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Luiz Bittencourt admite sair da disputa para apoiar candidatura de Jovair Arantes

O ex-deputado federal frisa que não apoiará qualquer outro candidato da base aliada

Falta de dinheiro cria o “marketing” do corpo-a-corpo com os eleitores nos bairros

[caption id="attachment_63263" align="aligncenter" width="620"]Giuseppe Vecci e Adriana Accorsi: mesmo candidatos de duas máquinas poderosas, o tucano e a petista fazem uma pré-campanha espartana | Fotos: André Costa e Fernando Leite / Jornal Opção Giuseppe Vecci e Adriana Accorsi: mesmo candidatos de duas máquinas poderosas, o tucano e a petista fazem uma pré-campanha espartana | Fotos: André Costa e Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] A pré-campanha é a campanha na qual se pode tudo — ou quase tudo. Os candidatos menos conhecidos estão se expondo ao máximo, articulando nos bairros, conversando com segmentos organizados, concedendo entrevistas em jornais e emissoras de rádio e televisão. Vale tudo para começar a ser visto e avaliado pelos eleitores. O pré-candidato mais conhecido, Iris Rezende, é o único que se move menos — optando por receber aliados e simpatizantes em seu escritório do Setor Marista. Ele alega que já é conhecido o suficiente e, aos mais íntimos, tem sugerido que, se disputar, quer fazer um campanha mais barata. Os articuladores das pré-campanhas revelam que um dos problemas destas eleições é que falta dinheiro para projetos mais audaciosos e mais dispendiosos. Quem tem dinheiro, devido à crise e por receio de denúncias futuras, prefere recolher-se e, mesmo, manter-se distante dos pré-candidatos. Qualquer movimentação política tem custos, mas os pré-candidatos estão se comportando de modo espartano — ao menos no geral. Até o momento nenhum dos postulantes fala em contratar marqueteiros a peso de ouro, como em campanhas anteriores. Mesmo os candidatos das máquinas, como Giuseppe Vecci, do PSDB, e Adriana Accorsi, do PT, estão se mostrando bastante econômicos. Conversando mais e gastando menos — por vezes, quase nada. A tese de todos os pré-candidatos é a mesma: como falta dinheiro, que às vezes remove e conquista montanhas, é preciso usar criatividade. O que se tem reinventado com mais atenção é o velho e eficiente corpo-a-corpo. Nos vários bairros de Goiânia — que são verdadeiras cidades, eventualmente com 100 mil e até mais habitantes —, os pré-candidatos estão se encontrando com certa frequência. No lugar de comícios, barulhentos mas ineficientes, organizam encontros comunitários com a presença de 50 a 200 pessoas. Falam o que querem, apresentam suas ideias e colhem ideias para revitalizar seus projetos. Pelo menos três pré-candidatos disseram ao Jornal Opção o que parece óbvio, mas, segundo eles, ainda é pior: a desesperança das pessoas é imensa, gigantesca. Mesmo assim, demonstram interesse pelas ideias apresentadas e discutem-nas com o máximo de atenção. Os pré-candidatos sublinham que as pessoas, nos bairros — dos mais pobres aos de classe média — têm noção exata do que querem para si e para a cidade. Não há quem não reclame da falta de segurança, mas muitos ressaltam que, com o secretário José Eliton, a presença da polícia é mais ostensiva nos bairros. Um detalhe curioso é que, se a classe média tem dúvida sobre as organizações sociais na educação, na periferia o assunto, entre os que já ouviram falar a respeito — vários nada escutaram —, é visto como uma inovação necessária. As pessoas admitem que as organizações sociais melhoraram o atendimento na área de saúde. Mencionam que a qualidade é mais elevada.

Marcus Vinicius pode não fazer o marketing da campanha de Giuseppe Vecci

Marcus Vinicius Queiroz, marqueteiro de primeira linha — com uma eleição presidencial no currículo e vitórias importantes no Tocantins —, negociou com o candidato do PSDB a prefeito de Goiânia, Giuseppe Vecci. Mas não fecharam — nem interromperam — a negociação. Giuseppe Vecci, vale dizer, aprecia as ideias de Marcus Vinicius. O principal problema pode ser financeiro.

