Por Bonny Fonseca

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Protesto
Oposição protesta contra prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e anunciam obstrução dos trabalhos no Congresso Nacional

Parlamentares da oposição propuseram um "pacote de paz" com anistia ampla, geral e irrestrita

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Acidente
Irmão do governador de Mato Grosso morre em acidente com trator em Anápolis

O acidente aconteceu na Fazenda Sobradinho e de acordo com informações preliminares, Mendes operava o trator, mas ainda não se sabe o que provocou o acidente

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Nova regra
Mabel sanciona lei que restringe funcionamento de distribuidoras de bebidas como medida preventiva de segurança pública

A lei ainda não tem regulamentação, mas já começa a valer a partir desta quarta-feira e comerciantes terão uma semana para se adequarem à nova regra

Lucro sujo à sombra do tarifaço

O tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil no dia 9 de julho parecia, à primeira vista, mais um capítulo do jogo duro e desonesto de negociações comerciais entre países. Mas, naquele dia, uma aposta contra o Real no mercado de câmbio para que pairasse uma suspeita de crime de uso de informações privilegiadas. Antes mesmo que o presidente norte-americano viesse a público anunciar a sobretaxa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, operações bilionárias em dólar já estavam sendo executadas. As 13h30, cerca de US$ 3 a US$ 4 bilhões de dólares, algo entorno de R$ 6,6 bilhões foram movimentados em contratos cambiais. Quando Trump fez o anúncio oficial às 16h17, a cotação disparou. Minutos depois, os mesmos agentes venderam os dólares comprados horas antes com lucro de até 50%. Não foi sorte, nem faro de mercado. Foi, ao que tudo indica, crime financeiro — e, como de costume, praticado com o requinte de quem tem amigos poderosos e informação privilegiada.

A Advocacia-Geral da União (AGU) acionou a Polícia Federal e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para investigar o caso. O Supremo Tribunal Federal (STF) já autorizou a abertura de inquérito, que se junta à apuração anterior sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro junto a parlamentares republicanos nos EUA. O que se desenha é um esquema de tráfico de influência e de uso de informação privilegiada que fez alguém ou algumas pessoas a lucrarem muito com o tarifaço de Trump.

Trump justificou o tarifaço com o velho discurso da “injustiça comercial”. Reclamou que os Estados Unidos estavam sendo prejudicados por tarifas brasileiras mais altas sobre alguns produtos, como o etanol. Mas o argumento não se sustenta. Os EUA fecharam 2024 com superávit comercial em relação ao Brasil, e a retaliação tarifária veio não por desequilíbrio econômico, mas como instrumento de pressão política. A reação global não tardou. A revista The Economist classificou a medida como “uma das maiores interferências dos Estados Unidos na América Latina desde a Guerra Fria”. No editorial, a publicação afirmou que o tarifaço era um ataque direto à soberania econômica brasileira e alertou para os riscos de um precedente diplomático perigoso, em que interesses eleitorais nos Estados Unidos se sobrepõem a décadas de alianças comerciais.

No próprio país, liderado por Trump, a medida provocou indignação. Um grupo de senadores democratas enviou uma carta oficial ao Comitê de Relações Exteriores do Senado acusando Trump de “claro abuso de poder”. O documento denuncia que o ex-presidente utilizou medidas tarifárias como arma de vingança pessoal contra decisões do STF e como tentativa de influenciar diretamente a política interna de um país soberano. Mais que um problema comercial, o tarifaço virou um problema institucional de grandes proporções, com ecos que já atingem a política externa norte-americana.

No Brasil, o impacto foi imediato e com muitas incertezas. Exportadores de autopeças, aeronaves, metais e produtos agrícolas se viram com contratos ameaçados do dia pra noite. Investimentos congelados, cadeias produtivas ameaçadas e ameaças de demissões em seguimentos do agronegócio. Tudo isso embalado pela constatação de que enquanto o povo brasileiro pagava mais caro por tudo, um punhado de gente — provavelmente com bons contatos em Brasília e em Washington — fez fortuna da noite pro dia.

