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Meio Ambiente
Semeia Cerrado conquista 2º lugar no Prêmio Goiás Sustentável e celebra restauração de 600 hectares do Cerrado

Na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quinta-feira, 5, a empresa goiana Semeia Cerrado conquistou o 2º lugar na categoria “Ações pelo Clima” do Prêmio Goiás Sustentável, com o projeto Águas Cerratenses: semear para brotar, uma iniciativa que se destacou por promover a restauração ecológica de 600 hectares de áreas degradadas do Cerrado, por meio do uso de sementes nativas coletadas por comunidades tradicionais.

Promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), o prêmio reconhece práticas ambientais que contribuem para a sustentabilidade e qualidade de vida no estado. A cerimônia foi realizada na quarta-feira, 4, e teve como foco as ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, valorizando projetos que se alinham à conservação de ecossistemas, à redução de emissões de gases de efeito estufa e à promoção da educação ambiental.

Idealizado e executado pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC), em parceria com a Semeia Cerrado e a Associação de Coletores Cerrado de Pé (ACP), o projeto foi inscrito pela própria Semeia Cerrado, que também ficou responsável pela execução técnica. O financiamento foi garantido pelo Fundo Socioambiental CAIXA, e as ações aconteceram entre novembro de 2021 e março de 2025.

Ao longo dos últimos três anos, o projeto atuou de forma integrada, promovendo não apenas a recuperação de áreas degradadas, mas também o fortalecimento da cadeia produtiva de sementes de base comunitária. Nesse sentido, promoveu geração de renda, impulsionou o engajamento social e estimulou ações de sensibilização de proprietários rurais quanto à importância da conservação do bioma. Como resultado, consolidou um modelo que une conhecimento tradicional, ciência e gestão ambiental qualificada.

Para Anabele Gomes, presidente da Rede de Sementes do Cerrado, o reconhecimento simboliza mais do que um prêmio. “O Projeto Águas Cerratenses foi um marco para nós. Conseguimos restaurar 600 hectares de Cerrado, valorizando o conhecimento tradicional e o protagonismo das comunidades locais, que são as verdadeiras guardiãs das sementes nativas. Este prêmio simboliza a força da união entre ciência, tradição, gestão qualificada e cuidado com a natureza”, destacou.

A gestora também fez questão de agradecer o esforço coletivo que tornou a ação possível. “Agradeço a todos e todas que estiveram conosco nessa jornada: coletores, técnicos, parceiros institucionais e a equipe incansável que sonhou e fez acontecer. Seguimos  juntos, com ainda mais motivação, para ampliar a restauração do Cerrado”, enfatizou Anabele.

A coordenadora do projeto, Alba Cordeiro, ressaltou o impacto do trabalho tanto para o bioma quanto para as pessoas envolvidas. Segundo ela, o projeto representou um divisor de águas. “Foi bastante emocionante, porque esse projeto representou um salto muito grande. A gente já tinha as bases para viabilizar a recuperação em larga escala, mas precisávamos desse pulo. Foram 600 hectares restaurados, um volume expressivo de pessoas envolvidas, o que exigiu uma grande capacidade de gestão e inovação. Ao mesmo tempo que foi desafiador, nos fez amadurecer como equipe e nos preparou para os novos desafios da restauração do Cerrado”, disse.

Dentro da categoria “Ações pelo Clima”, à qual o Águas Cerratenses foi submetido, o Prêmio Goiás Sustentável valoriza projetos voltados à conservação de ecossistemas naturais, à redução das emissões de gases de efeito estufa, à utilização de fontes de energia renovável e à implementação de tecnologias sociais que favorecem a adaptação aos impactos das mudanças climáticas. Também são contempladas ações relacionadas à gestão de riscos, educação ambiental e resiliência das comunidades frente aos eventos extremos.

A iniciativa foi planejada de forma a integrar ciência e saberes tradicionais, apostando em uma recuperação ambiental que respeita os ciclos da natureza e o protagonismo das comunidades envolvidas.