Marconi brinca e diz que vai apoiar Adriana Accorsi no 2º turno. Petista frisa que quer o apoio

Na solenidade de renovação da concessão da Saneago em Goiânia, o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, brincou com a deputada estadual Adriana Accorsi, pré-candidata do PT à prefeita da capital: “Vou te apoiar no segundo turno — a não ser que você não queira”. A delegada não titubeou e foi rápida no gatilho: “Claro que quero!” A petista dirigiu a Polícia Civil, a convite do tucano, e os dois sempre se deram bem. Eles se respeitam e se admiram.

Zacharias Calil pode ser vice de Giuseppe Vecci ou de Waldir Soares

Um dos médicos mais conhecidos do Brasil, dadas as cirurgias de siameses, Zacharias Calil é o objeto de desejo de 11 entre dez políticos

PT lança pré-candidatura de Adriana Accorsi neste sábado

Evento ocorre na manhã do próximo sábado, na Câmara Municipal

“Paulo Garcia fez muito e defenderemos esta gestão com orgulho”, diz Carlos Soares

Vereador do PT elencou conquistas da atual gestão e reafirmou dívida milionária deixada pelo PMDB

Vecci tem condições de descolar, de se aproximar de Iris e Waldir e de ir para o segundo turno

[caption id="attachment_60825" align="aligncenter" width="620"]Giuseppe Vecci, Vanderlan Cardoso, Luiz Bittencourt e Francisco Júnior: políticos modernos, um deles deve descolar e tende a  disputar o segundo turno com Iris Rezende ou Waldir Soares Giuseppe Vecci, Vanderlan Cardoso, Luiz Bittencourt e Francisco Júnior: políticos modernos, um deles deve descolar e tende a
disputar o segundo turno com Iris Rezende ou Waldir Soares[/caption] Dois políticos descolaram dos demais pré-candidatos na disputa pela Prefeitura de Goiânia: Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Delegado Soares, do PR. Quem quiser tirar um dos favoritos do páreo precisa crescer e se aproximar, cada vez mais. Ressalve-se que o favoritismo do peemedebista e do republicano é o que se pode chamar de inercial. Primeiro, porque são mais conhecidos. Segundo, porque os demais pré-candidatos são menos conhecidos. Terceiro, porque ainda não há campanha, quer dizer, exposição de projetos e debates. Os populistas Iris Rezende e Waldir Soares são populares, mas não são craques na arte de debater. O peemedebista, por ser mais experimentado, tende a se sair melhor. Mas o republicano, se permanecer monotemático — sugando até os “ossos” o tema da segurança pública —, tende a ser “esquecido” pelo eleitorado de classe média. A impressão que se tem é que o delegado prega para convertidos, mas não se preocupa em adotar um discurso para “converter” novos eleitores. Vanderlan Cardoso, do PSB, não é populista, mas também não é um grande debatedor. Ele é capaz de articular projetos que “ficam de pé”, mas raramente consegue fazer uma exposição dinâmica e convincente de suas ideias. É mais gestor do que político, mas parece mais político do que gestor. Os que estão na “comissão de trás”, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Francisco Júnior, são tecnicamente superiores a Iris Rezende e Waldir Soares e são mais preparados para o debate. Bittencourt tem a capacidade rara de transformar um discurso técnico e complexo numa fala simples, mas não banalizada. Giuseppe Vecci, de todos, certamente é o que tem mais experiência como gestor (participou dos governos de Marconi Perillo, como elemento de criação) e é um debatedor feroz e capaz. O verbo de Waldir Soares, para ficar num exemplo, não é páreo para o verbo de Vecci. Francisco Júnior, embora tímido, tem um discurso técnico afiado e moderno. Um deles pode descolar e, se isto acontecer, tende a ir para o segundo turno.

Marcus Vinicius assume o marketing político do tucano Giuseppe Vecci

[caption id="attachment_53605" align="aligncenter" width="620"]Foto: Renan Accioly/Jornal Opção Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption] Vitorioso na Colômbia e no Tocantins, o publicitário Marcus Vinicius fechou contrato para fazer a pré-campanha de Giuseppe Vecci (PSDB) para prefeito de Goiânia. O golden boy José Paulo Loureiro, que articula financeiramente para o pré-candidato tucano, conduziu a negociação. Marcus Vinicius é craquíssimo, mas seu talento precisa ser mais bem reconhecido em Goiás. Giuseppe Vecci pode ser o seu “case” de sucesso no Estado. Marqueteiro hábil e inteligente, Marcus Vinicius dará uma roupagem nova ao candidato, mas sem mexer na estrutura de suas ideias. Porque ele sabe que um político com a estatura de Vecci não pode ser “vendido” como sabonete. Mas pode melhorar o discurso (sua forma), torná-lo mais plástico e acessível para todos. O publicitário costuma surpreender pela qualidade de seu trabalho, pela criatividade e por não desanimar nunca.

