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"O Pintassilgo" (Companhia das Letras), de Donna Tartt, deve entrar na lista dos melhores romances publicados no Brasil em 2014. A prosadora americana escreve muito bem, tem uma imaginação poderosa e, por isso, sabe como poucos contar uma (intrigante) história. Há uma vantagem extra: a tradução de Sara Grünhagen é do primeiro time, fluente e sem erros. Aqueles que preferem cinema a ler um livro de 719 páginas podem ficar sossegados: o romance será adaptado pelo diretor Brett Ratner (“Hércules”). A Warner Bros adquiriu os direitos. Brad Simpson e Nina Jacobson serão os coprodutores. O trabalho do roteirista não será nada fácil, e não pelo tamanho do livro, e sim porque a história é intrincada e há detalhes que, embora importantes, não cabem num filme de duas horas. Mas o núcleo do romance é adaptável. Na página 33, o personagem Theo cita “Cidadão Kane”, de Orson Welles: “Gostei muito da ideia de uma pessoa poder reparar, casualmente, numa desconhecida fascinante e lembrar-se dela o resto da vida”.
Depois de publicado nos Estados Unidos — o livro circula na Argentina (o 28º Estado “brasileiro”) há algum tempo —, o belo romance “O Pintassilgo” (Companhia das Letras, 792 páginas, tradução de Sara Grunhagen), de Donna Tartt, sai no Brasil. O livro ganhou o importante prêmio Pulitzer. (Leia no link http://bit.ly/1qcV7gU um texto sobre a escritora). Sinopse da Editora Companhia das Letras: “Theo Decker, um nova-iorquino de treze anos, sobrevive milagrosamente a um acidente que mata sua mãe. Abandonado pelo pai, Theo é levado pela família de um amigo rico. Desnorteado em seu novo e estranho apartamento na Park Avenue, perseguido por colegas de escola com quem não consegue se comunicar e, acima de tudo, atormentado pela ausência da mãe, Theo se apega a uma importante lembrança dela - uma pequena, misteriosa e cativante pintura que acabará por arrastá-lo ao submundo da arte. Já adulto, Theo circula com desenvoltura entre os salões nobres e o empoeirado labirinto da loja de antiguidades onde trabalha. Apaixonado e em transe, ele será lançado ao centro de uma perigosa conspiração. 'O Pintassilgo' é uma hipnotizante história de perda, obsessão e sobrevivência, um triunfo da prosa contemporânea que explora com rara sensibilidade as cruéis maquinações do destino”.