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A suspensão atinge o frigorífico da JBS em Mozarlândia, Goiás, um dos maiores do grupo

Os principais produtos exportados foram soja e carnes, com participação conjunta acima de 90% do total

Após registrar a maior produção de pluma de sua história, Brasil deve se tornar o principal vendedor da fibra no planeta

Autoridades britânicas reconhecem a excelência dos controles sanitários oficiais brasileiros e isso reposiciona o Brasil no mercado externo

Entre os produtos em destaque, a soja em grão foi o item que gerou maior receita, com US$ 753,5 milhões

Viagem visa estreitar relações com a China após os anos de distanciamento do governo Bolsonaro

Com mais de 117.650 goianos estão trabalhando em atividades diretamente ligadas ao campo expectativa é que a produção gerará em 2023 em Goiás a cifra de 110 bilhões

O crescimento econômico e o fortalecimento das relações com as entidades classistas, empresários, empreendedores, exportadores e importadores são o mote das ações da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás.
Nesta manhã, o titular da pasta, Secretário Joel Sant’Anna Braga Filho recebeu jornalistas no Palácio Pedro Ludovico Teixeira em um momento onde fez um balanço das principais ações da pasta nos últimos quatro anos e também projetou ações que serão realizadas este ano pelo governo do estadual.
Superávit de Realizações
O secretário apresentou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás que mostram que nos últimos quatro anos houveram uma evolução. O Estado cresceu acima da média nacional chegando no 2º trimestre de 2022. Em 2021 os números apresentaram crescimento de 4,4% no segundo trimestre e houve crescimento acima da média nacional em 2020 mesmo com a pandemia da Covid-19.
Neste mesmo período, explica o secretário, Goiás ampliou as relações de comércio exterior nas importações e exportações de produtos e serviços goianos. O Estado chegou a quase dobrar o quantitativo de exportações, em alguns momentos, como em setembro de 2022, quando saltou de US$ 572 milhões para US$ 1,1 bilhão.
“Queremos seguir crescendo nas exportações, pois somente ano passado, Goiás movimentou US$ 14,1 bilhões em exportações. O PIB cresceu mais que o nacional por várias vezes seguidas. Vamos crescer ainda mais. O Governo financiou R$ 267,5 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, em 2022”, enumerou.
Joel de Sant’Anna relembrou que o Estado também estreitou relações com o setor Mineral ao assinar contrato com a Universidade Federal de Goiás e com a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste. Fruto dessa parceria foi o “Mapeamento de Oportunidades de Crescimento do Setor Mineral em Goiás 2022 – 2042” construído para identificar potencialidades, dados jurídicos e de negócios para atrair investidores em mineração. A previsão é de que o setor movimente mais de R$ 30 bilhões em dez anos.
O titular da SIC também destacou que o governo de Goiás criou uma lei que mudou o e-commerce no Estado, permitindo a entrada de grandes redes de distribuição de produtos comercializados digitalmente. Agora, as empresas que eram inviabilizadas de distribuir a partir do Estado, podem começar a enviar produtos daqui. Gigantes do varejo, como a Magazine Luiza, Mercado Livre, Pague Menos e a Hering já sinalizaram que, com a aprovação da lei, vão instalar centros de distribuições em Goiás.
“Com a publicação do decreto do Governo de Goiás, que passa a conceder incentivos fiscais a empresas de e-commerce, a expectativa da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) é de atrair, nos próximos meses, novas empresas para Goiás”, destacou.
Programas e Parcerias
Durante a coletiva o titular da SIC também fez um balanço dos programas e parcerias estabelecidas nos últimos quatro anos pelo estado e prospectou ações que serão realizadas em 2023. Um dos exemplos citados foi o Programa Mercadões do Entorno. O Projeto prevê a construção de um moderno centro comercial de dois pisos, que abrigará pequenos e médios empresários, empreendedores individuais, MEIs e outros em seis cidades: Águas Lindas de Goiás, Valparaíso, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto, Cidade Ocidental e Luziânia.
Em Goiânia, que possui o segundo maior polo de confecção do Brasil, localizado na Região da 44, a SIC lançou o programa Cinturão da Moda, cujo objetivo é impulsionar a economia goiana a partir da integração de confecções do interior do Estado com a região da 44. A expectativa é de geração de 100 mil vagas de emprego a curto prazo, neste projeto que é tocado em parceria com a Associação dos Comerciantes da Região da 44, além das prefeituras municipais.
“Vamos avançar com o Cinturão da Moda, que hoje tem a participação de 30 prefeituras municipais, e foi criado para aquecer o polo de confecções da Região da 44, e gerar emprego e renda. Desde que começamos esse projeto já obtivemos mais de 87 mil carteiras assinadas somente no último ano”, revelou.
Inspirado no projeto Cinturão da Moda, a SIC lançou, em dezembro de 2022, o Programa Cinturão dos Móveis, este voltado ao setor moveleiro da capital. O objetivo da iniciativa é expandir a indústria de móveis, capacitando mão de obra, movimentando a economia e gerando novos postos de trabalho. O Cinturão dos Móveis é um projeto do governo estadual em parceria com o setor empresarial e entidades.