Não bastasse o caos cambial, o escândalo expõe mais uma vez como o mercado financeiro, em vez de ser um espaço de estabilidade e previsibilidade, virou cassino para poucos. Quando a política serve de pista de corrida para especuladores com informação privilegiada, a democracia entra em xeque. O episódio se assemelha ao famoso “Joesley Day”, quando delações da JBS foram usadas para lucrar com a oscilação do dólar. Mas agora, a escala é internacional e muito mais perversa.

Trump usou o Brasil como peão no seu tabuleiro político. Disfarçou uma medida eleitoral como ajuste comercial, e a transformou numa manobra geopolítica para sabotar instituições brasileiras e agradar aliados internos — inclusive figuras como Eduardo Bolsonaro, que apareciam em reuniões com a extrema-direita dos Estados Unidos em plena crise. É um nível de cinismo que beira o terrorismo econômico.

E o que o Brasil vai fazer? Não dá pra reagir com nota de repúdio. É hora de acionar a OMC, exigir reparações, endurecer os mecanismos de controle da CVM e colocar em pauta uma CPI de verdade, com nome, sobrenome e exposição pública de quem lucrou com a instabilidade. Porque se o país permitir que uma retaliação política de um ex-presidente estrangeiro vire base para especulação bilionária com apoio interno, então já não estamos lidando apenas com crise cambial. Estamos falando de sabotagem institucional combinada com crime financeiro, com requintes de crueldade e maquiagem legal.

Enquanto isso, o cidadão comum — que não comprou dólar às 13h30, que não tem amigo na embaixada, que não janta com lobista — vê os preços subirem, os empregos sumirem e o país afundar em silêncio. A lição é velha, mas precisa ser repetida: o problema nunca é o mercado. O problema é quem acha que pode manipulá-lo com impunidade.

A partir da abertura de inquérito para investigar a movimentação financeira, a CVM vai questionar todas as instituições financeiras para ver qual a origem da movimentação. Existe uma possibilidade que a movimentação desse montante pode ter sido várias transações feitas ao mesmo tempo por robôs, o que é comum para a gestão de grandes investimentos. O grande problema foi o alto valor negociado e tampo o momento em que isso ocorreu.

O que chamou a atenção é que o mesmo movimento aconteceu também com as moedas da África do Sul, México, Canadá e também com o Euro na véspera do anúncio das tarifas. Isso deixa muito claro que tem alguém recebendo ou repassado informações privilegiadas de dentro da Casa Branca para faturar criminosamente no mercado de câmbio.

O tarifaço de Trump, portanto, não é um episódio isolado, mas parte de uma engrenagem mais ampla de autoritarismo econômico travestido de política comercial. É também um reflexo do vácuo que vive a oposição brasileira que se instaura quando figuras públicas brasileiras preferem servir de extensão ideológica de governos estrangeiros a defender os interesses nacionais. Permitir que esse tipo de chantagem vire precedente é abrir as portas para que, no futuro, qualquer país poderoso possa impor sanções como ferramenta de dominação política e manipulação de mercados.

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Cultura
Workshop de dança em Goiânia será conduzido pela argentina Jorgelina Forero

Esta é a primeira vez da focalizadora argentina em Goiás. Encontro terá início nesta sexta-feira, 25 de julho, e prevê um mergulho sensível e potente nas danças circulares

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Tarifaço na saúde
Setor hospitalar alerta para riscos operacionais com reciprocidade do Brasil a tarifas dos EUA

O setor de saúde privada de Goiás entregou um documento elencando sérias preocupações com a possibilidade da aplicação da reciprocidade em resposta à tarifa de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros. A maior parte dos insumos usados em hospitais além de equipamentos e instrumentos são importados dos EUA.

