Natural de Goiânia, a estudante Sarah Borges foi primeira bolsista goianiense a ingressar na Universidade de Harvard, uma das instituições de ensino mais renomadas do planeta. Nos Estados Unidos, ela optou por uma trajetória acadêmica polímata (do grego, aquele que sabe muitas coisas), com graduações em Psicologia e Ciência da Computação. Ao invés de ingressar na Universidade de São Paulo para cursar medicina, na qual ficou em 5º lugar no Enem no ano em que concorreu.

Em entrevista para a revista Crusoé, a estudante goianiense relatou sobre a sua graduação dupla na universidade americana. Borges conta que fez parte de diversos projetos de pesquisa em sua trajetória acadêmica. Ela também relata a oportunidade de realizar um intercâmbio pela Universidade de Oxford, outra entidade de ponta no Reino Unido.

“Foi uma experiência incrível”, frisou a estudante a respeito da estadia na Europa para estudar sobre psicologia clínica, matemática e sociologia. “Acho que essa foi uma das razões porque decidi estudar fora. Lá existem várias oportunidades de você ir para outros países e eu, sabendo do tanto que já apreendi em outro país, então pensei: ‘Ah, poxa, eu vou abraçar essa oportunidade”, disse para a Crusoé, sobre o ingresso no intercambio.

A estudante conta que a decisão inicial de ir para o ensino americano foi motivada pela frustação com o ensino superior brasileiro. Aprovada em medicina na USP e também na Universidade de Brasília (UnB), ela queria mais oportunidades flexibilidade para pesquisa acadêmica. Por isso, ela decidiu explorar novas oportunidades em outro país.

“Acho que existe uma demanda para pessoas sonham grande, com capacidade e que são dedicadas na escola. (…) Eu era muito dedicada na escola, queria fazer coisas grandes, mas não sabia muito o que eu poderia fazer e que vestibular expressar, onde aplicar”, relatou a estudante, que também possui uma irmã gêmea que foi aceita em Harvard.

A descoberta da possibilidade de estudar nos Estados Unidos veio por meio de pesquisas online e do auxílio da BRASA, uma organização de estudantes brasileiros no exterior que oferece mentorias gratuitas. A goianiense se inscreveu para estudar fora e foi aceita em Harvard. Na universidade, ela iniciou a suas duas graduações simultâneas.

Com cerca de um ano para terminar a graduação em Harvard, a estudante já planeja continuar a carreira acadêmica. A ideia é buscar uma instituição nos Estados Unidos ou no Reino Unido para poder continuar a sua pesquisa acadêmica.

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