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Prisão
PF captura cacique bolsonarista foragido por atos antidemocráticos

Cacique Sererê Xavante é preso após fugir da Justiça brasileira

OPERAÇÃO
PF cumpre mandados de busca e apreensão contra assessores de deputados bolsonaristas

Suspeitos são investigados por acordo ilícito para desvio de cotas parlamentares

Foragido da PF
Ex-diretor da Educação de Goiânia continua foragido da Polícia Federal

Ex-diretor de Educação de Goiânia é procurado pela PF em investigação sobre fraudes milionárias

Lula exige justiça, Bolsonaro fala em perseguição; veja reações à prisão de Braga Netto

Para o governo de Lula, trata-se de uma ação necessária para preservar a democracia, enquanto os aliados de Bolsonaro a consideram uma perseguição política

Investigação
Pena de general Braga Netto pode chegar a 33 anos de prisão

Acusações incluem golpe de Estado e organização criminosa

Polêmica
Chefe da PF responde Arthur Lira e deputados e afirma que não tem imunidade que protege crimes

Arthur Lira defendeu que há imunidade para discursos feitos no plenário

Busca e apreensão
Bolsonaro é investigado por pagamentos de R$ 6,8 milhões a advogados

Comprovantes de transferências foram apreendidos pela PF na sede do PL em Brasília, junto a esboço de 'discurso pós-golpe'

Ex-presidente
Bolsonaro considera refúgio em embaixada para evitar prisão

Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE por disseminar ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro

Operação
Desembargadores, advogados e empresários são investigados pela PF por negociar sentenças em MT

Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal

Ministro
PF diz que irmãos que ameaçaram Moraes cometeram crime contra o estado democrático

Relatório aponta como responsáveis um sargento da Marinha e seu irmão

eleições 2024
Após fim do 2º turno, Goiás figura entre os 10 estados com o maior número de irregularidades eleitorais

Estado tem 93 violações em apuração pela Polícia Federal (PF). Os casos ocorreram entre 1º de janeiro de 2024 e 27 de agosto de 2024

Gustavo Gayer
Investigação
Gustavo Gayer gastou quase R$ 700 mil apenas da cota parlamentar em dois anos de mandato

O deputado federação Gustavo Gayer (PL-GO), investigado pela Polícia Federal por suposto desvio da cota parlamentar, gastou, entre fevereiro de 2023 e agosto deste ano, cerca de R$ 698,9 mil no total. Os dados, consultados pela reportagem no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, revela que os três principais gastos do parlamentar são: manutenção de escritório, locação de veículo e divulgação das atividades parlamentar. Somente com este último item, que está no centro das investigações da PF, foram gastos R$ 125,9 mil.

Conforme apontado pela investigação, o deputado de extrema-direita utilizava a cota parlamentar para custear o aluguel de sua escola de inglês localizada no Setor Bueno, em Goiânia. O imóvel também foi utilizado para abrigar a Loja Desfazueli, registrada em nome do filho do parlamentar.

Veja a distribuição de gastos de Gayer

MêsTotal do mêsDivulgação parlamentar
FevereiroR$ 17.314,74
MarçoR$ 34.859,61R$ 15.000,00
AbrilR$ 43.237,47R$ 22.000,00
MaioR$ 28.883,04R$ 8.000,00
JunhoR$ 29.637,35R$ 6.500,00
JulhoR$ 32.701,01R$ 8.050,00
AgostoR$ 34.938,14R$ 8.050,00
SetembroR$ 39.110,87R$ 10.910,00
OutubroR$ 32.186,67R$ 3.325,00
NovembroR$ 43.040,35R$ 4.375,00
DezembroR$ 36.668,91R$ 4.855,00
2024
JaneiroR$ 34.458,26R$ 4.375,00
FevereiroR$ 40.063,99R$ 5.925,00
MarçoR$ 38.251,56R$ 5.175,00
AbrilR$ 35.871,40R$ 3.485,00
MaioR$ 37.643,46R$ 3.619,34
JunhoR$ 39.335,72R$ 3.700,00
JulhoR$ 32.409,33R$ 2.170,00
AgostoR$ 33.779,88R$ 3.220,00
SetembroR$ 33.382,93R$ 3.220,00

Gasto no centro da investigação

Os pagamentos para a empresa Goiás Online, que tem como proprietário João Paulo Cavalcante, preso durante diligências da PF nesta sexta-feira, 25, fazem parte do inquérito. Gayer chegou a formalizar um convite para que Cavalcante assumisse a função de secretário parlamentar no gabinete do deputado, mas foi impedido devido à omissão da prestação de contas referente a candidatura nas eleições municipais de 2020.

Para contornar o impedimento, de acordo com o inquérito, Paulo criou a empresa que celebrou contrato com o gabinete do deputado “representando uma forma velada de renumeração”. Ainda segundo o documento, as atividades desempenhadas pela empresa teriam como fachada serviços de publicidade e marketing, mas eram, na realidade, assessoria pessoal e parlamentar. “O que ficou evidenciado pelo gerenciamento da agenda do deputado por João Paulo bem como a gestão de sua empresa particular “Loja DESFAZUELI”.

A empresa Goiás Online Comunicações e Marketing recebeu um total de R$ 24 mil em três parcelas. De acordo com o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, Gustavo Gayer gastou em 2024 mais de R$ 326,3 mil da cota parlamentar.

Diálogo entre João Paulo Cavalcante e assessor de Gustavo Gayer divulgados pela PF | Foto: Reprodução

Bebê de 01 ano teria produzido ata de OSCIP

Um bebê de 01 ano de idade está listado no quadro social da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) restaurada para receber verbas públicas do gabinete do deputado. A  PF aponta que foram realizadas diversas simulações contratuais para atender a exigência mínima de 10 anos de uma OSCIP. “Este cenário, até o presente estágio probatório, existe indícios da prática de, ao menos, 2 atos diferentes de falsificação de documento particular, 2 atas de reuniões da associação comercial de micros e pequenas empresas de Cidade Ocidental”, diz o texto da PF.

Segundo a investigação, o deputado comprou OSCIP por R$ 6 mil através de seus assessores. “Os associados de Gustavo Gayer tentaram, por ao menos duas vezes, sob seu mando, alterar o nome da associação para IDISE - Instituto de Desenvolvimento & Investimento Socioeducacional, mediante atas de assembleia geral ordinária ideologicamente falsas, com objetivo de realizar alteração contratual. Foi possível observar ainda que, nas tentativas de alterações do estatuto social, houve a intenção de acrescentar o objetivo expresso de captação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares, editais e chamamentos públicos”, informou a PF na representação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A reportagem tentou contato com Gustavo Gayer, mas não tivemos retorno até o fechamento desta matéria. Nas redes sociais a assessoria de imprensa do deputado divulgou uma nota para a imprensa com um receita de bolo, hábito rotineiro do deputado e de seus funcionários. Em uma segunda nota a assessoria esclarece que causa estranheza uma operação policial dois dias antes do segundo turno das eleições municipais.

A nota ainda afirma que o entendimento da equipe do deputado é que ações do tipo na véspera das eleições prejudica a seriedade das decisões e que os atos judiciários interferem diretamente na política local.

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