Thiago Salinas CEO da indústria farmacêutica Halex Istar destacou a dependência da embalagem do soro fisiológico que vem dos Estados Unidos e o fato de que a troca de fornecedores exigiria anos de aprovação regulatória, comprometendo o abastecimento. “O principal custo está na embalagem, e ela é vinda diretamente dos Estados Unidos”, alertou. O empresário ainda comentou sobre os entraves regulatórios: a troca de fornecedor de embalagens poderia levar anos até ser autorizada. O empresário ainda comentou sobre os entraves regulatórios: a troca de fornecedor de embalagens poderia levar anos até ser autorizada.

O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Renato Daher, indicou o risco de “desabastecimento de alguns produtos estratégicos, como equipamento de imagem e OPME [Órteses, Próteses e Materiais Especiais]”.

Ele alertou que o anunciado aumento de 50% na tarifação de produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos poderá desencadear reações negativas no mercado, similares às vivenciadas durante a pandemia de Covid-19, gerando aumentos de insumos, como contrastes usados em exames de imagem e imunoglobulina, além de peças de manutenção e equipamentos médico-hospitalares.

“A quase totalidade dos equipamentos de imagem, insumos farmacêuticos de ponta, órteses, próteses e materiais especiais (OPME) utilizados em nossos hospitais é importada, com grande concentração de fornecedores americanos. A dependência estratégica em equipamentos de imagem, OPMEs e reagentes de diagnóstico, para os quais não há substitutos nacionais ou de outros mercados a curto prazo, posiciona o setor de saúde em um estado de extrema vulnerabilidade”, afirmou.

Daher ainda enfatizou que a saúde está em alerta máximo. A reciprocidade de uma tarifa de 50% sobre os produtos médicos e farmacêuticos vindos dos EUA não é uma problema somente comercial, mas sim uma ameaça direta a saúde pública e à estabilidade do sistema em Goiás.

O documento entregue pela Ahpaceg ao governador, apresenta algumas propostas para mitigar uma possível crise, incluindo acesso ao crédito, que é umas das alternativas já apresentadas pelo Estado.

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Caiado pede exclusão do setor da saúde do tarifaço como gesto humanitário

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Resposta
Em resposta ao STF, Bolsonaro nega ter violado medida cautelar e que não tem controle sobre o conteúdo publicado em redes sociais

A manifestação foi apresentada para o ministro Alexandre de Moraes, após a intimação dos advogados de Bolsonaro para prestar esclarecimentos sobre a publicação de um vídeo onde o ex-presidente aparece em uma coletiva de imprensa no Congresso Nacional mostrando a tornozeleira

Luto
Morre aos 50 anos a cantora Preta Gil

Preta fez um tratamento inicial no Brasil com radioterapia e quimioterapia. Ela também foi submetida a uma cirurgia para remoção de tumores em agosto do ano passado

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Realpolitik
Brasil acima de tudo, mas meu pato ao vinho primeiro

Na virada dos anos 80 para 90, no século passado mesmo, ou seja, ontem, o Brasil vivia uma pujança de identidades onde liberdades se construíam na identidade da juventude. Ao mesmo tempo também se formavam concentos e pré-conceitos de todos os tipos. Na virada da década, com o fim da ditadura militar, a sociedade vivia uma transformação na sua rotina diária e a expectativa de uma renovação nos rumos do país. O brasileiro enquanto sociedade sempre olhou mais para fora do que para dentro. A influência dos Estados Unidos no Brasil sempre foi algo bem presente a partir da Segunda Guerra Mundial (ante disso a França dominava o idealismo da alta sociedade).

Durante a Segunda Guerra, os EUA estavam preocupados com a aproximação de países latino-americanos com o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Para evitar isso, o governo Roosevelt lançou a Política da Boa Vizinhança. Hollywood começou a mostrar o Brasil de forma exótica, simpática e então surge personagens como Zé Carioca, criado pela Disney.

