Bolsonaro, Malafaia e Feliciano: o trio que justifica que se discuta violência contra a mulher
26 outubro 2015 às 11h07
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Há uma ala de políticos e religiosos que insiste em puxar o Brasil para trás, por isso, o Enem acertou em cheio na escolha do tema da redação
Não dá para acreditar que, em pleno século 21, já passada mais da metade de sua segunda década, ainda tenhamos de discutir “violência contra a mulher” como tema educativo em um exame para ensino superior.
A discussão em torno da prova do Enem, entretanto, me mostra que, sim, precisamos ainda falar muito sobre isso.
Há uma ala de políticos e religiosos que insiste em puxar o Brasil para trás. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o pastor Silas Malafaia são os símbolos máximos dessa força ridícula, cujos tentáculos, unidos, formam a figura de Marco Feliciano (PSC-SP), o deputado-pastor.
Os evangélicos têm muita coisa boa para oferecer ao Brasil. Mas isso não passa pelo pensamento de gente como Feliciano e Malafaia. Sobre Bolsonaro? Nada a declarar, porque quem o conhece e o defende depois de tudo o que diz não tem mais “conserto”.