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Caso Marcelo Cabo: a falha do técnico do Atlético é profissional, mas ele será punido pelos “bons costumes”

Se o treinador tivesse sido ido para a praia ou a uma pescaria seria “perdoado”, mas invadido a inclemente área dos “bons costumes”

Não reclamem do Valdemiro. Ele só promete entregar o que de fato as pessoas querem de Deus

O fato é que um contingente cada vez maior de fiéis não está atrás da essência da mensagem cristã

Por mais Anas Carlas na gestão pública

É a primeira experiência de Ana Carla Abrão na administração pública. E vemos que a secretária já está ensinando os "antigões" como fazê-la — não necessariamente em relação a ideias, mas à forma de lidar com o poder

Bolsonaro, Malafaia e Feliciano: o trio que justifica que se discuta violência contra a mulher

Há uma ala de políticos e religiosos que insiste em puxar o Brasil para trás, por isso, o Enem acertou em cheio na escolha do tema da redação

Edinair, a fantasminha corredora que virou boi de piranha

Um amigo meu brinca comigo, dizendo que não sabia que jornalista também era dublê de educador físico. Claro, é uma referência ao pique que a repórter Renata Costa deu para tentar continuar a entrevista com uma fantasminha da Assembleia Legislativa — aliás, nossa Casa de Leis goiana está mais para uma mansão mal-assombrada, não? Na cultura popular, a expressão "boi de piranha" é o animal sacrificado, jogado às feras, para que o restante sobreviva. É o que parece estar ocorrendo com Ednair Moraes, que virou meme na internet com sua fuga patética da jornalista-perseguidora. A comissionada Ednair foi exonerada do gabinete de Marlúcio Pereira (PTB), depois da repercussão nacional do escândalo, do qual era virou ícone. Uma medida sumária demais, já que o deputado disse que, sim, ela trabalhava, não acham? Não, eu não acho. Mas ela não pode ser boi de piranha, ou bode expiatório, de toda essa polêmica vergonhosa. A pergunta que fica é: vão mesmo continuar essa política de exonerar todos os que usam desse expediente para fraudar o erário? Ou ficará só para a turma que apareceu na TV? Pelo que conhecemos da Assembleia mal-assombrada, fico com a segunda hipótese. Ficarei surpreso se for o contrário.

Goiás contrata Arthur Neto: é 2010 de novo

Quando você pensa que já viu de tudo no Goiás, espere que ele vai surpreendê-lo. E está aí: o Goiás traz de volta, para o lugar de Julinho Camargo, o carioca Arthur Neto. O treinador que levou o time à final da Copa Sul-Americana de 2010. Mas que também terminou o ano deixando o time rebaixado à Série B. Será que é para o torcedor já acostumar-se à ideia? Um detalhe é que o último time que Arthur treinou é o adversário de domingo, o Joinville. Em 2013. E foi demitido em março daquele ano. Ou seja: faz dois anos e meio que  o novo treinador do Goiás não treina ninguém. Ainda bem que não joga, então não vai precisar de ritmo de jogo. Ou vai?

Julinho demitido do Goiás. E… cadê o diretor de futebol Harlei?

Depois da derrota desta quarta-feira, 16, para a Ponte Preta, o técnico Julinho Camargo passou a sofrer a ameaça iminente de queda do comando técnico do Goiás. A demissão se efetivou no começo da tarde desta. Uma decisão precipitada e, ao meu ver, inócua senão negativa: tenho sérias dúvidas de que outro treinador fará melhor com esse elenco que aí está. Mas essa é outra questão. O que está cada vez mais evidenciado nesta temporada patética do Goiás (e olha que foi campeão goiano) é a invisibilidade do diretor de futebol Harlei nas horas "difíceis". Para falar sobre a questão da saída do treinador, tanto depois do jogo como no anúncio oficial, quem "deu a cara para bater" foi o presidente Sérgio Rassi. O mesmo já tinha ocorrido várias outras vezes, depois de resultados vexatórios, contratações frustradas ou demissões de outros técnicos. Precisa de outro sintoma para dizer que o problema principal do Goiás não está na comissão técnica?

A PM não pode virar milícia

A declaração de um major da Polícia Militar de Goiás sobre a morte de um filho de militares por bandidos provavelmente ligados ao tráfico foi tremendamente infeliz. Vinda de alguém com o cargo que ocupa beira ao inaceitável. O único atenuante é o efeito empatia, por ter talvez se colocado na pele do casal de colegas de farda que perdeu um garoto. Mas, obviamente, não é matando criminosos e suas famílias(!) que se resolverá o problema. Muito pelo contrário: policiais e bandidos em guerra mútua é o pior cenário que pode existir para a paz de qualquer sociedade. Seria a PM virando milícia. É responsabilidade do poder público, do governador em especial, fazer com que a situação não degringole. A morte do rapaz é um momento chave para isso. É preciso ações operacionais (no âmbito da secretaria) e políticas (em termos de pressão nacional por mudanças nas leis). Quando a este segundo aspecto, por que não começar por Goiás? A segurança pública no Brasil, como também a saúde e a educação, são problemas crônicos. Devemos assumir a incompetência e tentar novos modelos, porque o que aí está posto não dá certo. Insistir nele é errar duas vezes.