Agro em Dados mostra que Goiás ocupa a quarta posição entre os principais exportadores nacionais do cereal, atrás de Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina

Exportações em Goiás chegaram a US$717,02 milhões, enquanto importações somam US$274 milhões

Um protocolo de intenções foi assinado na quinta-feira, 1º, pelo governador Marcelo Miranda (PMDB) e pelo presidente das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras) e também diretor-executivo da Central Islâmica Brasileira de alimentos Halal (Cibal), Mohamed Hussein El Zoghbi, visando tornar o Estado do Tocantins num grande centro de produção de alimentos voltados para exportação aos países do mundo árabe. O empresário veio ao Tocantins, acompanhado do deputado federal e presidente Grupo Parlamentar Brasil Países Árabes, César Halum (PRB).
Pelo documento assinado, fica instituída a cooperação institucional entre as partes, visualizando o incentivo e a instalação de indústrias no Tocantins, interessadas na produção, no preparo e no processamento de alimentos e produtos destinados ao cumprimento das exigências do Halal. Prevê, ainda, intercâmbio de conhecimento, experiências e informações técnicas, além do desenvolvimento de ações que visem o desenvolvimento conjunto de projetos e programas para incentivar a implantação, no Estado, de indústrias interessadas na produção, no preparo e processamento de produtos destinados ao cumprimento das exigências do Halal.
Segundo o governador, o Tocantins pode ajudar não só no aspecto da segurança alimentar, mas também em outros setores. “O que precisamos é de projetos sustentáveis para montarmos uma agenda positiva. O Tocantins tem potencial para atender a diversos segmentos”, enfatizou Marcelo Miranda, citando a logística rodoviária, ferroviária, hidroviária e o potencial hídrico, que colocam o Tocantins e a região amazônica em condições favoráveis para abastecer o mundo de alimentos.
Mohamed Hussein disse ver com bons olhos essa aproximação com produtores e empresários tocantinenses, uma vez que o Estado tem um grande potencial no que diz respeito à segurança alimentar. “A partir da assinatura desse protocolo de intenções, vamos trabalhar em um programa para apresentarmos o Tocantins no exterior, visando grandes oportunidades de negócios existentes no Estado.”
Mohamed adiantou que os municípios serão envolvidos em um trabalho de prospecção, para identificação das vocações de cada localidade e, posterior, elaboração de um macroprojeto de apresentação do Estado e de suas oportunidades.
César Halum afirmou que o Grupo Parlamentar Brasil Países Árabes despertou para a importância desse segmento do mercado Halal, voltado peara os consumidores muçulmanos, que representam mais de 1 trilhão de pessoas no mundo. Na visão dele, o Tocantins pode ser um dos grandes fornecedores desse mercado. “O Tocantins pode ser, inclusive, um modelo brasileiro a ser seguido”, ressaltou, adiantando ainda que o projeto da Zona Especial de Negócios de Exportação do Tocantins pode facilitar bastante esse processo.