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A Noite é dos Pássaros

Romance do escritor paraense Nicodemos Sena parte da história para avançar pela literatura, buscando a atmosfera dos mitos indígenas e “despindo-os da roupagem imposta pelo colonizador”. Relato aborda as peripécias do naturalista português Alexandre Rodrigo Ferreira, feito prisioneiro dos tupinambás em 1751

Tornar-se homem! A que será que se destina?

Publicado pela Nega Lilu Editora, A morte de Silvério Reis, de Abel Vargas, desenrola ao longo de um causo o testemunho de um jovem, nascido no cerrado, acerca dos impasses na construção de sua masculinidade. Projeto de artes integradas, obra contempla três linguagens: literatura, artes visuais e música

Bienal do Livro de São Paulo deve atrair 700 mil visitantes

Em sua 25a edição, a feira traz 197 expositores ao Pavilhão de Exposições do Anhembi. Com investimento em torno de R$ 32 milhões,  evento espera ajudar a reverter a retração do mercado editoral estimada em 25% nos últimos 10 anos

“Proibidão” para maiores de direita

Livro “Comunismo para Crianças”, da prestigiada ensaísta alemã Bini Adamczak, chega ao Brasil pela Três Estrelas, 14 anos após seu lançamento na Alemanha, causando polêmica e reações iradas contra a editora

Revista Sicoob Cultura chega à sua 6ª edição

Proposta da publicação é reunir uma coletânea de textos assinados pelos autores mais conceituados da região

Umberto Eco e o reflexo da idiotice

Escritor italiano tem a nos ensinar mais do que o mantra repetido na internet, que nasceu de um momento de distração de sua parte: “As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis”

O que torna um escritor profissional?

Escritores respondem à pergunta: profissionais são os que vivem da escrita ou da venda dos livros?

