações da PF dão conta de que a reunião se trata do arranjo da dinâmica golpista.
No vídeo, Bolsonaro pediu para Torres os ataques de credibilidade ao sistema eleitoral. Heleno disse aos presentes que conversou com o diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) “para infiltrar agentes nas campanhas eleitorais”. A transcrição mostra que o general foi calado por Bolsonaro, que pediu que o tema fosse tratado apenas com ele.
O pequeno Heleno também diz que é necessário os órgãos de governo atuarem pela vitória de Bolsonaro nas eleições de 2022.
“Não vai ter revisão do VAR. Então o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar sono na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições”, disse Heleno no vídeo.
A intenção era acabar com a República, porque eles são patriotas. Não existe raciocínio lógico. Se é vermelho, de esquerda ou depõe contra a direita (e não precisa nem ter todos esses ingredientes junto).
Todos esses absurdos não são sobre direita ou esquerda, comunismo ou neoliberalismo. São sobre uma nação onde não cabe mais a imposição da força ao poder estabelecido de forma constitucional.
Diante do pensamento primitivo, talvez a incompetência tenha salvado a República.
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O ex-presidente do PSD e ex-deputado federal, Vilmar Rocha se encontrou nesta quarta-feira, 7, com o governador Ronaldo Caiado (UB). O ex-deputado se colocou a disposição para atuar na articulação política pela pré-candidatura do governador à Presidência da República
Desde o início do seu segundo mandato Caiado tem se movimentado e já se coloca como pré-candidato. Esse foi o principal tema tratado entre os dois durante mais de uma hora de conversa.
Rocha disse que se colocou à disposição do governador para atuar na articulação política. O ex-deputado tem muita influência em Brasília e também um bom diálogo com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, secretário de governo do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos - SP).
“Uma candidatura presidencial tem que começar quatro anos antes. Eu estou pronto para engajar na articulação nacional pela pré-candidatura dele a presente”, afirmou. Rocha ainda disse que no atual cenário político a centro-direita só tem dois nomes que são de Caiado e Tarcísio.
Sobre o discurso político Rocha disse que Caiado precisa continuar fazendo da segurança pública em Goiás a principal bandeira nos discursos. “Você precisa ter um tema central e a segurança pública em Goiás é um dos pontos positivos. O governador tem se apropriado legitimamente desse tema.
Em outubro do ano passado Vilmar Rocha levou Caiado para ministrar uma palestra na Associação Comercial de São Paulo, na época o governador foi junto com Vilmar, a convite de Afif Domingos, secretário de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, para um encontro com Tarcísio e em seguida jantou na casa de Kassab.
Vilmar Rocha foi candidato ao Senador nas eleições de 2022 pela base de apoio do governador, na época ele ainda presidia a legenda, mas durante o pleito ele não teve o apoio do senador Vanderlan Cardoso (PSD), que atualmente preside o PSD em Goiás.
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Pesquisa de intenção de votos para Prefeitura de Goiânia mostra cenário empate técnico entre Adriana Accorsi (PT), Vanderlan Cardoso (PSD) e Gustavo Gayer (PL). O levantamento foi feito pelo Instituto Paraná Pesquisas que ouviu 630 pessoas entre os dias 31 e 5 de fevereiro. A pesquisa tem margem de erro de 3,8% para mais ou para menos e foi registrada com o número GO-09948/2024.
Na pesquisa estimulada, onde os nomes dos candidatos são apresentados, Adriana Accorsi aparece em primeiro lugar com 22,1%, Vanderlan Cardoso tem 20,6% e Gustavo Gayer fica com 19,7% das intenções de votos. Mais atrás o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Bruno Peixoto (UB) tem 10,7%, o atual prefeito, Rogério Cruz (Republicanos) aparece na quinta posição com 7,4%.
Jânio Darrot (MDB), até o momento canidato da base do governador Ronaldo Caiado (UB), aparece com 2,9% e Leonardo Rizzo (Novo) aparece com 2,1%.
Não sabem ou não responderam são 5,4% e votariam nulo ou branco são 9,1%.
Em um segundo cenário pesquisado pelo instituto o cenário Accorsi fica na frente com 27,1% e empata tecnicamente com Vanderlan Cardoso dentro da margem de erro que está com 24,3%.
Gustavo Gayer tem 22,5% e Rogério Cruz fica com 9,3 % das intenções de voto.
Pesquisa estimulada para Prefeitura de Goiânia
Cenário 1
Adriana Accorsi (PT) - 22,1%
Vanderlan Cardoso (PSD) - 20,6%
Gustavo Gayer (PL) - 19,7%
Bruno Peixoto (UB) - 10,7%
Rogério Cruz (Rep.) - 7,4%
Jânio Darrot (MDB) - 2,9%
Leonarxdo Rizzo (Novo) - 2,1%
Não sabe - 5,4%
Branco /Nulo - 9,1%
Cenário 2
Adriana Accorsi (PT) - 27,1%
Vanderlan Cardoso (PSD) - 24,3%
Gustavo Gayer (PL) - 22,5%
Rogério Cruz (Rep.) -9,3%
Não sabe - 5,9%
Branco /Nulo - 11%