No pós-guerra (anos 1950), o Brasil se urbaniza rapidamente e cresce o consumo de bens culturais americanos. Chegam com força o cinema de Hollywood, as músicas jazz e rock, os refrigerantes. O inglês se torna uma referência e uma aspiração principalmente para os jovens da elite.

Durante a ditadura militar (1964–1985), o Brasil se alinha aos EUA no contexto da Guerra Fria. Isso ampliou ainda mais a influência cultural. O EUA deram apoio técnico e econômico aos militares no contexto da Guerra-Fria. No dia 1º de abril de 1964 uma ordem sigilosa dos chefes do Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos deu início ao maior deslocamento de unidades de combate até então realizado no Atlântico Sul. Era a “Operação Brother Sam”, que consistiu no envio de uma força-tarefa naval com destino ao litoral brasileiro em apoio ao levante dos quartéis que derrubou o presidente João Goulart com um golpe de Estado. Com a vitória rápida dos golpistas, a força-tarefa não chegou a entrar em ação em águas territoriais brasileiras. Teve sua rota cancelada no final da tarde de 3 de abril de 1964. A história da Operação Brother Sam permaneceu em segredo durante 13 anos. Só foi contada em 1977.

Nos anos 1990, após a queda da União Soviética, o poder de globalização dos Estados Unidos se consolidou com franquias de TV, moda e a internet quera dominada por empresas estadunidenses.

Durante esse todo esse período, para boa parte dos brasileiro, tudo que era bom era de fora, ou melhor, tudo que era bom, descolado e inovador vinha dos Estados Unidos. Virou o idealismo; o mesmo deslumbre que nos anos 20 havia com Paris e a identidade francesa na sociedade brasileira, que na época tinha a Europa como modelo.

A elite brasileira sempre esteve longe de casa, se encheu e contaminou o meio com o que Nelson Rodrigues chamou de complexo de vira-lata, após a derrota do Brasil para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950. O esse complexo de inferioridade já chegou até à Presidência da República quando o chefe do Executivo bateu continência para a bandeira dos Estados Unidos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o bolsonarismo vive de um idealismo utópico apelando para que os Estados Unidos atue, tal qual atuou financiando ditaduras e guerras. O então presidente que era o patriota agora revela sua face antibrasil e antibrasileiro. A conjuntura política dos últimos anos tem exposto, de forma inegável, os riscos relacionados à ambição desenfreada de líderes que não medem esforços para subverter os fundamentos da soberania e da democracia. Em meio a investigações que apontam para a tentativa de golpe e a utilização de manobras obscuras, a figura de Jair Bolsonaro emerge como um retrato das mazelas de um sistema que privilegia o poder a qualquer custo.

O que os pretensos candidatos a presidência farão a partir de agora. Já há empresários que querem distância do ex-presidente, porque a família está rifando o Brasil em nome de interesses pessoais. Isso porque doeu no bolso e quando doi na conta não tem quem que compre uma ideia maluca de articular com o presidente dos Estados Unidos para boicotar a indústria brasileira. Bolsonaro protagoniza uma verdadeira tragédia política – uma rifa organizada pela própria família para escapar das consequências judiciais, que se encaixa no mesmo repertório de estratégias utilizadas pelo magnata republicano norte-americano.