Lista de livros fundamentais elaborada por Jeff Bezos, criador da Amazon

[caption id="attachment_7045" align="alignright" width="620"]Jeff Bezos: o bilionário que criou a Amazon, a loja de tudo Jeff Bezos: o bilionário que criou a Amazon, a loja de tudo[/caption] Jeff Bezos, formado por Prin­ceton, é tido como um dos homens mais brilhantes do setor de tecnologia e do comércio varejista dos Estados Unidos (agora, está entrando no Brasil). A Amazon começou vendendo livros e em seguida passou a vender quase tudo. Bezos (pronuncia-se “Beizos”) se tornou um grande investidor em tecnologia, criando, por exemplo, o Kindle, um leitor de livros digitais. O bilionário, dono do jornal “Washington Post”, é um leitor compulsivo. No livro “A Loja de Tudo — Jeff Bezos e a Era da Amazon” (Intrínseca, 398 páginas, tradução de Andrea Gottlieb), Brad Stone publica a “Lista de leitura de Jeff”. É uma síntese. Na obra, há indicações de outros livros que influenciaram o empresário. Stone diz que “a Amazon surgiu por causa dos livros, e foram eles que moldaram sua cultura e sua estratégia”. Bezos recomenda os livros listados aos executivos e funcionários da empresa. 1 — Os Resíduos do Dia, de Kazuo Ishiguro Brad Stone diz que é o “romance preferido de Jeff”, o que não deixa de ser curioso, porque nada tem a ver com tecnologia. “O livro é sobre um mordomo que lembra com saudosismo de sua carreira na Grã-Bretanha no período de guerra. Bezos já disse que aprende mais com romances do que com livros de não ficção.” O quê aprende em livros de ficção, Stone não revela. Mas Bezos exige que seus executivos e tecnólogos apresentem as ideias em forma de narrativa, em seis páginas no máximo. [Companhia das Letras, 288 páginas, tradução de José Rubens Siqueira] 2 — “Sam Walton: Made in America”, de Sam Walton e John Huey Se Jeff Bezos tem um ídolo este é Sam Walton, o criador da rede de hipermercados Walmart. Stone frisa que a “disposição para experimentar várias coisas e cometer muitos erros”, princípios do empresário americano, se tornaram dois valores básicos da Amazon. Bezos e o Walmart se tornaram concorrentes, mas o criador do Amazon permanece admirando Walton. [Campus, 243 páginas] 3 — “Memos From the Chairman”, de Alan Greenberg O presidente do Bear Stearns, um extinto banco de investimentos, enviava memorando para seus funcionários nos quais reafirmava valores como a “modéstia” e a “simplicidade”. O comunicado de Bezos aos acionistas da Amazon retratam em parte as ideias de Greenberg. O dirigente da Amazon preza a simplicidade e a economia (veta, por exemplo, viagens na classe executiva dos aviões). [Workman Publishing, 156 páginas] 4 — “O Mítico Homem-Mês”, de Frederick P. Brooks Bezos às vezes se retira do setor operacional para pensar sobre as atividades da Amazon. Pega algum livro, lê cuidadosamente, fazendo anotações nas margens, e depois volta à empresa com ideias novas. O livro é menos um guia do que uma inspiração. O influente cientista da computação “apresenta o argumento improvável [visão de Stone, não de Bezos] de que pequenos grupos de programadores são mais eficientes do que grupos maiores para lidar com projetos complexos de software”. Bezos usou a ideia para criar suas equipes na Amazon — uma para dirigir o setor varejista e outra para criar e expandir a área de tecnologia. Detalhe: o Kindle foi inspirado numa invenção sugerida por dois pesquisadores. [Campus, 328 páginas, tradução de Cesar Brod. O livro saiu no Brasil com o título de “O Mítico Homem-Mês — Ensaios Sobre Engenharia de Software”] 4 — “Feitas Para Durar — Práticas Bem-Sucedidas de Empresas Visionárias”, de Jim Collins e Jerry I. Porras O livro mostra que as empresas bem-sucedidas “são orientadas por uma ideologia central, e só os funcionários que abraçam a missão avançam; os outros acabam por ser ‘eliminados como um vírus’”. Collins, frisa Stone, é um dos autores que influenciam o pensamento de Bezos, que já o levou à Amazon para conversar com seus executivos. [Rocco, 408 páginas, tradução de Sílvia Dussel Schiros] 6 — “Empresas Feitas Para Vencer”, de Jim Collins Antes de publicar o livro, Jim Collins apresentou uma síntese para os executivos da Amazon. “As empresas devem confrontar os fatos brutais do seu negócio, descobrir no que são realmente boas e dominar o seu volante. De acordo com esse conceito, cada parte do negócio reforça e acelera as outras partes”, escreve Stone. [No Brasil, o livro foi lançado com um título longo: “Empresas Feitas Para Vencer — Por que Algumas Empresas Alcançam a Excelência... E Outras Não”. HSM Editora, 368 páginas] 7 — “Creation — Life and How to Make It”, de Steve Grand Síntese de Stone: “Um designer de videogame alega que sistemas inteligentes podem ser criados de baixo para cima se formos capazes de projetar um conjunto de blocos de construção primitivos. Esse livro influenciou a criação da Amazon Web Services, ou AWS, o serviço que popularizou a ideia de nuvem”. [Editora Harvard II] 8 — “O Dilema da Inovação”, de Clayton M. Christensen Os executivos da Amazon usaram alguns de seus princípios “para facilitar”, segundo Stone, “a criação do Kindle e do AWS. Algumas empresas relutam em adotar tecnologias revolucionárias porque elas podem afastar os clientes e prejudicar seus principais negócios, mas Christensen alega que ignorá-las pode acarretar custos ainda maiores”. [Editora M. Books, 304 páginas, tradução de Laura Prades Veiga] 9 — “A Meta — Um Processo de Melhoria Contínua”, de Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox Os autores escreveram um romance para explicar a ciência da manufatura. “O livro encoraja”, assinala Stone, “as empresas a identificar os maiores limites de suas operações e, então, a estruturar suas organizações para que possam extrair o máximo desses limites. ‘A Meta’ foi uma bíblia para Jeff Wilke e a equipe que construiu a rede de atendimento de pedidos da Amazon”. [Editora Nobel, 366 páginas] 10 — “A Mentalidade Enxuta nas Empresas”, de James P. Womack e Daniel T. Jones Stone diz que “a filosofia de produção inaugurada pela Toyota chama a atenção para as atividades que criam valor para o cliente e para a erradicação sistemática de todo o resto”. [Campus Editora, 458 páginas] 11 — “Data-Driven Marketing: The 15 Metrics Everyone in Marketing Should Know”, de Mark Jeffery O livro fornece um guia “como métrica para tudo: da satisfação do consumidor à eficácia do marketing”. Stone diz que “os funcionários da Amazon devem usar dados como base para todas as afirmações, e, se os dados apresentarem uma fraqueza, eles devem apontá-la, ou então seus colegas o farão”. (Editora John Wiley Trade, 298 páginas] 12 — “A Lógica do Cisne Negro”, de Nassim Nicholas Taleb Livro muito respeitado por Bezos. “O estudioso argumenta”, sintetiza Stone, “que as pessoas estão condicionadas a reconhecer padrões no caos, enquanto permanecem cegas para eventos imprevisíveis, que trazem consequências esmagadoras. A experimentação e o empirismo triunfam sobre a narrativa fácil e óbvia”. [No Brasil, o livro saiu com o título de “A Lógica do Cisne Negro: O Impacto do Altamente Improvável”. Editora Best Seller, 464 páginas]