Enquanto o mundo celebra o 5 de junho como Dia Mundial do Meio Ambiente, Goiás também se orgulha de projetos como o Águas Cerratenses, que mostram que é possível unir restauração ecológica com desenvolvimento sustentável, inclusão social e geração de renda.

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Goiânia
Mabel diz que irá alterar lei da gestão Rogério que taxa eventos com mais de 10 pessoas em parques

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), afirmou que irá propor alterações à lei que cobra uma taxa para a realização de eventos em parques públicos da capital. A fala de Mabel ocorre após uma família ter uma festa de aniversário interrompida e ser autuada pela Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) no último fim de semana.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Mabel afirmou que a lei é de 2021 e que ele não sabe "quem criou". "Entendo que o parque é lugar de fazer piquenique, passear e tudo mais. Logo não tem cabimento uma família de 10 pessoas ter que pagar uma taxa", disse.

A legislação atual estipula que eventos com mais de 10 pessoas em parques públicos precisam ser autorizados pela Secretaria Municipal de Eficiência (Sefic). Para grandes eventos, com até mil participantes, a solicitação deve ser feita com, no mínimo, 7 dias de antecedência.

Segundo o prefeito, ele irá propor mudanças para que apenas eventos maiores precisem de autorização prévia. "Caso você queira fazer piquenique no parque não tem cabimento ter que pagar uma taxa, Agora para eventos com mais de 30 pessoas será necessário. Então vamos mudar a lei para que as famílias possam se divertir em nossos parques", completou.

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Parlamento
Comissão Mista da Câmara de Goiânia acata relatório com 149 emendas impositivas

A Comissão Mista da Câmara Municipal de Goiânia aprovou relatório que acata 149 emendas impositivas. As mudanças se tratam da destinação de 2% da receita corrente líquida prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) para que os vereadores encaminhem recursos para atender suas bases eleitorais. Após sua apresentação e aprovação, elas devem ser obrigatoriamente atendidas pelo Executivo.

As emendas são referente a Lei de Diretrizes Orcamentárias do exercício de 2025 e haviam sido rejeitadas pela prefeitura. O Paço afirmou que as instituições que deveriam receber as verbas não tinham convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). A justificativa da gestão Mabel era exigência de lei que deixou avigorar na última semana.

Com o fim da lei, os vereadores puderam reapresentar as emendas com a mesma destinação.

Ao Jornal Opção, o vereador Cabo Senna (PRD), presidente da Comissão Mista, afirmou que as emendas rejeitadas pela prefeitura voltam a normalidade. "Com a sanção da lei as emendas rejeitadas poderão ser destinadas aos locais da escolha dos vereadores. Agora, será feito um plano de trabalho que será aprovado pelo vereador e pela prefeitura e as instituições escolhidas serão contempladas", disse.

Senna afirmou, também, que a necessidade de se ter vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS) não existia, mas a Prefeitura acatou portaria do Ministério da Saúde "para sobrepor em cima de uma lei". "Portaria não sobrepõe lei, nunca foi necessário. Temos a necessidade de atender a população e isso está sendo feito através de emendas impositivas. Acreditamos que a Prefeitura irá cumprir a lei", completou.

Emendas de ex-vereadores

Durante a sessão da Comissão, o presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo, afirmou que as emendas de vereadores que as apresentaram em seu último ano do mandato devem ser alteradas. "O próprio vereador que fez a emenda no último ano de mandato e não veio a se reeleger deve fazer as alterações e não nós pares. Ele deve assinar sua mudança de emenda e se responsabilizar pois a modificação tem sua assinatura. Isso cabe ao vereador autor das emendas", disse.

Policarpo afirmou que as alterações de emendas de ex-vereadores por parlamentares desta legislatura é preocupante e que, caso isso ocorra, pode abrir precedentes. O presidente da Casa classificou o movimento como "bizarro" e pediu para que os vereadores tivessem "cuidado com atitudes que vão contra o bom senso do pregado na Câmara". "Não estamos aqui para dizer quem está certo ou errado mas me causa preocupação", afirmou.

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