Resultados do marcador: Donald Trump
Presidente americano aproveitou encontro no com o presidente brasileiro para parabenizá-lo pelo aniversário
Presidente norte-americano disse ainda que usará “bastante violência” para resolver a situação em caso de violação do cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em coletiva nesta segunda-feira, 20, que o Hamas será “erradicado” caso não cumpra ou viole o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. O pronunciamento vem após acusações mútuas entre Israel e Hamas sobre o descumprimento do plano de paz.
“Pela primeira vez na história, nós fizemos um acordo com o Hamas para que eles sejam muito bons. E eles vão se comportar. Eles vão ser gentis, e, se não, então, nós vamos erradicá-los, se precisarmos. Eles serão erradicados, e eles sabem disso”, pontuou o presidente dos EUA.
A acusação de Trump sobre Hamas sobre o descumprimento do acordo ocorre depois de Israel afirmar que o grupo não entregou todos os corpos de reféns. Do total de 28, apenas 12 foram entregues, segundo o exército israelenses.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chegou a bloquear a cidade de Rafah, principal passagem de ajuda humanitária para Gaza. Ele afirma que o percurso só será reaberto com a entrega de todos os corpos.
Ainda no pronunciamento, Trump foi enfático ao dizer que a organização palestina é hostil e teceu novas ameaças, alegando que, se o Hamas não se comprometer com o acordo, os EUA agirão com “bastante violência”.
“Este é um grupo violento. Você provavelmente notou nos últimos cem anos. Eles ficaram muito indisciplinados, eles fizeram coisas que não deveriam estar fazendo. E, se eles continuarem fazendo isso, então, nós vamos entrar e resolver isso, e isso vai acontecer muito rapidamente, e bastante violentamente, infelizmente”, afirmou.
Em resposta, o Hamas salientou que há dificuldade em encontrar e retirar os corpos devido aos escombros deixados na Faixa de Gaza.
Leia também: Israel volta a bombardear Gaza após acordo de cessar-fogo e causa 33 mortes
Pentágono afirma que não recebeu solicitação formal a respeito do anúncio do presidente
cientistas vêm pesquisando há décadas quais fatores genéticos ou ambientais podem contribuir para o autismo, mas as causas da maioria dos casos ainda não estão claras
Donald Trump comemora suspensão de Jimmy Kimmel Live! e pede mais punições a humoristas
Autor dos tiros contra Charlie Kirk permanece foragido
FBI e polícia estadual formam força-tarefa para localizar o atirador que matou ativista conservador
O senador é empresário, dono de shoppings em Goiânia e Anápolis e da Construtora Orca. O que explica jogar contra os interesses do Brasil e a favor dos Estados Unidos?
Anúncio aconteceu em transmissão ao vivo no canal oficial da Casa Branca, ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino
Trata-se da única oportunidade de negociação formal com os EUA
Segundo documento, país pode registrar perdas de até US$ 40,4 bilhões em um ano, o que representaria uma redução de 1,8 ponto percentual do PIB
Impacto da tarifa atinge cadeia da carne bovina e setor sucroenergético em Goiás
O presidente Donald Trump não entrou em seu segundo mandato com o objetivo de governar os Estados Unidos, e sim de se vingar dos que ele acusa de ter o perseguido, no caso, tudo e todos. Pode parecer uma manifestação de quem enxerga o mandatário como o grande vilão da humanidade, mas não se trata de uma visão enviesada nesse sentido. O republicano ataca tudo e todos como se a dinâmica do mundo fosse reduzida aos velhos hábitos intervencionistas de ser contra ou favor de algo que ele aprecia, ou que ele acha importante.
Não que os norte-americanos tenham vivido uma lógica muito diferente nessas últimas décadas, mas deve-se acentuar que o intervencionismo, seja ele externo ou interno, estava super fora de moda, até entre próprios governos tidos como socialistas e comunistas de hoje em dia. O fato é que a figura do Estado, em muitos aspectos, perdeu sua relevância até entre os veneradores da religião estatal. No sentido que, aos poucos, e gradativamente, o intervencionismo foi bastante reduzido se compararmos com os regimes extremos do século XX, claro.
Não se deve compreender isso de forma radical. Não é que o Estado não exerceu funções desde o fim da União Soviética, em 1991, um marco de um ciclo do estatismo mais rígido. E, nem mesmo, deve-se entender o período citado como o fim das autocracias no mundo, somente que, naquele momento, se encerrou um forte ciclo de intervenções.
No entanto, com o retorno de Trump ao Poder, o nacionalismo retornou com força, e com um elemento que poucos estão comentando: o incentivo às outras nações a se comportarem da mesma forma. Nesse sentido, se os americanos são conhecidos por lançar tendências ao mundo, relançou uma que há muito o mundo havia se esquecido, de uma forma geral,, ao menos uns 35 anos.
E o motivo, é mais simples do que se parece: ele quer se vingar pela eleição presidencial que perdeu, dos processos judiciais que respondeu e da retaliação midiática que sucedeu desses episódios. Principalmente dos que ele julga ter colaborado para o resultado, que elevou o democrata Joe Biden a líder do país: seja nação, instituição, grupo de pessoas ou indivíduos isolados.
Leia também:
EUA vai exigir caução de até US$ 15 mil para vistos de turismo e negócios
Suíços já estavam preocupados desde abril, quando Trump anunciou a intenção de aplicar uma tarifa recíproca de 31%
Sigla virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais brasileiras nesta semana
