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Em meio a uma disputa judicial que opõe a Universidade de Harvard ao governo de Donald Trump, quatro brasileiros que passaram pela instituição relatam como a experiência acadêmica nos Estados Unidos moldou suas trajetórias profissionais, ampliou suas redes de contatos e abriu portas no Brasil e no exterior

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Não é a riqueza, nem o conhecimento ou a maestria nas artes e ciências. Não é uma carreira de sucesso ou destaque nas redes sociais. O segredo reside no investimento em relacionamentos com amigos e familiares. Essa fórmula da felicidade é fundamentada em pesquisas conduzidas por mais de oito décadas por uma das mais prestigiosas universidades do mundo, Harvard, nos Estados Unidos.
Em 1938, durante a Grande Depressão nos EUA e às vésperas da Segunda Guerra Mundial, teve início o chamado "Estudo de Harvard sobre o Desenvolvimento Humano", que envolveu 724 participantes. O objetivo era acompanhar periodicamente cada um deles por meio de questionários detalhados sobre suas vidas, hábitos, preferências e avaliações sobre a felicidade.
Mais de 85 anos depois, o estudo continua ativo, tendo incorporado mais 1.300 pessoas, incluindo filhos e netos dos participantes originais.
No início, havia dois grupos independentes de pesquisadores. Um deles concentrou-se em 268 estudantes de Harvard, escolhidos por apresentarem características que os faziam parecer "saudáveis e bem adaptados". As perguntas direcionadas a eles buscavam entender o que contribuía para a manutenção de sua boa saúde.
Embora todos fossem homens brancos, nem todos eram abastados ou provenientes de famílias tradicionais americanas. Pelo menos metade deles frequentava a universidade graças a bolsas de estudo ou trabalhava para pagar seus estudos. Um dos participantes notáveis era John F. Kennedy (1917-1963), que viria a se tornar presidente dos Estados Unidos.
O segundo grupo era notavelmente mais diverso: consistia em 456 meninos de áreas desfavorecidas da cidade de Boston, provenientes de famílias com problemas. No entanto, não eram delinquentes juvenis. Mais de 60% deles tinham pais imigrantes de regiões economicamente desfavorecidas da Europa e do Oriente Médio. Inicialmente, os pesquisadores tinham o objetivo de descobrir o que os mantinha longe da delinquência.
Ao longo dos anos, os dois grupos foram unidos, e os participantes e seus descendentes continuam a ser procurados periodicamente para responder às mesmas perguntas originais, bem como a outras que foram adicionadas ao estudo.
Resultados
As principais conclusões dos pesquisadores indicam que as pessoas que conseguem cultivar relacionamentos saudáveis com familiares, amigos, colegas, vizinhos e chefes tendem a ser mais felizes e, geralmente, desfrutam de melhor saúde. A descoberta mais notável é a conexão entre uma rede de contatos e a saúde, abrangendo não apenas o bem-estar emocional, mas também a saúde física.
As evidências sugerem que há uma ligação entre o bem-estar emocional e a capacidade de construir relacionamentos próximos. Surpreendentemente, até mesmo feridas físicas tendem a cicatrizar mais rapidamente em indivíduos que mantêm conexões pessoais.
Cultivar relacionamentos positivos com pessoas queridas, demonstrar interesse por elas, dedicar tempo e expressar gratidão e amor proporcionam não apenas maior felicidade, mas também benefícios para a saúde.
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De acordo com especialistas da Universidade de Harvard, realizar uma caminhada por apenas 15 minutos diariamente pode aumentar sua expectativa de vida em até dois anos. E se você praticar 30 minutos de caminhada em cinco dias por semana, pode adicionar três anos e meio a mais à sua linha do tempo pessoal e uma grande perda de peso.
Os benefícios dessa atividade incluem melhorias na saúde cardiovascular, no sistema musculoesquelético e na saúde mental, além de auxiliar no emagrecimento para aqueles que têm esse objetivo em mente.
Quanto à perda de peso, pesquisadores da universidade identificaram genes que tornam as pessoas mais propensas a ganhar peso, chegando a um total de 32 genes. No entanto, observou-se que aqueles que caminham quase uma hora por dia em ritmo acelerado conseguem reduzir pela metade o impacto desses genes, ou seja, conseguem controlar sua predisposição ao ganho de peso.
O estudo da Universidade de Harvard também revelou que caminhar rapidamente por 30 minutos após o jantar resulta em uma perda de peso duas vezes maior, especialmente na região da gordura abdominal. A pesquisa sugere que a refeição após o exercício seja leve e consumida, no máximo, até às 20h.
Outras pesquisas realizadas pela Universidade de Exeter, no Reino Unido, demonstraram que caminhar ajuda a reduzir o desejo por doces. Funcionários que caminharam por 15 minutos durante momentos estressantes no trabalho mostraram menos vontade de comer algo doce para aliviar a ansiedade.
Além disso, uma caminhada em ritmo acelerado queima gordura e começa a desenvolver músculos após 20 minutos de exercício, o que acelera o metabolismo devido ao maior gasto calórico do músculo. Mais massa muscular, sem necessariamente aumentar a hipertrofia, contribui para uma perda de peso mais eficaz.
Normalmente, meia hora de caminhada rápida pode queimar cerca de 150 calorias, e esse número aumenta à medida que você aumenta o tempo e a intensidade do exercício. No entanto, os resultados variam de pessoa para pessoa, dependendo principalmente de sua condição física.
Para potencializar seus resultados, você pode optar por terrenos mais inclinados, o que torna o exercício mais desafiador. Segundo a Universidade de Iowa, nos EUA, usar pesos ou coletes representando 10% do seu peso corporal em uma subida com inclinação de 5 a 10% pode aumentar o gasto calórico em 13%.
Outra maneira de aprimorar seu treinamento é combinar exercícios de força, como flexões, agachamentos, afundos e elevação pélvica. Essas atividades ajudam a desenvolver massa muscular e, consequentemente, aumentam o gasto calórico, uma vez que os músculos demandam mais energia.
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