Ao traçar paralelos com a trajetória política de Donald Trump, fica claro que há uma convergência preocupante de estratégias e ideologias. Ambos os líderes utilizaram de artifícios que reforçam o culto à personalidade, a disseminação de informações tendenciosas e, sobretudo, a instrumentalização do poder para fins escusos. Enquanto Trump alimentava uma retórica de "América em primeiro lugar", que culminava em políticas protecionistas e xenófobas, Bolsonaro – em sua vertente autoritária – aposta em discursos que desvalorizam a importância da soberania estatal e da integridade das instituições democráticas. Essa afinidade, que embora aparente, traduz-se na materialização de medidas que efetivamente atacam os pilares do Estado Democrático de Direito

Mas o drama político não se restringe apenas às fronteiras brasileiras. A influência da cultura política norte-americana, promovida e celebrada por figuras como Trump, encontrou terreno fértil em Bolsonaro. Essa simbiose é particularmente perigosa, porque transcende as barreiras de um mero campo eleitoral, se estabelece no âmago de uma ideologia que valoriza o autoritarismo, a rejeição à pluralidade e o desprezo pelas instituições democráticas.

Toda essa postura, ressentimento, ódio, interesses particulares foi o que colocou uma tornozeleira em Bolsonaro e levou bolsonarista, que adotaram políticos de estimação, para a prisão condenados a mais de 15 anos. Hoje a extrema-direita vive de ressentimento. Antes já não havia argumento com embasamento, porque para os militantes é tudo sobre como a vida deles é difícil, como o rico tem que ficar mais rico e sobre como o clã Bolsonaro precisa ser protegido.

Jair Bolsonaro e sua família demonstrou que para sempre ele será adepto a se colocar antes de tudo e todos e também se colocaram no papel de submissão, cujo o qual nenhum vira-lata se colocaria. Farinha pouca meu pirão primeiro. Para ficar mais adequado aos padrões de classe dos Bolsonaro, Brasil acima de tudo, mas meu pato ao vinho primeiro.

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Retaliação
Lula critica retaliação de Trump e diz que medidas são arbitrárias e sem fundamento

Segundo o presidente brasileiro, essa é "mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos"

Análise
O tiro pela culatra da extrema-direita e a reação do Brasil às tarifas de Trump

A decisão de Trump revela o uso de instrumentos de comércio exterior como mecanismo de chantagem política, com o objetivo de pressionar o governo brasileiro a recuar em seus processos legais contra Bolsonaro

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Ministro Zanin concede prisão domiciliar ao prefeito Eduardo Siqueira Campos

Decisão do STF foi baseada em laudo médico que aponta condição de saúde grave

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Jair Bolsonaro planeja formar ‘poder paralelo’ para retornar em 2026

Bolsonaro estaria articulando um plano ambicioso para as eleições de 2026: conquistar a maioria no Congresso Nacional em 2027 capaz de confrontar STF

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Congresso Nacional deixando claro ser amigo de poucos

Milhões de postagens classificam o Congresso como inimigo do povo. Hugo Motta, presidente da Câmara, virou o principal alvo, sendo acusado de atender a interesses de elites

Missão oficial
Goiânia e cidade japonesa com maior número de brasileiros podem estreitar laços de cooperação mútua em projeto de vereador

Em viagem oficial ao Japão, junto com a comitiva do Estado de Goiás, o vereador por Goiânia, Denício Trindade (UB), vai levar um protocolo de intenções que será assinado na cidade de Hamamatsu, para tornar Goiânia e a cidade japonesa irmãs. O município concentra o maior número de brasileiros no Japão.

O consul-geral do Brasil em Hamamatsu, Adelmo Garcia, veio a Goiânia e se encontrou com o prefeito Sandro Mabel (UB). De acordo com Trindade, o consul disse ter vindo a Goiânia há 30 anos atrás. "Ele chegou em Goiânia e ficou muito surpreso com o crescimento e desenvolvimento da cidade", afirmou o vereador.

Após assinado, o vereador Denício Trindade, assim que retornar à Goiânia, vai apresentar um projeto de lei que reconhece as duas cidades como irmãs. Esse acordo possibilita a cooperação mútua entre as duas cidades com o objetivo de promover intercâmbios culturais, sociais e educacionais. Essas parcerias tem o objetivo de fortalecer os laços entre as comunidades, facilitando a troca de conhecimentos, além de impulsionar o desenvolvimento mútuo.

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