Depois de Humberto Aidar, Rubens Otoni também declara apoio a Adriana Accorsi

Nome da delegada fica cada vez fica mais forte dentro do PT e ao que tudo indica será ela a candidata ao Paço

É possível que os favoritos Iris Rezende e Waldir Soares fiquem fora do segundo turno?

[caption id="attachment_60252" align="alignright" width="620"]Iris Rezende e Waldir Soares podem sair na frente e serem atropelados por candidatos com discursos mais modernos para dinamizar Goiânia Iris Rezende e Waldir Soares podem sair na frente e serem atropelados por candidatos com discursos mais modernos para dinamizar Goiânia[/caption] Eleição é uma caixinha de surpresa? Pesquisas qualitativas e quantitativas permitem mapear quadros políticos, mas as eleições são definidas na campanha. O eleitorado, cada vez mais maduro, não se preocupa tanto com candidatos que saem na frente, disparados, e são logo apontados como praticamente eleitos por seus aliados e, até, pela imprensa. O eleitorado examina, durante a campanha — raramente antes, exceto os eleitores mais politizados —, duas coisas: os projetos dos candidatos e, também, os próprios candidatos. De nada adianta um plano excelente se o candidato não convence o eleitor de que tem condições técnicas de colocá-lo em prática. Pela exposição, pela clareza (ou não) de raciocínio, o eleitor percebe a qualidade técnica e a energia, pessoal e política, do candidato. De cara, descarta candidatos que apresentam mal suas ideias, porque fica parecendo que as ideias não são deles, e sim de marqueteiros. Em suma, o candidato e seu projeto precisam ser críveis para o eleitor. Detalhe: o eleitor tende a descartar de bate-pronto, sem dar-lhe uma segunda chance, o candidato que começa mal, mostrando fragilidades de conteúdo e sugerindo que está tentando ludibriá-lo. A partir do que se disse, é aceitável que Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Delegado Soares, do PR, já estão praticamente no segundo turno, mesmo sem campanha? De maneira alguma. Na verdade, o quadro está inteiramente aberto. E o eleitor de Goiânia tende a surpreender, mas por vezes repete um padrão: entre um candidato populista, ao estilo de Iris Rezende e Waldir Soares, e um candidato gestor, ao estilo de Giuseppe Vecci, Vanderlan Soares, Adriana Accorsi, Francisco Júnior e Luiz Bittencourt — se estes conseguirem mostrar que têm credibilidade —, pode ficar com o segundo tipo.

Tema da segurança pública leva Adriana Accorsi a retirar “votos” de Waldir Soares e vice-versa

[caption id="attachment_58110" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite Foto: Fernando Leite[/caption] O Jornal Opção fez uma pergunta a dois pesquisadores e a dois marqueteiros: “Por que Adriana Accorsi retira votos de Waldir Soares e este retira votos daquela?” Os quatro admitiram que, para fazer uma avaliação consistente, precisariam ter em mãos levantamentos amplos e feitos a partir de indagações específicas, em termos qualitativos e quantitativos. Mas, baseados em estudos que examinaram, sugerem que, como são da área de segurança — ambos são delegados da Polícia Civil —, o pré-candidato do PR e a pré-candidata do PT atraem o mesmo tipo de eleitorado, aquele que está mais preocupado com a violência. Porém, frisam, se a violência cair, o que pode não ocorrer no curto prazo, tendem a perder um pouco de sua vitalidade política. Os profissionais formulam uma tese parecida, assim sintetizada: Waldir Soares atrai um eleitorado que exige medidas duras na área de segurança — ações sem contemplação contra os criminosos —, enquanto Adriana Accorsi atrai um eleitorado que, embora queira que o problema da violência seja resolvido, não aprecia que a polícia seja excessiva no combate ao crime. Por dois motivos. Primeiro, porque são humanistas. Segundo, porque avaliam que uma polícia violenta começa agredindo criminosos e, em seguida, estará agredido qualquer pessoa. A conclusão dos marqueteiros e pesquisadores é: o discurso de Waldir Soares tende, ao menos num primeiro momento, a atrair um maior número de eleitores. Porém, se Adriana Accorsi conseguir apresentar uma tese bem formulada — do tipo “violência gera mais violência” —, e se a tese for assimilada pela sociedade, sobretudo pelas classes médias, é possível que acabe por retirar votos do delegado-deputado. As classes médias, embora assustada com a violência, temem apoiar candidatos tidos como “excessivos”, autores da tese de que, com ações violentas — e não necessariamente de Inteligência —, pode se resolver o problema da criminalidade.

Histórico político do PR pode atrapalhar e turvar discurso ético de Waldir Soares

[caption id="attachment_57158" align="alignright" width="620"]Foto: ABr Foto: ABr[/caption] O deputado Waldir Delegado Soares tem uma história limpa. Não há nada que o desabone. Mas sua filiação ao PR de Valdemar Costa Neto, um dos reis do mensalão — condenado pela Justiça —, pode atrapalhar sua campanha, sobretudo quando, em debates, falar de ética. Como um candidato que defende tanto a moralidade na condução da coisa pública pode aliar-se a um político como Costa Neto? O delegado será perguntado a respeito com frequência, o que poderá desviá-lo de apresentar suas propostas para administrar Goiânia. Ele poderá dizer: “Estou chegando agora e não tenho nada com a história do partido”. Não é uma resposta ruim, mas o eleitor pode não aceitá-la.

Se canibalizar Iris Rezende, Waldir Soares pode puxar para o 2º turno um candidato da base governista

Ante o crescimento do deputado federal Waldir Delegado Soares, que parece ter conquistado o apoio dos deserdados mas também dos jovens que militam na internet — e que podem ser tudo, menos deserdados —, cientistas políticos e pesquisadores começam a avaliar a possibilidade de um segundo turno entre o delegado e um candidato da base do governador Marconi Perillo. [relacionadas artigos="59735"] A tese é a seguinte: Waldir Soares e Iris Rezende estão disputando praticamente o mesmo eleitorado. Durante a campanha, a partir de certo momento, é possível que um passe a “canibalizar” o outro. O resultado é que um vai crescer mais e o outro tende a ser puxado para baixo. Aí poderá ocorrer uma surpresa: um candidato da base governista pode, por exemplo, suplantar Iris Rezende — se este for o canibalizado no processo — e disputar o segundo turno com o delegado Waldir Soares. Quando se fala “base do governador Marconi Perillo” devem ser incluídos Giuseppe Vecci, do PSDB, Luiz Bittencourt, do PTB, e Virmondes Cruvinel (ou Francisco Júnior), do PSD. Mas não se pode descartar Vanderlan Cardoso, do PSB, que está meio em cima do muro. Quer pertencer à base do tucano-chefe, mas sabe que os espaços estão fechados, dada a quantidade de candidatos governistas. Porém, se Iris Rezende for arrancado do páreo, por um possível crescimento vertiginoso de Waldir Soares, não está descartado, logicamente, que Vanderlan poderá disputar com o líder do PSB o segundo turno. A disputa pela Prefeitura de Goiânia, daqui a sete meses — que passam rapidamente, quase num passe de mágica —, pode reservar surpresas. Poucas ou muitas, não se sabe.

Especialistas sugerem que Vecci e Vanderlan têm mais chances de derrotar Iris Rezende no 2º turno

[caption id="attachment_58178" align="alignright" width="620"]vanderlan-vecci Montagem[/caption] Instados a examinar o quadro político de Goiânia, pesquisadores e cientistas políticos concluíram a mesma coisa: se der Iris Rezende (PMDB) e Waldir Delegado Soares no 2º turno, a tendência é que o primeiro seja vitorioso. Por quê? No momento, estão praticamente empatados tecnicamente. Mas Iris tem o diferencial da experiência e é mais palatável à classe média. Os especialistas sugerem que Vanderlan Car­doso (PSB) e Giuseppe Vecci (PSDB) terão dificuldade de ir para o segundo turno. Porém, se forem, terão mais condições de derrotar Iris Rezende. O motivo? São bem diferentes do peemedebista e, como gestores qualificados, têm forte apelo na classe média. Os especialistas sublinham que o eleitorado de classe média é decisivo nas eleições de Goiânia. Ela prefere votar em políticos que são mais gestores e que apresentem ideias consistentes e críveis sobre como gerir a prefeitura e a cidade.